“AVANCE UMA CASA” JOGOS DE TABULEIRO COMO LINGUAGEM PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.70860/rtg.v14i32.19363

Mots-clés :

Práxis, Ensino geográfico, Linguagem, Espaço Geográfico, Jogos Educativos

Résumé

Este artigo aborda os jogos de tabuleiro enquanto linguagem para o ensino de Geografia no cotidiano escolar, cujo intuito é o de aperfeiçoar a perspectiva dos estudantes sobre o conceito de lugar-território através do panorama geográfico. Cada jogo de tabuleiro é um desafio criativo, imaginativo e lúdico, que pode identificar e aprimorar a percepção geográfica por meio de estratégias, relações de poder, imaginação de cenários e imersão. A linguagem de jogos abrange a representação de lugares, em que se pode trabalhar a imaginação e representar diferentes percepções de mundo, tornando-se uma linguagem facilitadora para as aulas se aplicada com a intenção de perceber o espaço geográfico. Por isso, este trabalho busca compreender, por meio da relação teoria e prática, práxis, da análise bibliográfica e da pesquisa qualitativa, como o processo de ensino-aprendizagem apoiado em jogos de tabuleiro como a linguagem de jogos pode se tornar fundamental para melhorar a comunicação entre professor e estudantes, fortalecendo a compreensão do que é geográfico no seu cotidiano.

Bibliographies de l'auteur-e

Caroline Costa Prado, Universidade Federal de Goiás

Formada em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), no Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), em 2021, possui mestrado acadêmico em Geografia, com foco em ensino-aprendizagem na área. É integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Ensino e Ambiente (NúcleoGEA) e do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Geográfica (LEPEG) do IESA/UFG, onde desenvolve pesquisas relacionadas ao uso de jogos educacionais como linguagem para o ensino de Geografia. Atuou como monitora no LEPEG de 2017 a 2024, dedicando-se ao desenvolvimento de jogos materiais voltados para o ensino e explorando suas potencialidades pedagógicas. Além disso, participa da comunidade de desenvolvedores de jogos em Goiás e lidera o GJM-GO (Grupo de Criadores de Jogos Materiais de Goiás).

Adriana Olívia Alves, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação (licenciatura - 2000 e bacharelado-2001) em Geografia pela Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente. Mestrado (2004) em Geografia com ênfase em Planejamento Ambiental Urbano em bacias hidrográficas e Doutorado (2010) em Geografia com ênfase em Ensino de Geografia e Geomorfologia na mesma instituição. Realizou estágio-doutoral (2008-2009) na Université Le Mirail em Toulouse-França. Desde 2010 é professora adjunta nos cursos de graduação e pós-graduação em Geografia no Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiânia. É coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ensino em Ambiente (Núcleo GEA) registrado no CNPq, no Lepeg. Co-coordena o fascículo de Cerrado na Repec (Rede Pesquisa de Ensino e Cidade) no interior do Núcleo GEA. É membro do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Educação Geográfica (NEPEG) registrado no CNPq. Foi coordenadora do Pibid/Subprojeto Geografia nas edições 2017/2018, 2018/2020 e coordena a edição atual 2020/2023 na UFG. Foi coordenadora do curso de licenciatura em Geografia no período de 2017/2019. Os principais temas de pesquisas são: Formação de Professores em Geografia, Metodologia de Ensino de Geografia, Didática do Ensino de Geografia, Ensino de Geografia nos Anos Iniciais, Ensino de Geografia e componentes físicos naturais, com ênfase em relevo e clima.

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Os textos devem ser apresentados com extensão mínima de 12 e máxima de 30 páginas, com 30 linhas, em espaçamento 1,5, formato A-4, utilizando-se a fonte Calibri, tamanho 12.

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Publié-e

2025-08-08

Comment citer

PRADO, Caroline Costa; ALVES, Adriana Olívia. “AVANCE UMA CASA” JOGOS DE TABULEIRO COMO LINGUAGEM PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA. Journal de géographie Tocantinense, [S. l.], v. 14, n. 33, p. 214–237, 2025. DOI: 10.70860/rtg.v14i32.19363. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/19363. Acesso em: 18 août. 2025.