Educação do Campo em perspectiva: história, política pública e formação continuada de professores/as do ensino básico
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e6894Resumo
O artigo discorre brevemente sobre a história da Educação do Campo com ênfase nas lutas sociais para a sua conquista, tendo como preocupação pensar a importância, a necessidade e os desafios da formação continuada de professores/as do ensino básico, enquanto política pública. Problematizando tal realidade por meio do diálogo com diferentes autores/as da temática, com a legislação específica, bem como por meio da nossa experiência social e profissional na realização de cursos de aperfeiçoamento para profissionais do ensino básico, ofertados pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC) via as universidades federais.
Palavras-chave: Educação do Campo, Formação de Professores/as, Legislação, História.
Countryside Education in perspective: history, public policy and continuing education of primary school teachers
ABSTRACT. The article briefly discusses the history of Countryside Education with emphasis on social struggles for its conquest, with the concern of thinking about the importance, necessity and challenges of continuing education of primary school teachers as public policy. Problematizing this reality through the dialogue with different authors of the subject, with the specific legislation, as well as through our social and professional experience in the accomplishment of improvement courses for professionals of basic education, offered by the Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) of the Ministério da Educação (MEC) through the federal universities.
Keywords: Countryside Education, Teacher Training, Legislation, History.
Educación del Campo en perspectiva: historia, política pública y formación continuada de profesores/as de la enseñanza básica
RESUMEN. El artículo discurre brevemente sobre la historia de la Educación del Campo con énfasis en las luchas sociales para su conquista, teniendo como preocupación pensar la importancia, la necesidad y los desafíos de la formación continuada de profesores/as de la enseñanza básica, como política pública. Problematizando tal realidad por medio del diálogo con diferentes autores/as de la temática, con la legislación específica, así como a través de nuestra experiencia social y profesional en la realización de cursos de perfeccionamiento para profesionales de la enseñanza básica, ofrecidos por la Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) del Ministério da Educação (MEC) a través de las universidades federales.
Palabras clave: Educación del Campo, Formación de Profesores/as, Legislación, Historia.
Downloads
Referências
Apple, M. (1995). Trabalho docente e textos: economia política das relações de classe e de gênero em educação. Tradução de Thomaz Tadeu da Silva, Tina Amado e Vera Maria Moreira. Porto Alegre: Artes Médicas.
Amaro. (2012). Fórum Nacional de Educação do Campo – Manifesto à sociedade Brasileira. Recuperado em 25 de fevereiro, 2019, de http://assesoar.org.br/?p=2548
Arroyo, M. (2009). A educação básica e o movimento social do campo. In Arroyo, M. G., Caldart, R. S., & Molina, M. C. (Orgs.). Por uma educação do campo (pp. 67-86). Petrópolis, RJ: Vozes.
Arroyo, M. (2007). Políticas de formação de educadores(as) no campo. Cadernos Cedes, 27(72), 157-176. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32622007000200004.
Ball, S. (2005). Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cadernos de Pesquisa, 35(126), 539-564. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742005000300002
Barbosa, R. (Org.) (2003). Formação de educadores: desafios e perspectivas. São Paulo: Unesp.
Decreto nº 7.352 (2010, 04 de novembro). Dispõe sobre a política de Educação do Campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - Pronera. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado em 02 de março, 2019, de: http://portal.mec.gov.br/docman/marco-2012-pdf/10199-8-decreto-7352-de4-de-novembro-de-2010/file
Caldart, R. (2004). Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular.
Candau, V. M. (1999). Formação continuada de professores: tendências atuais. In Candau, V. M. (Org.). Magistério, construção cotidiana (pp. 51-68). Petrópolis: Vozes.
Carvalho, M. R. V. (2018). Perfil do professor da educação básica. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Recuperado em 19 de agosto, 2019, de
Conceição, J., Reis, R., & Diniz, D. (2013). O ensino multisseriado no contexto das políticas de educação do campo. In Anais da Jornada Internacional das Políticas Públicas. São Luiz do Maranhão-MA.
Del Pino, M. A. D., Vieira, J., & Hypolito, A. (2009). Controle e intensificação do trabalho docente: câmeras, novo gerencialismo e práticas de governo. In Fidalgo, F., & Oliveira, M. (Orgs.). A intensificação trabalho docente: tecnologias e produtividade (pp. 113-133). Campinas, Papirus.
Esteve, J. (1999). Mudanças sociais e função docente. In Nóvoa, A. (Org.). Profissão professor (pp. 93-108). Porto Editora, LDA.
Ferreira, N. (Org.). (2003). Formação continuada e gestão de educação. São Paulo: Cortez.
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 41ª Reimpressão. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freitas, H. (2011). Rumos da Educação do Campo. In Molina, M., & Freitas, H. (Orgs.). Em aberto, 24(85), 35-50. http://dx.doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.24i85
Freitas, L. (2014). Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico na escola. Educação e Sociedade, 35(129), 1085-1114. http://dx.doi.org/10.1590/ES0101-73302014143817
Hypolito, A. (2010). Políticas curriculares, Estado e regulação. Educação e Sociedade, 31(113), 1337-1354. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302010000400015
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2007). Panorama da educação no campo. Brasília, DF: MEC/Inep. Recuperado em 20 de março, 2019, de http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaodocampo/panorama.pdf
Lima, N., Oliva, D., & Nogueira, C. (2013). Inclusão de alunos com deficiência em escolas do campo: desafios da docência em contextos multisseriados. Espaço Pedagógico, 20(1), 203-2014. Recuperado em 02 de março, 2019, de http://www.upf.br/seer/index.php/rep/article/viewFile/3516/2301
Lourencetti, G. (2008). O trabalho docente dos professores secundários na atualidade: intersecções, particularidades e perspectivas. Araraquara: JM.
Marin, A. (1995). Educação continuada: introdução a uma análise de termos e concepções. Caderno Cedes, (36), 13-20.
Marin, A., et al. (2000). Educação continuada: reflexões, alternativas. Campinas, SP: Papirus.
Moreira, A. (2019, 25 de março). Como funcionam as escolas do campo que estão na mira do governo Bolsonaro. Recuperado em 26 de março, 2019, de https://www.brasildefato.com.br/2019/03/25/como-funcionam-as-escolas-do-campo-que-estao-na-mira-do-governo-bolsonaro/
Munarim, A. (2005). Elementos para uma Política Pública de Educação do Campo. Caxambu/MG, ANPED.
Munarim, A. (2011). Educação do Campo no cenário das políticas públicas na primeira década do século 21. Em Aberto, 24(85), 51-64. http://dx.doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.24i85
Neto, A. J. M. (2011). Formação de professores para a Educação do Campo: projetos sociais em disputa. In Antunes-Rocha, M. I., & Martins, A. A. (Org.). Educação do Campo (pp. 25-38). Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Nóvoa, A. (2009). Professores: Imagens do futuro presente. Lisboa: Educa.
Oliveira, D. (2004). A reestruturação do trabalho docente: precarização e flexibilização. Educação e Sociedade, 25(89), 1127-1144. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302004000400003
Oliveira, I. A. (2012). Educação inclusiva em escolas multisseriadas do campo na Amazônia: Um olhar para as práticas dos professores. In Anais do XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino – UNICAMP, Campinas-SP.
Pierobon, J., & Muranaka, M. (S/D). Educação do campo no Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020: dos anseios da Conae aos limites do Projeto de lei nº 8035/2010. Recuperado em 03 de março, 2019, de http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:8cOrsn9qZr0J:www.gepec.ufscar.br/publicacoes/publicacoes-seminarios-do-gepec/seminarios-de-2013/1-educacao-do-campo-movimentos-sociais-e-politicas-publicas/a08-educacao-do-campo-no-plano-nacional-de.pdf/at_download/file+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-b-d
Silvério, L. D. (2012). Reforma agrária no Triângulo Mineiro: memórias, histórias e lutas de assentados(as) dos Projetos de Assentamento Emiliano Zapata e 21 de Abril (1980-2012) (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Sobrinho, J. D. (2010). Democratização, qualidade e crise da educação superior: faces da exclusão e limites da inclusão. Educação e Sociedade, 31(113), 1223-1245. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302010000400010
Souza, S. (2012). Educação Especial e a Escolarização de pessoas com deficiência que residem no campo: uma análise dos indicadores educacionais brasileiros. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).