Educación del Campo en giro decolonial: la experiencia del Tiempo Comunidad en la Universidad Federal Fluminense (UFF)
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e7178Palabras clave:
Educación de campo, Pedagogía de la Alternancia, Formación de educadores del campo, Tiempo Comunidad, Decolonialidad.Resumen
Resumen: La Educación del Campo en Brasil, en cinco décadas, ha estado construyendo una práctica educativa que valora e incluye los sujetos, el conocimiento y las experiencias sociales del campo; es decir, la Pedagogía de la Alternancia. En el contexto universitario, la Alternancia reorganiza los espaciostiempos de aprendizaje en Tiempo Universidad y Tiempo Comunidad y, por lo tanto, propone cuestionamientos a la lógica de la colonialidad/modernidad del saber impuesta a la América Latina. En esta reorganización, la presente investigación tiene como objetivo: conocer el proceso de construcción del Tiempo Comunitario, implementado en la Licenciatura Interdisciplinar en Educación del Campo (UFF) para, entonces, identificar los elementos pedagógicos decoloniales que potencializan la formación de educadores del campo. Metodológicamente, adoptamos una propuesta de investigación cualitativa inscrita en el enfoque interpretativo. Para recopilar la información realizamos entrevistas semiestructuradas con 5 profesores y 12 estudiantes del curso; análisis documental de los 12 proyectos de los ejes temáticos del Tiempo Comunidad. Los principales resultados indican la importancia del Tiempo Comunidad en la formación de los educadores del campo, así como en los procesos de transformación de la realidad. Igualmente, el poder de la acción-reflexión del Tiempo Comunidad en la activación de acciones para fortalecer la ciudadanía y la organización de luchas emancipatorias.
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