UN TERRITORIO MARCADO POR LA VIOLENCIA

LA MASACRE DE 1940 Y LA RESISTENCIA TERRITORIAL DE LOS INDIOS KRAHÔ EN EL NORESTE DEL ESTADO DE TOCANTINS

Autores/as

  • Elizeu Ribeiro Lira Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v12i28.16655

Palabras clave:

Território Krahô, aldeias Krahô, povos indígenas

Resumen

Este trabajo es un estudio basado en la materialidad histórica de los hechos, sobre la destrucción de los territorios de la nación indígena Krahô. También forma parte de un conjunto de ensayos resultantes de debates entre estudiantes de la Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Tocantins (Sede Porto Nacional). En la búsqueda de analizar los procesos de violencia contra los indios Krahô en la defensa de su territorio, se constató que la masacre de 1940 representa la centralidad de la cuestión. Las relaciones sociales establecidas entre indígenas y campesinos se infirieron del acceso a archivos y bibliografía sobre el tema, además del trabajo de campo. Las relaciones conflictivas mantenidas entre los Krahô y el Frente de Expansión Pastoral, con el consentimiento del Estado y de la Iglesia, resultaron en la destrucción del territorio tradicional (cosmológicamente infinito) en el sur de Maranhão, y en la demarcación de un nuevo territorio confinado, territorio finito y discontinuo en el municipio de Itacajá, noreste del estado de Tocantins.

Biografía del autor/a

Elizeu Ribeiro Lira, Universidade Federal do Tocantins

Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP. P. P. SP. (2004). Pós Doutor em Desenvolvimento Territorial pelo IPPUR/UFRJ.( 2016 ) Mestre em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP. P. P. SP (1995). Especialista em Educação Brasileira/ Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal de Goiás UFG (1992) Graduado em Geografia pelo Centro Universitário de Brasília (1987) . Coordenador do Mestrado em Geografia da Universidade Federal do Tocantins Campus de Porto Nacional.(2011 a 2014) Coordenador do Grupo de Pesquisa NURBA/UFT/CNPq ( Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários ). Diretor e membro do conselho editorial da Revista Produção Acadêmica impresso (ISSN-1809-2756 e Revista Produção Acadêmica II ( on-line, 2448-2757); Revista do Laboratório de Geografia Agrária da USP (ISSN -1808-1150); Campo Território ( 1809-6271); Tocantinense de Geografia (2317-9430); Atualmente é Professor Associado III no Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins Campus de Porto Nacional -TO, Professor Permanente do Mestrado em Geografia na UFT campus de Porto Nacional -TO. Músico popular e crítico literário Possui experiência na área de Geografia humana, com ênfase em Geografia Agrária ,Urbana , Regional e do Território, atuando principalmente nos seguintes temas: a questão agrária, ensino de geografia, movimentos sociais no campo e na cidade, território e territórios indígenas, cidade, produção do espaço urbano,e comunidades tradicionais.

Citas

ABREU, J. Capistrano de. Caminhos Antigos e Povoamento do Brasil. RJ. Liv. Briguiet. 1930.

ALENCASTRE, José Martins Pereira de. Anais da Província de Goiás – 1863. Brasília: Gráfica Ipiranga, S/D.

ANDRADE, Manoel Correia de. A questão do Território no Brasil. PE.: Hucitec, 1995.

ARNAUD, Expedito. Aspectos da Legislação sobre os Índios do Brasil. Public.

Avulsas nº 22, Mus. E. Goeldi, 1975.

AUDRIN, José M. Entre sertanejos e índios do Norte. R. J.: Ed. Agir, 1947

BURCHEL, William John. O Brasil do Primeiro reinado visto pelo Botânico (1825/1829). RJ. FN. Pró-memória, 1981.

CABRAL, Maria do Socorro C. Caminhos do Gado: Conquista e Ocupação do Maranhão. MA, SECMA, 1992.

CHAIM, Marivone Matos. Os aldeamentos indígenas na capitania de Goiás: Sua importância na política de Povoamento (1749-1811)”,Goiânia: Gráf. do Livro Goi., 1974.

CHIARA, Vilma. “Folclore Krahô” Revista do Museu Paulista. N.S., Vol. 13 São Paulo, pp. 333-375, 1961/1962

COLARES, Francisco. Bia – Amor e Dor. RJ: Ed. Juerp, 1976.

CUNHA, Manoela Carneiro da. Antropologia do Brasil: Mito, história, Etnicidade. SP. Brasiliense, 1986

IBGE, Carta Topográfica de Itacajá, Esc. 1:1000.000 Sec. Pla. Pres. da República, 1980.

MARTINS, José de Souza. Expropriação e Violência: a questão política no Campo. 3ª Ed. SP. Hucitec, 1991

MARX, Karl. A origem do capital: a acumulação primitiva. São Paulo: Ed. Global, 1977

MEIRELES, Cildo. Memorial que faz Cildo Meireles. Escriturário do SPI (Ministério da Agricultura) Ao Sr. Modesto Danatini, diretor do mesmo serviço, sobre a Craolândia, propriedade particular dos índios Craô, Município de Pedro Afonso, Goiás, Mímeo, Arq. Hist. Clara Galvão, FUNAI/BSB, 1949.

MELATTI, Júlio César. Ritos de uma tribo Timbira, Ensaios, 53, S P: Editora Ática, 1978

MELATTI, Júlio César. Índios e criadores: a situação dos Krahô na Área pastoril do Tocantins. Monografia do Instituto de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, UFRJ, 1967, v. 3.

MELATTI, Júlio César. Questões sobre a identidade Krahô. RJ Anuário Antropológico. Ed. UFC, 1984, pp. 184,194

MELATTI, Júlio César. Reflexões sobre algumas narrativas Krahô. Brasília: FUB, 1974 (série Antropologia, 8, Dpto. De Ciências Sociais).

NIMUENDAJÚ, Curt. The Eastern Timbira. University of. California Publications in Américan Archeology and Edhnology, Vol. 41, Berkeley and Los Angeles, 1946.

NIMUENDAJÚ, Curt. The Apinayé. The Catholic University of America Antropological series, n. 8, The Catholic University of America Press, Washington, D. C., 1939.

O RADICAL (Jornal). Vão ser soltos os assassinos dos índios Craôs no Estado de Goiás, 9/11/1941. BSB. Arq. Hist. Clara Galvão. Microfilme nº 00572

OLIVEIRA A.U. A Fronteira Amazônica Mato-Grossense: Grilagem Corrupção e Violência. SP. USP, FFLCH, Livre Docência, Mímeo 1997

OLIVEIRA JUNIOR, Eurípedes M. de. Culturas em Confronto: Trajetória e redefinição do Espaço Krahô. Goiânia FCHF – UFG. Dissert. Mímeo, 2000.

RAFFESTIN, Caude. Por uma Geografia do poder. SP, Ática, 1993.

RAMOS, Alcida Rita. Sociedade indígena. São Paulo; Ática, 1986

RIBEIRO, Darcy. A política indegenista brasileira. RJ, Ministério da Agricultura, 1962

RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a Civilização. SP. CIA das Letras, 1996.

RIBEIRO, F. de Paula. Descrição do Território de pastos Bons, nos sertões do Maranhão:. Rev. do Inst. Hist. Geog. Brasileiro. nº 12. Rio de Janeiro, 1874, p. 41-86.

RIBEIRO, F. de Paula. “Memória sobre as nações Gentias que presentemente habitam o continente do Maranhão Rev. do Inst, Hist. Geog. Brasileiro., nº 3. Rio de Janeiro, 1841, p. 184-197, 297-322 e 442-456.

RIBEIRO, F. de Paula. Roteiro da viagem que fez o capitão Francisco de Paula Ribeiro as Fronteiras da Capitania do Maranhão e da de Goyaz no ano de 1815 em serviço de S.M. fidelíssima. Rev. do Inst. Hist. e Geog. Brasileiro, 1º trim. Rio de Janeiro, 1848.

ROCHA, L. Mendes, O Estado e os Índios: Goiás 1850-1889. Goiânia: Ed. UFG, 1998.

SANTOS, Milton. Território e Sociedade. 2ª ed. SP. FPA 2000.

TAGGIA, Rafael (Frei). Mapa Dos Índios Charaôs da Aldeia de Pedro Afonso ao Norte da Província de Goyaz. Rev. IHGB, 1889.

Publicado

2023-08-29

Cómo citar

LIRA, Elizeu Ribeiro. UN TERRITORIO MARCADO POR LA VIOLENCIA: LA MASACRE DE 1940 Y LA RESISTENCIA TERRITORIAL DE LOS INDIOS KRAHÔ EN EL NORESTE DEL ESTADO DE TOCANTINS. Revista Tocantinense de Geografía, [S. l.], v. 12, n. 28, p. 441–456, 2023. DOI: 10.20873/rtg.v12i28.16655. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/16655. Acesso em: 21 nov. 2024.