MERCADOS PÚBLICOS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL
UM ESTUDO DA CIDADE DE GOIÂNIA-GO
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v10n22p14-35Schlagworte:
Espaço Público, Mercado Público, Patrimônio CulturalAbstract
O conceito de mercado público como suporte de preservação de patrimônio cultural revela que os espaços destinados a gerar economia, subsistência e socialização, produzindo também cultura, geram por sua vez a historicidade e revelam os modos como as pessoas fazem ou criam objetos, artefatos, músicas, comidas, entre outros elementos que caracterizam a identidade cultural de determinado lugar. Este trabalho tem por objetivo realizar uma análise documental histórica, no sentido de abordar a história do surgimento dos mercados públicos na cidade de Goiânia, considerando que esses espaços são partes vivas da cultura e da história da comunidade, sobretudo com uma função socioeconômica para a sociedade, e que precisam de políticas voltadas para a preservação desses patrimônios culturais. Metodologicamente, fez-se necessária uma análise documental histórica, tendo como fontes arquivos públicos de Órgãos da Prefeitura de Goiânia e do IPHAN/DF, e a revisão bibliográfica de diferentes temas: Mercado público, Marcha para Oeste, fundação de Goiânia, feiras e patrimônio cultural, entre outros. Buscou-se, desse modo, contribuir para a discussão de políticas públicas que implementem ações de valorização dos mercados e a continuidade das atividades, oferecendo condições de trabalho para os permissionários que dele tiram seu sustento.
Literaturhinweise
ALMEIDA, Maria G.; ARAÚJO, Márcia de. Núcleo Pioneiro de Goiânia: um patrimônio intelegível? X EREGEO Simpósio Regional de Geografia. Abordagens Geográficas do Cerrado: paisagens e diversidades. Catalão (GO), 06 a 09 de setembro de 2007. Campus Catalão. Universidade Federal de Goiás. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/215/o/Araujo_marcia_n_cleo_pioneiro.pdf. Acesso em 21/08/2021, às 14:47.
BISPO, Raphael.Selecionar, disputar e conservar: práticas de comunicação social e constituição da memória nacional pelo Iphan. Revista CPC, São Paulo, n.11, p. 33-59, nov. 2010/abr.2011. Disponível em:http://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/15671. Acesso em: 21 mai.2018.
BRITO, Karine Ferreira. “Quinto do Ouro”. Disponível em:https://www.infoescola.com/brasil-colonia/quinto-do-ouro/. Acesso em: 11 set. 2018.
DISTRITO FEDERAL. IPHAN. Dossiê 9. Feira de Caruaru. Brasília, 2009. II6 p. : il. Color. 25 cm.
GOIÁS. Gerência de Patrimônio Artístico e Cultural da Secretaria Municipal de Cultura / Prefeitura de Goiânia. s/r. Goiânia, 1936.
GOIÁS. Prefeitura Municipal. Assessoria Especial de Cultura. Memória cultural: ensaios da história de um povo. Goiânia, 1985. 368p. : Il.
IPHAN. Portaria nº 200, de 18 de maio de 2016. BAE – Boletim Administrativo Eletrônico do IPHAN nº 1172 – Edição Semanal de 20/05/2016. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/portaria_n_200_de_15_de_maio_de_2016.pdf. Acesso no dia 20/08/2021, às 21:58.
IPHAN. Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. MISC/2003/CLT/CH/14. 17 páginas. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/ConvencaoSalvaguarda.pdf. Acesso no dia 20/08/2021, às 23:12.
IPHAN. Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (Brasil). Educação Patrimonial: inventários participativos: manual de aplicação / Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional; texto: Sônia Regina Rampim Florêncio et. al. – Brasília-DF, 2016. 134 p.: il. Color.; 21 cm.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. Disponível em: file:///D:/Downloads/cultura_um%20conceito%20antropol%C3%B3gico.pdf. Acesso em: 11 set. 2018.
PALACIN, Luiz. Goiás 1722-1822. 2ª Ed. Goiânia, Oriente, 1976. 224p.
PEREIRA, Eliane M. C. M. O Estado Novo e a Marcha para Oeste. História Revista, 2(I),p. 113-129, jan./jun. 1997. Disponível em:https://www.revistas.ufg.br/historia/article/view/ 17483. Acesso em: 17 out. 2018.
PINTAUDI, Silvana Maria. Os Mercados Públicos: Metamorfoses de um Espaço na História Urbana. CIDADES, v. 3, n. 5, 2006, p. 81-100. Disponível em:http://revista.fct.unesp.br/index.php/revistacidades/article/view/505/537.Acesso em: 29 out. 2018.
VIDAL E SOUZA, Candice. A pátria geográfica: sertão e litoral no pensamento social brasileiro / Candice Vidal e Souza.Goiânia: Ed. da UFG, 1997. 171p.
REBELLO, Alexandra X. P. Revitalização do Mercado Central de Goiânia. Alexandra X. C. Rebello. Goiânia, 2006. 97 p.
SILVA, Jossandro A. da. Uma análise sócio-espacial do mercado público do Bairro da Torre – João Pessoa, PB. 2014. 59p. : il. Monografia (Bacharelado em Geografia) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2014.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Revista Tocantinense de Geografia vergütet keinen Autor für die Veröffentlichung seiner Texte. Der Inhalt der in dieser Zeitschrift veröffentlichten Texte liegt in der Verantwortung der Autoren.