UM OLHAR SOBRE ESTÁGIOS E PRÁTICAS COMO COMPONENTES NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.20873/riecim.v3i1.17513

Schlagworte:

Estágios, Práticas, Formação Inicial, Professor de Matemática

Abstract

Objetivou-se com esse trabalho analisar o projeto pedagógico do curso de licenciatura em matemática da UFPA, Campus Salinópolis, tendo em vista suas potencialidades no que se refere a integração de estágios e práticas no processo de formação inicial do professor de matemática. Para tanto, discutiu-se sobre a temática, tendo em vista a legislação e apontamentos da literatura. Mediante a análise do PPC do referido curso, foi possível identificar as potencialidades do currículo no que tange à implementação de atividades formativas que evidenciam as práticas e estágios enquanto componentes. Nesse sentido, evidenciou-se que é, principalmente, no Núcleo Profissionalizante do currículo de formação do referido curso, o qual é constituído das dimensões Educação, Matemática, Física e Pesquisa, que se encontram disciplinas, por meio das quais é possível trabalhar sobre o viés da PCC ao longo de todo curso e atrelando-a, também, aos estágios supervisionados e outras atividades curriculares de extensão.

Autor/innen-Biografie

Maria Alice de Vasconcelos Feio Messias, Universidade Federal do Pará (UFPA), Salinópolis, Pará, Brasil.

Possui graduação em licenciatura em matemática pela Universidade do Estado do Pará (2008), Mestrado e Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas pela Universidade Federal do Pará (2013/2018), com área de concentração em Educação Matemática. Tem se dedicado aos estudos sobre Pensamento Matemático Avançado, Imagem e Definição Conceitual, Teoria APOS e suas implicações, especialmente, no âmbito do Cálculo. Tem experiência de docência no Ensino Superior e Ensino Fundamental Bilíngue. Foi membro da Diretoria da SBEM - PA nos triênios 2017- 2020 e 2020 - 2023. Foi professora do Departamento de Matemática, Estatística e Informática (DMEI) na Universidade do Estado do Pará (UEPA), da Universidade da Amazônia (UNAMA) e da Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC/PA). Atualmente, é professora Efetiva da Universidade Federal do Pará (Área: Educação Matemática) e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em História e Ensino de Matemática (GEHEM/UFPA).

Literaturhinweise

ALBUQUERQUE, L.C.; GONTIJO, C.H. A complexidade da formação do professor de matemática e suas implicações para a prática docente. Espaço Pedagógico, v. 20, n. 1, Passo-Fundo, p. 76-87, 2013.

BARBOSA, D. E. F; BARBOZA, P. L. Os primeiros anos de docência do professor de matemática. REVEMAT, Florianópolis, v. 15, p. 01-18, 2020. https://doi.org/10.5007/1981-1322.2020.e73218

BRASIL. Lei n.º 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 10 set. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº. 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Brasília: 2002c. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf. Acesso em: 10 set. 2023.

BRASIL. Parecer CNE/CP No. 9, de 8 de maio de 2001. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: 2001. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_009.pdf?query=FORMAÇÃO. Acesso em: 10 set. 2023.

FACULDADE DE MATEMÁTICA DE SALINÓPOLIS. Projeto pedagógico do curso de licenciatura em matemática da UFPA – Campus Salinópolis. Salinópolis. 2016. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/16Cipg2nqYyJ8nErEroCJv_9QdBnD4-4R/view. Acesso em: 03 ago. 2023.

FERREIRA, A. C., FIGUEIREDO COURA, F. C., & FRANCHI, R. (2021). A Prática como Componente Curricular em licenciaturas em matemática da região sudeste: uma análise de seu entendimento e de sua abordagem a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais de 2015. Revista Sergipana De Matemática E Educação Matemática, 6(3), 20–40. https://doi.org/10.34179/revisem.v6i3.15849

FIORENTINI, D. Formação de professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas: Mercado de letras, 2003.

FURLANETTO, E. C. (2011). Interdisciplinaridade: um conhecimento construído nas fronteiras. International Studies on Law and Education, 8, 47-54, 2011.

IMBERNÓN, Francisco. La formacion del professorado. Barcelona, Ed. Paidós, 1994.

LÜCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teóricos-metodológicos. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1994

MENDES, Maria José de Freitas. Reflexões sobre a formação do professor de matemática. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, Belém, v. 6, p. 109-125, jun. 2010. ISSN 2317-5125. http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v6i0.1707

MORAES, F. R. F; BARGUIL, P. M. A formação do professor de matemática: contribuições do estágio supervisionado no curso de licenciatura em matemática, da Universidade Regional do Cariri – URCA. In: ANDRADE, L. B (Orgs). Educação Brasileira: cenários e versões. Curitiba: CRV, 2015, p. 133-143.

NACARATO, A. M. A formação do professor de matemática: práticas e pesquisa. REMATEC, [S. l.], v. 6, n. 9, p. 26–48, 2011. Disponível em: https://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/376. Acesso em: 17 set. 2023.

PUREZA, S. A. O., SOARES, O. N., PEREIRA, E. C., & MACHADO, C. C. Vozes docentes na perspectiva de uma formação interdisciplinar. Revista de Estudos Aplicados em Educação, v. 3, n. 5, 72-85, 2018. https://doi.org/10.13037/rea-e.vol3n5.5013

SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SIMONETI, D.; BERNARDI, L. T. M. dos S. Interdisciplinaridade: desafios e potencialidades de uma proposta articulada ao estágio docente do Curso de Física/PARFOR. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 27, n. 66, p. 997–1017, 2018. DOI: 10.29286/rep.v27i66.3614. https://doi.org/10.29286/rep.v27i66.3614

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2010.

THIESEN, J. DA S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 39, p. 545–554, set. 2008. https://doi.org/10.1590/S1413-24782008000300010

Veröffentlicht

2023-12-30

Zitationsvorschlag

MESSIAS, Maria Alice de Vasconcelos Feio. UM OLHAR SOBRE ESTÁGIOS E PRÁTICAS COMO COMPONENTES NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA . Revista Interdisciplinar em Ensino de Ciências e Matemática, [S. l.], v. 3, n. 1, p. e23008, 2023. DOI: 10.20873/riecim.v3i1.17513. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/RIEcim/article/view/17513. Acesso em: 23 feb. 2025.

Ähnliche Artikel

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Sie können auch eine erweiterte Ähnlichkeitssuche starten für diesen Artikel nutzen.