MUROS E CONDOMÍNIOS FECHADOS

REESTRUTURAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Auteurs-es

  • Filipe Gomes Paulo UFRJ

DOI :

https://doi.org/10.20873/rtg.v6n9p22-35

Mots-clés :

Segregação social, padrões de diferenciação, separação, cidade

Résumé

Este artigo analisa a reestruturação da cidade do Rio de Janeiro refletindo sobre a lógica da desigualdade capitalista que se materializa em muros que separam pessoas e a emergência dos condomínios. Identificamos que estas alterações espaciais modificam expressivamente a vida pública e o espaço público que se expressa no surgimento destes condomínios fechados/exclusivos, provocam mudanças no espaço urbano e causam grande separação entre grupos sociais confinados a espaços homogêneos. Existem neste período de reestruturação fronteiras rígidas (i)materiais e que fragmentam os espaços que costumavam ser públicos e, a partir destes empreendimentos, servem para manter os grupos sociais separados que alteram as formas de ver e viver a cidade. O artigo analisa estas questões a partir de uma discussão sobre o conceito de reestruturação e os discursos que envolvem a criação dos muros e dos condomínios fechados na cidade do Rio de Janeiro.

Références

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SOJA, Edward. W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1993, 223 p.

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Publié-e

2017-02-11

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PAULO, Filipe Gomes. MUROS E CONDOMÍNIOS FECHADOS: REESTRUTURAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Journal de géographie Tocantinense, [S. l.], v. 6, n. 9, p. 22–35, 2017. DOI: 10.20873/rtg.v6n9p22-35. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/3032. Acesso em: 21 nov. 2024.