UM OLHAR SOBRE ESTÁGIOS E PRÁTICAS COMO COMPONENTES NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.20873/riecim.v3i1.17513Palavras-chave:
Estágios, Práticas, Formação Inicial, Professor de MatemáticaResumo
Objetivou-se com esse trabalho analisar o projeto pedagógico do curso de licenciatura em matemática da UFPA, Campus Salinópolis, tendo em vista suas potencialidades no que se refere a integração de estágios e práticas no processo de formação inicial do professor de matemática. Para tanto, discutiu-se sobre a temática, tendo em vista a legislação e apontamentos da literatura. Mediante a análise do PPC do referido curso, foi possível identificar as potencialidades do currículo no que tange à implementação de atividades formativas que evidenciam as práticas e estágios enquanto componentes. Nesse sentido, evidenciou-se que é, principalmente, no Núcleo Profissionalizante do currículo de formação do referido curso, o qual é constituído das dimensões Educação, Matemática, Física e Pesquisa, que se encontram disciplinas, por meio das quais é possível trabalhar sobre o viés da PCC ao longo de todo curso e atrelando-a, também, aos estágios supervisionados e outras atividades curriculares de extensão.
Referências
ALBUQUERQUE, L.C.; GONTIJO, C.H. A complexidade da formação do professor de matemática e suas implicações para a prática docente. Espaço Pedagógico, v. 20, n. 1, Passo-Fundo, p. 76-87, 2013.
BARBOSA, D. E. F; BARBOZA, P. L. Os primeiros anos de docência do professor de matemática. REVEMAT, Florianópolis, v. 15, p. 01-18, 2020. https://doi.org/10.5007/1981-1322.2020.e73218
BRASIL. Lei n.º 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 10 set. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº. 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Brasília: 2002c. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf. Acesso em: 10 set. 2023.
BRASIL. Parecer CNE/CP No. 9, de 8 de maio de 2001. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: 2001. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_009.pdf?query=FORMAÇÃO. Acesso em: 10 set. 2023.
FACULDADE DE MATEMÁTICA DE SALINÓPOLIS. Projeto pedagógico do curso de licenciatura em matemática da UFPA – Campus Salinópolis. Salinópolis. 2016. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/16Cipg2nqYyJ8nErEroCJv_9QdBnD4-4R/view. Acesso em: 03 ago. 2023.
FERREIRA, A. C., FIGUEIREDO COURA, F. C., & FRANCHI, R. (2021). A Prática como Componente Curricular em licenciaturas em matemática da região sudeste: uma análise de seu entendimento e de sua abordagem a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais de 2015. Revista Sergipana De Matemática E Educação Matemática, 6(3), 20–40. https://doi.org/10.34179/revisem.v6i3.15849
FIORENTINI, D. Formação de professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas: Mercado de letras, 2003.
FURLANETTO, E. C. (2011). Interdisciplinaridade: um conhecimento construído nas fronteiras. International Studies on Law and Education, 8, 47-54, 2011.
IMBERNÓN, Francisco. La formacion del professorado. Barcelona, Ed. Paidós, 1994.
LÜCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teóricos-metodológicos. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1994
MENDES, Maria José de Freitas. Reflexões sobre a formação do professor de matemática. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, Belém, v. 6, p. 109-125, jun. 2010. ISSN 2317-5125. http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v6i0.1707
MORAES, F. R. F; BARGUIL, P. M. A formação do professor de matemática: contribuições do estágio supervisionado no curso de licenciatura em matemática, da Universidade Regional do Cariri – URCA. In: ANDRADE, L. B (Orgs). Educação Brasileira: cenários e versões. Curitiba: CRV, 2015, p. 133-143.
NACARATO, A. M. A formação do professor de matemática: práticas e pesquisa. REMATEC, [S. l.], v. 6, n. 9, p. 26–48, 2011. Disponível em: https://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/376. Acesso em: 17 set. 2023.
PUREZA, S. A. O., SOARES, O. N., PEREIRA, E. C., & MACHADO, C. C. Vozes docentes na perspectiva de uma formação interdisciplinar. Revista de Estudos Aplicados em Educação, v. 3, n. 5, 72-85, 2018. https://doi.org/10.13037/rea-e.vol3n5.5013
SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SIMONETI, D.; BERNARDI, L. T. M. dos S. Interdisciplinaridade: desafios e potencialidades de uma proposta articulada ao estágio docente do Curso de Física/PARFOR. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 27, n. 66, p. 997–1017, 2018. DOI: 10.29286/rep.v27i66.3614. https://doi.org/10.29286/rep.v27i66.3614
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2010.
THIESEN, J. DA S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 39, p. 545–554, set. 2008. https://doi.org/10.1590/S1413-24782008000300010
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Maria Alice de Vasconcelos Feio Messias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à RIEcim os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou utilizá-los para qualquer finalidade legal, respeitando a legislação nacional dos direitos autorais e sem solicitar permissão prévia do editor ou do autor. As opiniões apresentadas nos artigos são de responsabilidade dos/das autores/autoras. A Revista não cobra Taxas de Processamento de Artigos (APCs – Article Processing Charges)
Política de licenciamento - licença de uso
Licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir os manuscritos publicados na RIEcim em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.