ANÁLISE DE IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DA EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO NO TOCANTINS:
O CASO DO PRODOESTE
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v7n12p157-174Palavras-chave:
socioambiental; agronegócio, capitalismoResumo
Análise do componente ambiental de projeto de expansão agrícola no Estado do Tocantins, denominado de PRODOESTE – Programa de Desenvolvimento do Oeste do Tocantins. Pôde-se verificar que a expansão da fronteira agrícola avança pari passu com o desflorestamento. Contudo, as intenções de proteção ambiental e preservação da natureza propaladas pelo PRODOESTE podem não ser suficientes para se contrapor ao processo de expansão do capital agrário, ao mesmo tempo em que, a necessidade de novas áreas agriculturáveis pressiona no sentido de ampliar o desflorestamento e ao mesmo tempo coibir políticas de recuperação das áreas já degradadas com reflorestamento. Em síntese, tem-se que os efeitos perversos do capitalismo periférico incluem a degradação da natureza; a posição subalterna do capitalismo agrário no contexto internacional e a marginalização do campesinato. O fator básico que explica essa condição reside na constatação de que numa economia periférica a produção tende a ser uma extensão das economias centrais que drenam riquezas, inexistindo uma conexão objetiva com a economia local. E, deste modo tem-se que: tudo se passa no local, mas o circuito do capital é global.
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