Trayectoria de las mujeres campesinas en Espírito Santo: permanencias y discontinuidades

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n4p1221

Resumen

RESUMEN. Este texto pretende entender la trayectoria de las mujeres campesinas en Espíritu Santo, durante el período de 1930 a 2017, con el objetivo de comprender los modos como vivieron/viven y percibieron/perciben su infancia. Así como las trayectorias personales, procesos de inserción en el trabajo y participación en los espacios sociales de sus comunidades, al igual que el sentido que la escolarización asume a lo largo de sus vidas. Se privilegian los aportes del pensador Carlo Ginzburg (1988, 1989, 2002, 2007), en relación a la micro-historia y el paradigma indiciario, además de los referentes de Mikhail Bakhtin (2003, 2004), donde se toman las narrativas como enunciados concretos. Como objeto de estudio, se analizan los discursos/narrativas de cuatro mujeres campesinas nacidas en Espírito Santo materializados en los Cuadernos de la Realidad de los estudiantes de Licenciatura en Educación del Campo/UFES. Los análisis indican permanencias y discontinuidades en las trayectorias de las mujeres nacidas en esta provincia, durante el periodo investigado. Como permanencias, se destaca a la mujer ocupando espacios domésticos, sobre todo, ejerciendo actividades hercúleas, desprovistas de valor económico. Además, el modelo patriarcal de familia/sociedad se exterioriza en las narrativas y en los registros de las mujeres de diferentes tiempos generacionales. Se derivan de los documentos, indicios de discontinuidades, como: la inserción infantil en el proceso de escolarización, el protagonismo de las mujeres en el ámbito doméstico, comunitario y en los espacios más amplios de la sociedad, como la Universidad.

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Biografía del autor/a

Deiviani de Oliveira, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Graduanda em Licenciatura em Educação do Campo, habilitação em Ciências Humanas e Socias, da Universidade Federal do Espírito Santo.

Luan Eudair Bridi, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Graduando em Licenciatura em Educação do Campo, com habilitação em Linguagens. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Linguagens.

Miriã Lúcia Luiz, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Colatina (2004), graduação em História, pela Universidade de Uberaba (2009). Especialização em Orientação Educacional. Possui mestrado (2010) e doutorado (2015) em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo. É membro do Núcleo Capixaba de Pesquisa em História da Educação (NUCAPHE). É professora Adjunto-A do Quadro Permanente da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Regina Godinho Alcântara, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo, na Linha Educação e Linguagens (2014). Possui Mestrado pelo PGGE/CE/UFES, na Linha de Educação e Linguagens (2006). Licenciada em Letras - Português. Professora Adjunta do Departamento de Linguagens, Cultura e Educação/ Centro de Educação/Ufes. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Educação Básica e Formação de Professores (PPGEEDUC/Ufes). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Cnpq - Estudos e Pesquisas em Processos de Apropriação da Língua Portuguesa - Gepalp. Pesquisadora e membro integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alfabetização, Leitura e Escrita do Espírito Santo (NEPALES - UFES/CE). É professora de Língua Portuguesa, com experiência em formação de professores, atuando com temáticas referentes ao ensinoaprendizagem da língua materna, estudos linguísticos, didática e metodologia da Língua Portuguesa.

Publicado

2018-12-23

Cómo citar

Oliveira, D. de, Bridi, L. E., Luiz, M. L., & Alcântara, R. G. (2018). Trayectoria de las mujeres campesinas en Espírito Santo: permanencias y discontinuidades. Revista Brasileña De Educación Rural, 3(4), 1221–1248. https://doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n4p1221