Respostas agudas e tardias da creatina quinase após duas configurações distintas de treinamento resistido
DOI:
https://doi.org/10.20873/abef.2595-0096.v2n2p1621.2020Palavras-chave:
Treinamento de Resistência, Creatina Quinase, dano muscularResumo
Resumo
O presente estudo investigou o efeito de duas sessões de treinamento resistido (hipertrofia vs resistência) sobre os níveis de dano muscular 24 e 48hs pós-exercício. Seis homens jovens foram submetidos a dois protocolos de TR para o corpo inteiro, sendo um protocolo de treinamento resistido para hipertrofia (TRH; 75%1-RM, 8-12 repetições) e um protocolo de treinamento resistido para resistência (TRR; 15%1-RM, 50-60 repetições). Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) nas concentrações sanguíneas de CK entre os valores de pré- e 24hs pós-exercício no TRH. Não houve diferenças entre os grupos ou entre os resultados dos diferentes momentos de coleta em TRR. Conclui-se que o protocolo de TRH induz a um aumento estatisticamente significativo na expressão de CK 24hs após sua aplicação e que essa expressão não se mantém elevada 48hs a utilização desse protocolo. Finalmente, o protocolo de TRR não demonstrou diferenças concentrações sanguíneas de CK.
Palavras – chave: Treinamento de Resistência. Creatina Quinase. Dano Muscular.
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