LAS MEMORIAS ANCESTRALES APINAJÉ Y LAS RELACIONES COM LAS PRÁCTICAS EDUCATIVAS EM LA ESCUELA MÃTYK

ALDEA SAN JOSÉ, TOCANTINÓPOLIS/TO

Autores/as

  • Rejane Cleide Medeiros de Almeida Universidade Federal do Norte do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-4054-0402
  • Idemar Vizolli Universidade Federal do Tocantins
  • Fabrício Laranja Salvador Apinagé Aldeia São José

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v13i30.17688

Palabras clave:

Saberes ancestrais, Práticas educativas, Apinayé, Mapa Social

Resumen

Este artículo objetiva comprender, a partir de las memorias, la relación entre saberes Apinayé y prácticas educativas realizadas en la escuela Mãtyk, aldea São José. Hemos utilizado la metodología Historia Oral con temática en historia de vida. Los procedimientos fueron entrevistas semiestructuradas con cinco personas: dos ancianas, un anciano y dos educadores de la escuela. Los talleres de cartografía social fueron realizados con el fin de conocer, por medio de dibujos, la constitución de la aldea antigua y de la actual, como memoria ancestral del pueblo Apinayé. De esa se recogieron los puntos geográficos de los límites del territorio de la etnia Apinayé por medio del GPS y se organizó el mapa cartográfico de la aldea. En la cartografía hecha por la anciana, se les dio a los jóvenes y niños la narración de historias sobre las prácticas ancestrales en la perspectiva de transmisión de saberes. Resulta que la inclusión de los saberes ancestrales de los maestros ocurre puntualmente en el currículo escolar, especialmente en disciplinas ministradas por profesores Apinayés. Por fin, se observa que la participación de los maestros en el cotidiano escolar solo ocurre en fechas conmemorativas.

Descriptores: Saberes ancestrales. Prácticas educativas. Apinayé. Cartografía social.

Biografía del autor/a

Rejane Cleide Medeiros de Almeida, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Ciências Sociais, Pós-doutorado em Educação pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Especialista em Educação e Agroecologia pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Graduada em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente é Pró-reitora de Extensão, cultura e assuntos comunitários (PROEX) da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Professora adjunta do curso de Educação do campo: Artes e do Programa de pós-graduação em estudos de Cultura e Território (PPGCULT). Tem experiências Interdisciplinares em Ensino, Pesquisa e Extensão, atuando principalmente nos seguintes temas: Povos e comunidades tradicionais, Etnicidade, Mulheres Camponesas, Ribeirinhas, Quilombolas, Movimentos Sociais do Campo, Nova Cartografia Social, Agroecologia, Educação do campo e popular com ênfase no Pensamento educacional Freireano.

Idemar Vizolli , Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Ciências Naturais pela UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1985), graduação em Matemática pela UnC - Universidade do Contestado (1997); Mestrado em Educação pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (2001), Doutorado em Educação pela UFPR Universidade Federal do Paraná (2006) e Pós-doutoramento em Educação pela Universidade Estadual do Pará (2020). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal do Tocantins; professor e orientador no Programa de Mestrado Acadêmico em Educação na UFT; no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM) na Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática (REAMEC); no Programa de Pós-Graduação em Educação na Amazônia (EDUCANORTE) - Associação Plena em Rede; Coordenador estadual da REAMEC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Etnomatemática, saberes e fazeres em contextos socioculturais, Proporção-porcentagem, ideias matemáticas, fração, registro de representação semiótica; Educação do Campo; Educação de Jovens e Adultos; e Educação Escolar Indígena.

Fabrício Laranja Salvador Apinagé, Aldeia São José

Possui graduação em Educação do Campo, artes. Foi aluno de iniciação cientifica com premiação na melhor pesquisa em Ciências humanas no ano de 2022. Participa do grupo de pesquisa e extensão popular Katãm. É professor de Artes na escola Mãtyk, na Aldeia São José, no Município de Tocantinópolis.

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Publicado

2024-10-22

Cómo citar

ALMEIDA, Rejane Cleide Medeiros de; VIZOLLI , Idemar; APINAGÉ, Fabrício Laranja Salvador. LAS MEMORIAS ANCESTRALES APINAJÉ Y LAS RELACIONES COM LAS PRÁCTICAS EDUCATIVAS EM LA ESCUELA MÃTYK: ALDEA SAN JOSÉ, TOCANTINÓPOLIS/TO. Revista Tocantinense de Geografía, [S. l.], v. 13, n. 30, p. 444–466, 2024. DOI: 10.20873/rtg.v13i30.17688. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/17688. Acesso em: 22 nov. 2024.