PALAVRA E PODER:

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESCRAVO MUDO EM “A GLORIOSA FAMÍLIA - O TEMPO DOS FLAMENGOS”, DE PEPETELA

Autores

  • Mariana Sousa Dias Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2020v11n1p411

Palavras-chave:

Angola, Pepetela, subalterno, silenciamento, metaficção histórica

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar os processos de silenciamento, bem como de possibilidades de fala do subalterno no romance “A Gloriosa Família - O tempo dos flamengos”, do angolano Pepetela. A partir do narrador mudo (ou emudecido), como o falar, o calar e o criar são elementos essenciais à dinâmica de elaborações discursivas que, orquestradas pelas conveniências das relações de poder, legitimam e perpetuam a dominação dos sujeitos historicamente marginalizados.  Acreditamos que o narrador, como estratégia artística e estética principal da obra, confirma-se como transposição metafórica das possibilidades de fala em meio ao silenciamento imposto pelo colonizador

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Biografia do Autor

Mariana Sousa Dias, Universidade Federal Fluminense

Doutora em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente, é Professora Efetiva do Colégio Pedro II, Campus Engenho Novo II e Tutora de Literaturas Africanas 2, disciplina do curso de curso de Letras da Universidade Federal Fluminense - CEDERJ. Seu desenvolvimento na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Portuguesa, é centrado nos seguintes temas: Literatura Comparada; Literatura, História e Memória; Literatura e outras artes; Ensino de Literaturas de Expressão em Língua Portuguesa; Ensino de Língua Portuguesa; Ensino de Produção Textual; Educação e Transdisciplinaridade.

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Publicado

2020-04-28

Como Citar

Dias, M. S. (2020). PALAVRA E PODER:: CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESCRAVO MUDO EM “A GLORIOSA FAMÍLIA - O TEMPO DOS FLAMENGOS”, DE PEPETELA. EntreLetras, 11(1), 411–424. https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2020v11n1p411