HIDRELETRICIDADE E DES-RE-TERRITORIALIZAÇÃO

UMA ANÁLISE A PARTIR NO REASSENTAMENTO MIRINDIBA LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA-TO

Autor/innen

  • Alisson Almeida Santos Universidade Federal do Tocantins
  • Airton Sieben Universidade Federal do Tocantins
  • Alisson Almeida dos Santos Universidade de Brasília
  • Airton Sieben Universidade Federal do Norte do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v3n4p01-10

Schlagworte:

Des-re-territorialização, Hidrelétricas, População tradicional.

Abstract

O presente trabalho é fruto de uma aula de campo da disciplina “Geografia da População” do curso de graduação em Geografia da Universidade Federal do Tocantins/UFT, Campus Universitário de Araguaína. Desenvolvemos neste artigo uma discussão acerca da atual política energética brasileira e seu poder desterritorializador. Posto isto, temos como estudo de caso a desterritorialização da população que residia na Ilha de São José, município Babaçulândia-TO que por consequência da construção da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE), viu-se obrigada a reterritorializar-se (parte da população) no reassentamento Mirindiba localizado no município de Araguaína-TO. Trouxemos à discussão conceitos intrinsecamente ligados ao estudo de caso, como os conceitos de território, des-re-territorialização e comunidades/populações tradicionais. Este artigo tem como objetivo evidenciar as contrapartidas sociais geradas a partir da construção da Usina Hidrelétrica de Estreito/UHE, tais como a desterritorialização e a perda da identidade e do enraizamento da população da Ilha de São José que atualmente vive no reassentamento Mirindiba.

Autor/innen-Biografien

Airton Sieben, Universidade Federal do Tocantins

Professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), desde o ano de 2004. Doutor em Geografia, pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU, 2012). Especialista e mestre em Geomática, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM - 2003 e 2004, respectivamente). Graduado em Geografia (Licenciatura Plena e Bacharelado, 2000 e 2004, respectivamente), pela UFSM. Tem experiência na área de Geografia com ênfase em Território, População e Cartografia.

Alisson Almeida dos Santos, Universidade de Brasília

Possui Mestrado em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) da Universidade Federal do Tocantins, campus de Porto Nacional; Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social pela Universidade Federal do Tocantins (UFT); e, Graduação em Geografia (Licenciatura) pela mesma instituição, campus de Araguaína. Atualmente é Doutorando em Geografia pela Universidade de Brasília - UnB. É membro do Grupo de Estudos Agrários e Direitos Humanos (GEADH/UFT) e do Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários (NURBA/UFT). Tem experiência em Geografia, com ênfase em geografia agrária e cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: território, territorialidade, educação escolar indígena e educação em Direitos Humanos.

Airton Sieben, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Doutor e Pós-doutor em Geografia, pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU, 2012 e 2015, respectivamente). Mestre em Geomática (Engenharia Agrícola), pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 2004). Graduado em Geografia (licenciatura e bacharelado, 2000 e 2004, respectivamente), pela UFSM. Professor associado da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Professor da UFT desde o ano de 2004 e do Programa de Pós-graduação Mestrado Interdisciplinar em Estudos de Cultura e Território (PPGCulT), desde 2015. Participa em grupos de pesquisa e consultor de revistas científicas. Tem experiência em Educação e Geografia com ênfase em território, população, cartografia e tecnologias. Reitor Pró-Tempore da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT, Portaria n° 577, de 07/07/2020).

Literaturhinweise

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Veröffentlicht

2014-10-15

Zitationsvorschlag

SANTOS, Alisson Almeida; SIEBEN, Airton; SANTOS, Alisson Almeida dos; SIEBEN, Airton. HIDRELETRICIDADE E DES-RE-TERRITORIALIZAÇÃO: UMA ANÁLISE A PARTIR NO REASSENTAMENTO MIRINDIBA LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA-TO. Tocantinense Journal of Geography, [S. l.], v. 3, n. 4, p. 01–10, 2014. DOI: 10.20873/rtg.v3n4p01-10. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/764. Acesso em: 22 nov. 2024.