EXPERIÊNCIA, AUTORIDADE E CONSCIÊNCIA CRÍTICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GRADUAÇÃO EM LETRAS/LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2019v10n2p481Palavras-chave:
professor, literatura, experiência, autoridade, consciência críticaResumo
Educar é produzir e estimular o amadurecimento da consciência crítica do sujeito, um ato de/em pensamento. Pensar é ser capaz de desenvolver e de explicitar nossas experiências formais e informais. Hoje, além da pobreza dessas experiências, há também o empobrecimento do repertório literário, imagético, cultural e linguístico do sujeito. No entanto, a referência a esse empobrecimento não exclui os produtos da indústria cultural de uma visada crítica, nem de sua leitura; é preciso incluí-los como partícipes de uma tradição/traição. Nos cursos de graduação em Letras, os professores de literatura deveríamos mostrar a ruptura entre o que segue no ensino universitário e o que está posto no cotidiano dos sujeitos e na educação básica. Para isso, é preciso pensar conceitual e relacionalmente três categorias: experiência, autoridade e consciência crítica, perpassadas pelo texto literário como expressão estética.
Downloads
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi e Ivone Castilho Benedetti. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
ADORNO, Theodor W. Educação – para quê? In: _______. Educação e emancipação. Trad. Wolgang Leo Maar. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. p. 139-168.
ARENDT, Hannah. Que é autoridade? In: _______. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa de Andrade. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. p. 127-187.
BAJOUR, Cecilia. Ouvir nas entrelinhas: o valor da escuta nas práticas de leitura. Trad. Alexandre Morales. São Paulo: Pulo do Gato, 2012.
BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza. In: ________. Magia e técnica, arte política. Trad. Sergio Paulo Rouanet. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. p. 114- 119.
CASTELLO, Luis A.; MÁRSICO, Claudia T. Oculto nas palavras: dicionário etimológico para ensinar e aprender. Trad. Ingrid Müller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, 2016.
GRANDE DICIONÁRIO. Língua Portuguesa. Acordo Ortográfico. Porto: Porto Ed., 2010.
KAFKA, Franz. A metamorfose. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação - Episódios de racismo cotidiano. Trad. Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
MATOS, Ricardo Hage de. Estética. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Dicionário em construção: interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2001. p. 55-58.
ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa. 21. ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1980.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SOUKI, Nádia. Da crise da autoridade ao mundo invertido. In: MORAES, Eduardo Jardim de; BIGNOTTO, Newton (Orgs.). Hannah Arendt: diálogos, reflexões, memórias. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. p. 124-135. (Humanitas).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.