CARTOGRAFIA DA GAMIFICAÇÃO NO ENSINO DE POTENCIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.70860/RIEcim.2764-2534.2025.v5.19505Palavras-chave:
Tecnologias Digitais, Ensino de Matemática, Scratch, Cartografia, PotenciaçãoResumo
Esta pesquisa, realizada na Escola Estadual Professora Silvandira Sousa Lima do município de Araguaína - TO, teve como objetivo investigar o impacto da utilização de jogos digitais, produzido no software Scratch sobre potenciação para alunos de uma turma do 7º ano. Através de um mapeamento procedente do método cartográfico, foi possível identificar que a utilização do Scratch promoveu um aumento significativo na participação dos alunos durante as aulas, além de contribuir para uma melhor compreensão dos conceitos matemáticos envolvidos. Este trabalho descreve o percurso de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório que se alinha ao método cartográfico, conforme proposto por Passos, Kastrup e Escóssia (2015), essa perspectiva sublinha a natureza interventiva da cartografia, que se propõe a mapear acontecimentos reais, o que sugere uma postura ativa do pesquisador em relação ao fenômeno estudado. Os resultados apontam que a gamificação proporcionada pelo Scratch torna o ensino de matemática mais atrativo e engajador, contribuindo para uma mudança na percepção dos alunos em relação à disciplina.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995. v. 1, 94 p. (Coleção TRANS).
DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. 2. ed. trad. Antonio Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
DE OLIVEIRA, Marilda; MOSSI, Cristian Poletti. Cartografia como estratégia metodológica: inflexões para pesquisas em educação. Cartography as methodological strategy: inflections for research in education. Conjectura: filosofia e educação, v. 19, n. 3, 2014, p. 185-198.
DETERDING, S.; DIXON, D.; KHALED, R.; NACKE, L. From Game Design Elements to Gamefulness: Defining ‘Gamification’. In: International Academic Mindtrek Conference: envisioning future media environments. New York, NY: Association for Computing Machinery, v. 15. 2011. p. 9-15. DOI: https://doi.org/10.1145/2181037.2181040
DOSSE, François. Gilles Deleuze & Félix Guattari: biografia cruzada. Porto Alegre: Artmed, 2010. DOI: https://doi.org/10.3917/dec.dosse.2009.01
GUATTARI, Félix. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. 230 p.
HAESBAERT, Rogério; RAMOS, Tatiana Tramontani. O mito da desterritorialização econômica. Revista GEOgraphia, Rio de Janeiro, v.6, n.12, p. 25-48, 2004. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2004.v6i12.a13478
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
JUNIOR, Josés Ruy G. A conquista da matemática: 8° ano. 1 ed. São Paulo, 2022.
KASTRUP, Virgínia. O método da cartografia e os quatro níveis da pesquisa-intervenção. Revista Polis e Psique, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, 2008, p. 465-489.
PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da (orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015. 207 p.
RESNICK, Mitchel. Scratch: programming for all. Communications of the ACM, v. 52, n. 11, 2009, p. 60-67. DOI: https://doi.org/10.1145/1592761.1592779
ROMAGNOLI, Roberta Carvalho. O conceito de implicação e a pesquisa-intervenção institucionalista. Psicologia & Sociedade, v. 26, 2014, p. 44-52. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000100006
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Moisés da Silva Santos, Djane da Silva Souza, Deive Barbosa Alves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à RIEcim os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou utilizá-los para qualquer finalidade legal, respeitando a legislação nacional dos direitos autorais e sem solicitar permissão prévia do editor ou do autor. As opiniões apresentadas nos artigos são de responsabilidade dos/das autores/autoras. A Revista não cobra Taxas de Processamento de Artigos (APCs – Article Processing Charges)
Política de licenciamento - licença de uso
Licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir os manuscritos publicados na RIEcim em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.