La escritura de las estudiantes del campo sobre los sentidos de la práctica pedagógica en las escuelas del campo
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n4p1294Resumen
RESUMEN. El objetivo de este artículo es analizar, en Informes de Prácticas hecho por mujeres estudiantes de un curso en Licenciatura en Educación del Campo, distintas voces en el hacer pedagógico en escuelas campesinas. La hipótesis de trabajo es que las representaciones evidencian la relación de la propuesta del curso con otras esferas sociales que potencializan o desafían la configuración teórica, metodológica y política del propio curso, si se toman como objeto de estudio fragmentos extraídos de los informes de prácticas. Nos basamos teóricamente en la perspectiva sociointeracionista de Bakhtin y su círculo, además de estudios teóricos en la Educación Campesina. Como resultados, identificamos en los informes de prácticas una fuerte presencia de discursos que se vuelven: i) para el “cómo hacer” pedagógico de los educadores de las escuelas campesinas; ii) para la relación de conflicto entre los saberes de la institución escolar y los saberes vividos en el cotidiano de los sujetos del aprendizaje. Esa regularidad discursiva se nos lleva a la conclusión, provisional, de que los discursos de los sujetos en formación construidos en la alternancia de los tiempos formativos indican desafíos y potencialidades de una propuesta educativa abierta a la multiplicidad de voces que están en la base de la propia propuesta del curso.
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