“NINGUÉM MANDA O PAI DELA SER UM BAITA DE UM HIPÓCRITA”: A CONSTRUÇÃO DE REPREENSÃO “NINGUÉM MANDA X” ATRAVÉS DE UMA ABORDAGEM SOCIOCOGNITIVA EM SITES INFORMAIS

Mariana Reis Rachid; Gabriela da Silva Pires

doi:10.70860/ufnt.entreletras.e19542

Autores

Mariana Reis Rachid Universidade Federal de Viçosa https://orcid.org/0009-0009-0738-264X
Gabriela da Silva Pires Universidade Federal de Viçosa https://orcid.org/0000-0003-4292-2700

DOI:

https://doi.org/10.70860/ufnt.entreletras.e19542

Palavras-chave:

linguística cognitiva, construção gramatical, repreensão

Resumo

Este trabalho investiga a construção de repreensão “Ninguém manda X”, em que X é um sintagma oracional com verbo no infinitivo. Fundamentado na Gramática de Construções (Goldberg, 1995; Pinheiro, 2016) e Avaliatividade (Vian Jr, 2009), analisa de forma empírica 35 ocorrências extraídas dos sites Blogspot e Wordpress. Os objetivos incluem: descrever a configuração sintática; mapear os alvos; e discutir avaliações. A configuração sintática mais comum é “Ninguém manda + VInf ligação + predicativo” (22,85%), predominando repreensões ao gênero masculino. O Julgamento de Capacidade Negativa prevaleceu, confirmando a desaprovação. A construção opera como recurso não composicional para repreensão no Português Brasileiro.

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Biografia do Autor

Mariana Reis Rachid, Universidade Federal de Viçosa

Graduada em Letras pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Professora da Educação Básica.

Gabriela da Silva Pires, Universidade Federal de Viçosa

Professora Adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal de Viçosa. Tem doutorado (2016) e mestrado (2011) em Linguística pela Universidade Federal de Juiz de Fora, na linha de pesquisa de Linguística Cognitiva. Na UFV, atua no ensino de língua materna, estudos linguísticos e sintaxe. Tem desenvolvido pesquisas em Gramática das Construções, com enfoque em construções concessivas e de repreensão em Português Brasileiro.

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