UM TERRITÓRIO MARCADO PELA VIOLENCIA
o massacre de 1940 e a resistência territorial dos índios Krahô no nordeste do estado do Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v12i28.16655Palavras-chave:
Território Krahô, aldeias Krahô, povos indígenasResumo
Este trabalho trata-se de um estudo baseado na materialidade histórica dos fatos, sobre a destruição dos territórios da nação indígena Krahô. Faz parte, também, de um conjunto de ensaios resultante dos debates entre alunos do Mestrado em Geografia da Universidade Federal do Tocantins (Campus de Porto Nacional). Na busca por analisar os processos de violências contra os índios Krahô na defesa de seu território, verificou-se que o massacre de 1940 representa a centralidade da questão. As relações sociais estabelecidas entre indígenas e camponeses foram depreendidas a partir do acesso a arquivos e bibliografia sobre o assunto, além de trabalhos de campos. As relações conflituosas mantidas entre os Krahô e a frente de expansão Pastoril, sobre o consentimento do Estado e da Igreja, resultou na destruição do território tradicional (cosmologicamente infinito) no sul do Maranhão, e na demarcação de um novo território confinado, finito e descontínuo no município de Itacajá, Nordeste do estado do Tocantins.
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