O SETOR PORTUÁRIO DO ESTADO DE SERGIPE

Logística, fluxos de cargas e dificuldades de modernização

Autores/as

  • Ronald dos Santos Pereira Universidade Federal de Sergipe
  • Nelson Fernandes Felipe Junior Universidade Federal da Integração Latino-Americana

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v10n22p91-114

Palabras clave:

Setor Portuário, Logística, Fluxos, Cargas, Gargalos

Resumen

Os portos e os terminais privados são importantes “portas” de entrada e saída de mercadorias no território brasileiro, caracterizando-se pela existência de redes e fluxos no espaço. O transporte marítimo contribui com a circulação de produtos no território brasileiro (cabotagem) e articula o Brasil a outros países (longo curso), sendo importante para as redes, os fluxos, as interações espaciais e o desenvolvimento econômico. O objetivo deste artigo é analisar o setor portuário do estado de Sergipe, com destaque às importações e exportações, às modernizações, à intermodalidade e aos gargalos existentes. A dinâmica portuária sergipana e, especialmente do Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), é menos intensa quando se compara a outros portos e terminais do Nordeste e do Brasil. O setor portuário e marítimo é imprescindível para o desenvolvimento econômico, porém os insuficientes investimentos públicos e privados e o modelo de concessão liberal prejudicam a economia de Sergipe. O setor portuário desse estado carece de inovações e ampliação, e apresenta pontos de estrangulamento que prejudicam o efeito multiplicador interno, a demanda efetiva e a geração de empregos e renda. Os procedimentos metodológicos utilizados são: pesquisa bibliográfica referente à temática, trabalho de campo para verificar as infraestruturas e os gargalos existentes, entrevistas aos responsáveis por diversos órgãos e coleta de dados. O Terminal Marítimo Inácio Barbosa/SE possue equipamentos obsoletos que limitam o crescimento e a diversificação das mercadorias movimentadas. Como consequência, o terminal perde cargas para outros complexos mais modernos da região Nordeste, como Salvador/BA, Suape/PE e Pecém/CE. 

Biografía del autor/a

Ronald dos Santos Pereira, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Geografia Bacharelado (2016) pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus de São Cristóvão. Faz parte do Núcleo de Estudos sobre Transportes (NETRANS), situado na Universidade Federal da Integração Latino-americana - UNILA/PR e do Grupo de Estudos em Desenvolvimento Regional e Infraestruturas (GEDRI), localizado na Universidade Federal de Santa Catarina. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO - da Universidade Federal de Sergipe.

Nelson Fernandes Felipe Junior, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Possui graduação em Geografia (2005) (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), campus de Presidente Prudente. É mestre (2008) e doutor (2012) pela mesma instituição, com a tese sobre transporte marítimo e portos no Brasil. Tem experiência na área de Geografia Econômica, Geografia da Circulação, Transportes e Logística e Desenvolvimento Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: transportes, infraestruturas, circulação, logística e desenvolvimento. Atualmente, é docente da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território (ILATIT), e do Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina (PPGICAL). Pesquisador do Grupo de Estudos em Desenvolvimento Regional e Infraestruturas (GEDRI), do Laboratório de Estudos sobre Circulação, Transporte e Logística (LABCIT), do Grupo de Pesquisa Fluxos: Fronteira, Território e Poder, e coordenador do Núcleo de Estudos sobre Transportes (NETRANS).

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Publicado

2021-11-17

Cómo citar

PEREIRA, Ronald dos Santos; FELIPE JUNIOR, Nelson Fernandes. O SETOR PORTUÁRIO DO ESTADO DE SERGIPE: Logística, fluxos de cargas e dificuldades de modernização. Revista Tocantinense de Geografía, [S. l.], v. 10, n. 22, p. 91–114, 2021. DOI: 10.20873/rtg.v10n22p91-114. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/12547. Acesso em: 24 nov. 2024.