MUROS E CONDOMÍNIOS FECHADOS
REESTRUTURAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v6n9p22-35Palabras clave:
Segregação social, padrões de diferenciação, separação, cidadeResumen
Este artigo analisa a reestruturação da cidade do Rio de Janeiro refletindo sobre a lógica da desigualdade capitalista que se materializa em muros que separam pessoas e a emergência dos condomínios. Identificamos que estas alterações espaciais modificam expressivamente a vida pública e o espaço público que se expressa no surgimento destes condomínios fechados/exclusivos, provocam mudanças no espaço urbano e causam grande separação entre grupos sociais confinados a espaços homogêneos. Existem neste período de reestruturação fronteiras rígidas (i)materiais e que fragmentam os espaços que costumavam ser públicos e, a partir destes empreendimentos, servem para manter os grupos sociais separados que alteram as formas de ver e viver a cidade. O artigo analisa estas questões a partir de uma discussão sobre o conceito de reestruturação e os discursos que envolvem a criação dos muros e dos condomínios fechados na cidade do Rio de Janeiro.
Citas
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