MAR PARAGUAYO

O EXPERIMENTALISMO LINGUÍSTICO NAS FRONTEIRAS DA DESCOLONIZAÇÃO

Autores

  • Nádia Nelziza Lovera de Florentino Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p210-223

Palavras-chave:

Mar paraguayo; experimentalismo linguístico; descolonização.

Resumo

Estruturado a partir de um relato híbrido que se estabelece nas fronteiras entre os gêneros, entre as línguas e entre as culturas, Mar paraguayo se constitui como um romance ímpar, capaz de instigar reflexões de diversas naturezas. Nessa perspectiva, este trabalho se propõe a articular o hibridismo, a devoração cultural antropofágica observadas no romance a um movimento em direção à descolonização à libertação das imposições do colonialismo e do neocolonialismo e das estruturas discursivas do poder. São utilizadas as conceituações de Santiago (2000) e Mignolo (2003), além de outros teóricos dos estudos literários e culturais para em um primeiro momento demonstrar o trânsito entre as fronteiras presentes desde o título do romance e posteriormente relacionar esse trânsito a uma via de descolonização e bilinguajamento. Por fim, o trabalho evidencia o labor artístico com a linguagem presente no romance e que revela a representação do ser fronteiriço e seu discurso sem fronteiras que questiona a tradição e as gramáticas, o colonialismo e o neocolonialismo.

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Biografia do Autor

Nádia Nelziza Lovera de Florentino, Universidade Federal de Rondônia

Mestre em Estudos Literários pela UFMS, doutora em Letras pela UNESP, docente do Departamento de Línguas Estrangeiras e do Mestrado Acadêmico em Letras da Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Membro do Grupo de Estudos Linguísticos, Literários e Socioculturais – GELLSO (CNPq). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7088-373X

Referências

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Publicado

2022-01-11

Como Citar

Lovera de Florentino, N. N. (2022). MAR PARAGUAYO: O EXPERIMENTALISMO LINGUÍSTICO NAS FRONTEIRAS DA DESCOLONIZAÇÃO. EntreLetras, 12(3), 210–223. https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p210-223