La educación de las relaciones étnico-raciales en la educación infantil: las artes de hacer docente
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e15785Palabras clave:
educación infantil, relaciones étnico-raciales, educación continua, artes de hacerResumen
El objetivo del artículo es analizar las artes de hacer la Educación en Relaciones Étnico-Raciales (ERER) de docentes en educación continua que actúan en Educación Infantil en Vitória/ES. Es una Investigación-Acción Colaborativa, que utiliza como fuentes documentos producidos durante el proceso de formación. Estos documentos provienen de actividades realizadas en una plataforma virtual y textos reflexivos escritos por profesoras, publicados en forma de libro. A través de reflexiones colectivas, las docentes desarrollaron formas diversificadas de abordar el ERER, utilizando danzas populares y literatura africana y afrobrasileña para alcanzar sus objetivos. Como resultado identificamos que las profesoras se apropian de diferentes lenguajes en sus mediaciones pedagógicas y reconocen y valoran el protagonismo de los niños en las prácticas basadas en la ERER. Se concluye que, en las artes de hacer el ERER, las docentes dialogaron con la dinámica curricular de la Educación Infantil, que no está organizada de forma disciplinaria, y con la concepción de infancia presente en los documentos orientadores, que buscan tomar niños de la condición de invisibilidad social, reconociéndolos como sujetos activos en sus procesos de aprendizaje y desarrollo.
Descargas
Citas
Almeida, S. L. (2019). Racismo Estrutural. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen.
Almeida, P. R. (2023). As relações étnico-raciais nas aulas de Educação Física em instituições públicas de Educação Infantil de Vitória (Relatório de Iniciação Científica). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.
Araújo, D. O. C., Silva, & P. V. B. (2012). Diversidade Étnico-Racial e a produção literária infantil: análise de resultados. In Bento, M. A. S. (Org.). Educação Infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais (pp. 194-220). São Paulo, SP: CEERT.
Barbosa, M. C. S., Richter, S. R. S., & Delgado, A. C. C. (2015). Educação Infantil: tempo integral ou educação integral? Educação em Revista, 31(4), 95-119. https://doi.org/10.1590/0102-4698151363
Bloch, M. (2001). Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor.
Brasil. Congresso Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996 (1996, 23 de dezembro. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília.
Brasil. (2010). Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica.
Brasil. (2016). Base Nacional Comum Curricular. Segunda versão revista. Brasília, DF: Ministério da Educação. Recuperado de: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio
Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: Ministério da Educação, Recuperado de: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Brasil. (2003, 10 de janeiro). Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 8, p. 1.
Brasil. (2004). Conselho Nacional de Educação. Resolução. 01/2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf
Buss-Simão, M., & Rocha, E. A. C. (2007) Crianças, infâncias, educação e corpo. Nuances: estudos sobre Educação, 14(15), 185-204. https://doi.org/10.14572/nuances.v14i15.165
Bolzan, É., Martins, R. L. D. R., & Mello, A. S. (2022). Usos e apropriações das danças populares na Educação Infantil de Vitória/ES. Revista Didática Sistêmica, 23(1), 152-166. https://doi.org/10.14295/rds.v23i1.12915
Bondía, J. L. (2002). Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, (19), 20-28. https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003
Castro, F. B., Kunz, E. (2015). O fazer experiência do ser-criança: entre o estímulo e a descoberta. In Kunz, E. (Org.). Brincar e se-movimentar: tempos e espaços de vida da criança (pp. 117-130). Ijuí, RS: Ed. Unijuií.
Certeau, M. (2012). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes.
Certeau, M. (1985). Teoria e método no estudo das práticas cotidianas. In Anais do evento Cotidiano, cultura popular e planejamento urbano (pp. 3-19). São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Charlot, B. (2000). Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Corsaro, W. (2009). Reprodução interpretativa e cultura de pares. In Muller, F., & Carvalho, A. M. A. (Orgs.). Teoria e prática na pesquisa com crianças: diálogos com William Corsaro (pp. 31-50). São Paulo: Cortez.
Faria, A. L. G., & Finco, D. (2014). Creches e pré-escolas em busca de pedagogias descolonizadoras que afirmem as diferenças. In Abramowicz, A., & Vandenbroeck, M. (Orgs.). Educação infantil e diferença (pp. 109-124). Campinas, SP: Papirus.
Franco, M. A. S. (2005). Pedagogia da pesquisa-ação. Educação e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação da USP, 31(3), 485-502. https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300011
Franco, F. M., Zandomínegue, B. A. C., & Mello, A. S. (2022). Teatro e contação de histórias na Educação Infantil: análise da produção da pós-graduação em Educação Física. Investigação, Sociedade e Desenvolvimento, 11(11), 1-19. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33343
Ibiapina, I. M. L. M. (2008). Pesquisa Colaborativa: investigação, formação e produção de conhecimentos. Brasília, DF: Líber Livro Editora.
Kohan, W. (2019). Paulo Freire, mais do que nunca: uma biografia filosófica. Belo Horizonte, MG: Vestígio. https://doi.org/10.2307/j.ctv253f5tq
Kunz, E. (2000). Kinein: o movimento humano como tema. Revista Kinein, 1(1), 1-6. Recuperado de: https://kinein.sites.ufsc.br/edicao_1.htm
Mello, A. S, Bolzan, É., & Santos, S. F. (2022). Relações Étnico-Raciais na Educação Infantil: diálogos com a literatura afro-brasileira e africana, corporeidade e danças populares. Campos dos Goytacazes, RJ: Encontrografia Editora. https://doi.org/10.52695/978-65-88977-94-1
Mello, A. S., Martins, R. L. D. R., Jorge, R. S., & Zandomínegue, B. A. C. (2018). Educação Física na Educação Infantil: do isolamento pedagógico à articulação com outras áreas do conhecimento. Revista Knesis, 36(3), 15-27. https://doi.org/10.5902/2316546433846
Mello, A. S., Zandominegue, B. A. C., Barbosa, R. F. M., Martins, R. L. D. R. M., & Santos, W. (2016). A Educação Infantil na Base Nacional Comum Curricular: pressupostos e interfaces com a Educação Física. Motrivivência, 28(48), 130-149. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2016v28n48p130
Mello, A. S., Zandominegue, B. A. C., Vieira, A. O., Silva, A. C., Assis, L. C., Barbosa, R. F. M., & Martins, R. L. D. R. (2015). Pesquisas com crianças na Educação Infantil: diálogos interdisciplinares para produção do conhecimento. Motrivivência, 27(45), 28-43. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2015v27n45p28
Mello, A. S., Marchiori, A. F., Bolzan, É., Kippel, M. V., Rocha, M. C., & Mazzei, V. R. (2020). Por uma perspectiva pedagógica para a Educação Física com a Educação Infantil. Revista Humanidades & Inovação, 7(10), 326-342. Recuperado de: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2868
Munanga, K. (2005). Apresentação. In Munanga, K. (Org.). Superando o racismo na escola (pp. 15-20). Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Nunes, K. R. (2013). Tecendo redes de sentidosproduções nas brincadeiras com as crianças. In Rangel, I. S., Nunes, K. R., & Côco, V. Educação infantil: redes de conversações e produções de sentidos com crianças e adultos (pp. 15-34). Petrópolis, RJ: De Petrus.
Pereira, D. M. (2014). Teatro na Educação Infantil: em busca de possibilidades. In Anais do X ANPED Sul (1-17). Florianópolis, SC.
Santos, S. V. S. (2018). Currículo da Educação Infantil – considerações a partir das experiências das crianças. Educação em Revista, 34, 1-32. http://dx.doi.org/10.1590/0102-4698188125
Sarmento, M. J. (2005). Gerações e alteridade: interrogações a partir da Sociologia da Infância. Educação e Sociedade, 26(91), 361-378. https://doi.org/10.1590/S0101-73302005000200003
Vitória. (2020). Diretrizes Curriculares da Educação Infantil de Vitória/ES. Vitória, ES: Secretaria de Educação de Vitória.
Zandomínegue, B. A. C., & Mello, A. S. (2014). A Cultura Popular nas aulas de Educação Física. Curitiba, PR: Editora Appris.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Érica Bolzan, André da Silva Mello

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).