CARTOGRAFIA DA GAMIFICAÇÃO NO ENSINO DE POTENCIAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.70860/RIEcim.2764-2534.2025.v5.19505

Palavras-chave:

Tecnologias Digitais, Ensino de Matemática, Scratch, Cartografia, Potenciação

Resumo

Esta pesquisa, realizada na Escola Estadual Professora Silvandira Sousa Lima do município de Araguaína - TO, teve como objetivo investigar o impacto da utilização de jogos digitais, produzido no software Scratch sobre potenciação para alunos de uma turma do 7º ano. Através de um mapeamento procedente do método cartográfico, foi possível identificar que a utilização do Scratch promoveu um aumento significativo na participação dos alunos durante as aulas, além de contribuir para uma melhor compreensão dos conceitos matemáticos envolvidos. Este trabalho descreve o percurso de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório que se alinha ao método cartográfico, conforme proposto por Passos, Kastrup e Escóssia (2015), essa perspectiva sublinha a natureza interventiva da cartografia, que se propõe a mapear acontecimentos reais, o que sugere uma postura ativa do pesquisador em relação ao fenômeno estudado. Os resultados apontam que a gamificação proporcionada pelo Scratch torna o ensino de matemática mais atrativo e engajador, contribuindo para uma mudança na percepção dos alunos em relação à disciplina.

Biografia do Autor

Moisés da Silva Santos, Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína, Tocantins, Brasil.

Graduado em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Pós Graduado em Docência Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal do Goiás (IFG), Pós Graduado em Estatística Aplicada pela (UNIDERP), Graduado em Pedagogia pela (UNIBF), Mestrando no Ensino de Ciências e Matemática (PPCecim) pela Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Participou no Programa de Iniciação a Docência (PIBID) como bolsista, Participação como professor supervisor do Programa de Iniciação a Docência (PIBID), experiência em Matemática com ênfase no Ensino de Matemática, Artigo apresentado em evento Nacional (ENEM), Professor pesquisador finalista da FEBRACE (2024) - Professor da educação básica. Pesquisa por Etnocomputação no Ensino da Matemática, Formação de Professores que Ensinam Matemática, Cultura Digital, Ensino de Matemática pela Perspectiva Cartográfica.

Djane da Silva Souza, Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína, Tocantins, Brasil.

Professora da Educação Básica da Rede Estadual do Tocantins, atualmente mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGecim) da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas. Atuou como Bolsista de Demanda Social da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Possui graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal do Tocantins (UFT)/(2021); Desenvolve pesquisa em Educação Matemática, Robótica Educacional, Cultura Digital no contexto do Método Cartográfico.

Deive Barbosa Alves, Universidade Federal de Catalão no Instituto de Matemática e Tecnologia (UFCAT), Catalão, Goiás, Brasil.

Professor efetivo da Universidade Federal de Catalão no Instituto de Matemática e Tecnologia, atuando como docente dos cursos de Matemática Licenciatura presencial e EAD. Graduado em licenciatura em Matemática pela Universidade Federal de Uberlândia (2005), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (2012) e doutorado na linha de pesquisa Educação em Ciências e Matemática pela mesma Universidade (2017). Atualmente participa do Núcleo de Pesquisa em Mídias na Educação (NUPEME) e do grupo de trabalho em Modelagem Matemática para a Educação Matemática da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (GT10 - Modelagem Matemática e GT06 - Educação Matemática: novas tecnologias e Educação à distância). Professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGecim). Tem experiência na área de Formação de professores para a Educação Matemática Inclusiva, com ênfase na inclusão digital por meio da Modelagem Matemática no contexto da Cultura Digital, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Inclusiva, Modelagem Matemática para Educação Matemática, Educação pela Pesquisa, Formação de professores na Cultura Digital, Objetos de Aprendizagem na Formação de Professores.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995. v. 1, 94 p. (Coleção TRANS).

DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. 2. ed. trad. Antonio Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

DE OLIVEIRA, Marilda; MOSSI, Cristian Poletti. Cartografia como estratégia metodológica: inflexões para pesquisas em educação. Cartography as methodological strategy: inflections for research in education. Conjectura: filosofia e educação, v. 19, n. 3, 2014, p. 185-198.

DETERDING, S.; DIXON, D.; KHALED, R.; NACKE, L. From Game Design Elements to Gamefulness: Defining ‘Gamification’. In: International Academic Mindtrek Conference: envisioning future media environments. New York, NY: Association for Computing Machinery, v. 15. 2011. p. 9-15. DOI: https://doi.org/10.1145/2181037.2181040

DOSSE, François. Gilles Deleuze & Félix Guattari: biografia cruzada. Porto Alegre: Artmed, 2010. DOI: https://doi.org/10.3917/dec.dosse.2009.01

GUATTARI, Félix. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. 230 p.

HAESBAERT, Rogério; RAMOS, Tatiana Tramontani. O mito da desterritorialização econômica. Revista GEOgraphia, Rio de Janeiro, v.6, n.12, p. 25-48, 2004. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2004.v6i12.a13478

HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

JUNIOR, Josés Ruy G. A conquista da matemática: 8° ano. 1 ed. São Paulo, 2022.

KASTRUP, Virgínia. O método da cartografia e os quatro níveis da pesquisa-intervenção. Revista Polis e Psique, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, 2008, p. 465-489.

PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da (orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015. 207 p.

RESNICK, Mitchel. Scratch: programming for all. Communications of the ACM, v. 52, n. 11, 2009, p. 60-67. DOI: https://doi.org/10.1145/1592761.1592779

ROMAGNOLI, Roberta Carvalho. O conceito de implicação e a pesquisa-intervenção institucionalista. Psicologia & Sociedade, v. 26, 2014, p. 44-52. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000100006

Downloads

Publicado

2025-01-24

Como Citar

SANTOS, Moisés da Silva; SOUZA, Djane da Silva; ALVES, Deive Barbosa. CARTOGRAFIA DA GAMIFICAÇÃO NO ENSINO DE POTENCIAÇÃO. Revista Interdisciplinar em Ensino de Ciências e Matemática, [S. l.], v. 5, p. e25001, 2025. DOI: 10.70860/RIEcim.2764-2534.2025.v5.19505. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/RIEcim/article/view/19505. Acesso em: 30 jan. 2025.