XICOTÉNCATL (1826) NO POLISSISTEMA LATINO-AMERICANO E A SUA TRADUÇÃO
UMA REFLEXÃO POSSÍVEL DO ENTRE-LUGAR E A DESCONSTRUÇÃO DE HERNÁN CORTÉS
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p46-67Palavras-chave:
Xicoténcatl (1826), primeiro romance histórico latino-americano, literatura hispano-americana, estudos da tradução, polissistemas, tradução literáriaResumo
Este artigo toma a tradução ao português brasileiro de Xicoténcatl (1826) para exemplificar a teoria dos polissistemas (EVEN-ZOHAR, 1978) nos estudos da tradução. Sublinha-se como a ressignificação da personagem Hernán Cortés na diegese permite a (des)construção de certos saberes (SOUSA SANTOS, 2010; QUIJANO, 2014), tensionando um dado constructo imposto pela linhagem historiográfica rankeana e motivando os intelectuais no entre-lugar do discurso latino-americano (SANTIAGO, 2000). Estão circunscritas à nossa análise as recentes discussões sobre as fases e modalidades do romance histórico (FLECK, 2017), ademais de elaborações para pensar na ficção histórica no contexto latino-americano (WEINHARDT, 2011), (CERDEIRA, 2019), entre outros.
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