Violencia, lucha y resistencia: historicidad de la educación rural a la educación escolar indígena
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.v4e6233Palabras clave:
Violence, struggle and resistance, Indigenous school education, Rural educationResumen
RESUMEN. Este artículo objetiva deslindar, por medio de la historicidad de la escuela ofrecida a los pueblos indígenas, como la perspectiva de la educación rural, pretendida con vehemencia, caminó hacia educación escolar indígena y como sus modos propios de pensar, producir y expresar conocimientos que emanan de sus culturas fueron siendo legitimados y valorados en el ambiente escolar, a la luz de una revisión de literatura y análisis documental. El caminar de las perspectivas educativas atravesó una historicidad evidenciada por la violencia de la imposición cultural eurocéntrica al vislumbrar que el umbral de la oferta escolar a los pueblos indígenas entremejaba arreglos estratégicos de los invasores europeos para hacerlos útiles al país; y lucha y resistencia de los pueblos indígenas para resignificar en el ambiente escolar el proceso de enseñanza y aprendizaje en sus territorios, alineándolos a la educación tradicional de su pueblo. La categoría escuela indígena fue legitimada solamente a partir del reconocimiento de la organización social, costumbres, lenguas, creencias y tradiciones, instituida por la Constitución Federal de 1988 y oficializada en 1999 por medio del Dictamen n° 14/1999 y Resolución n° 03/1999. Es importante destacar que el advenimiento de la educación escolar indígena resulta no del bien querer del Estado a los pueblos indígenas, sino de su lucha y resistencia a innumerables imposiciones culturales.
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