UM UMA VIAGEM DE CAMPO COM OS POVOS MARISQUEIROS E PESCADORES NA VILA DE AJURUTEUA, BRAGANÇA, PARÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v13i29.19204Palavras-chave:
Povos marisqueiros,, Territórios de pesca marítimas, Manguezais, Área de TransiçãoResumo
Este ensaio trata-se de uma observação in lócus feita por meio de um trabalho de campo em Bragança, no estado do Pará. A atividade de campo tem suas particularidades e buscou-se por meio de uma leitura sobre os povos amazônidas um estudo sobre suas paisagens e seus territórios, com foco principalmente no modo de vida dos marisqueiros e pescadores de Ajuruteua. A forma de fazer a pesquisa foi por descrição de campo orientada sobre as categorias do território e territorialidades. Os procedimentos se deram pelo uso da fotografia, da entrevista e de travessias com os catadores de caranguejos nos manguezais. O mundo dos sujeitos nos transparece litígios pelo território de posse dos locais de residências e de trabalho. A vila sob demanda de empreendimentos turísticos, com pessoas que lá não habitam, tornam-a um local dormitório, que se contrapõe a vila dos Pescadores que sem a infraestrutura, os moradores sobrevivem em palafitas, desprovidos de equipamentos básicos como postos de saúde. O conflito do território também é pelo espaço aquático, e as empresas de pescados disputam com pequenos jangadeiros, pescadores e marisqueiros os melhores locais de pescarias.
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