Education and the Covid-19 pandemic: lessons derived from practice in defense of Public Schools in the Countryside                                

Autor/innen

  • Celi Nelza Zulke Taffarel Universidade Federal da Bahia - UFBA,Universidade Federal da Bahia image/svg+xml https://orcid.org/0000-0003-3593-4279
  • Selidalva Goncalves Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Sicleide Gonçalves Queiroz Secretaria de Educação dos Municípios de Barrocas/BA e Teofilândia/BA,SEM

Abstract

ABSTRACT.   This article deals with the deepening of educational inequalities in rural schools after the Covid-19 pandemic, resulting in the closure of schools, downgrading of curricula and teacher training, reforms in educational policies and legislation that adjust the formation of the working class to business capitalist logic. The objective of this work is to analyze the contradictions faced by rural schools within the scope of the organization of pedagogical work, based on the attacks derived and/or deepened by the pandemic. It presents overcoming foundations based on historical-critical pedagogy and cultural-historical psychology regarding the lack of training for rural workers and confronting educational inequalities exacerbated by the pandemic. It also points out that the pandemic deepened and highlighted the roots of this process of lowering school education, especially in public schools in/from the countryside.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Celi Nelza Zulke Taffarel , Universidade Federal da Bahia - UFBA,Universidade Federal da Bahia

Possui DOUTORADO em Educação pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1993) e, Pós--Doutorado na Universidade de Oldenburg, Alemanha, (1999). Professora na Universidade Federal de Pernambuco (1977-1999). Atuou em Curso de Graduação e Especialização da UFPE onde orientou Iniciação Cientifico e, atuou no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE (1994-2000) onde orientou 20 Dissertações de Mestrado. Professora TITULAR da Universidade Federal da Bahia (2000). Atuou na Graduação na Educação Física, Pedagogia e Educação do Campo da FACED/UFBA, orientou Trabalhos de Final de Curso, (TCC, PIBIC, PIBIT, Monografias). Orientou 50 Dissertações de Mestrado e 45 Teses de Doutorado. Em andamento 6 dissertações de mestrado e 5 teses doutorado. Supervisora de 07 Pós-doutorado. Professora Visitante da UFAL/Arapiraca no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Formação de Professores (PPGEFOP 2022-2023). Contribuições em 70 publicações em periódicos e livros como autora, co-autora de artigos e capítulos. Artigos Publicados em periódicos Qualis A e B. Pesquisadora Executora do Diagnóstico Nacional do Esporte com Financiamentos do FINEP e CNPQ. Pesquisadora de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Educação Física (2008-2011), Educação do Campo (2018-2021). Diretora da FACED UFBA (2008-2012). Coordenadora do Projeto Piloto de Educação do Campo da UFBA (2008-2013). Coordenadora da Ação Escola da Terra Curso de Especialização em Pedagogia Histórico-Critica para as Escolas do Campo (2016-2022), Coordenou PRONERA/UFBA. Membro Fórum Estadual de Educação e Educação do Campo. Presidente do Colégio Brasileiro de Ciência do Esporte (CBCE) (1998-1992). Coordenou ANFOPE Nordeste (2018-2019). Secretaria Geral ANDES-SN (2002-2004). Parecerista de Periódicos nacionais e internacionais e parecerista da CAPES E CNPQ. Coordenadora de Intercâmbio e cooperação internacional com Alemanha, Portugal, Itália, Espanha. Compôs a Comissão Nacional do PRONERA/INCRA/MDA.

Selidalva Goncalves, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Graduada em Pedagogia/UNEB, Graduada em História (UNIJORGE), Especialista em Educação Ambiental/UEFS, Especialista em Educação do Campo/UFRB, Especialista em Pedagogia Histórico - Critica, Mestra em Educação do Campo/UFRB, Doutora em Educação UFBA, integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação do/no Campo (GEPEC/UFBA) experiência em docência do ensino superior no curso de Educação do Campo/UFRB, atuou com assessora pedagógica do Programa Escola da Terra/UFBA, coordenou grupos de estudo em Pedagogia Histórico-Crítica em parceria com HISTEDBR - Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil"/Faculdade de Educação da Unicamp, professora da Educação Básica com atuação na Gestão, Coordenação Pedagógica e Docência em Escolas do Campo, Escolas Multisseriadas, Educação de Jovens e Adultos , Assessoria Pedagógica para formação de coordenadores que trabalham em escolas do campo e áreas afins e professora do Centro de Formação de Professores/CFP/UFRB, https://orcid.org/0009-0007-0095-8226

Sicleide Gonçalves Queiroz , Secretaria de Educação dos Municípios de Barrocas/BA e Teofilândia/BA,SEM

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia; Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe; Especialista em Educação e Pluralidade Sócio-Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana, Psicopedagogia Institucional e Pedagogia Histórico-Crítica para Escolas do Campo; Graduada em Pedagogia com Habilitação em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental pela Universidade do Estado da Bahia, UNEB/Campus XI; Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (GEPEC/FACED/UFBA). Professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental na Escola Municipal Pregídio Pereira dos Santos, comunidade Maria Preta, município de Teofilândia/BA e professora dos anos finais do Ensino Fundamental no Colégio Municipal de Barrocas.

Literaturhinweise

Alves, A. (2022). Estratégias de formação de crianças no campo –“O Agrinho”. Debates em Educação, 14(36), 287-298. https://doi.org/10.28998/2175-6600.2022v14n36p287-298

Antunes, R. (2020). Capitalismo pandêmico. São Paulo: Boitempo.

Antunes, R. (2022). Coronavírus: O Trabalho sob fogo cruzado. São Paulo: Boitempo.

Artemisa, Estudos em Psicologia, Saúde e Trabalho Ltda. (2021). Relatório da Pesquisa Epidemiológica. Brasília. Recuperado de: https://www.cnte.org.br/images/stories/2022/2022_05_25__relatorio_pesquisa_novas_formas_de_trabalhar.pdf.

Beltrão, J. A. et. al. (2020). A educação física no novo ensino médio: implicações e tendências promovidas pela reforma e pela BNCC. Revista Práxis Educacional, 16(43), 656-680. https://doi.org/10.22481/rpe.v16i43.7024.

Beltrão, J. A., & Taffarel, C. N. (2019). Destruição de forças produtivas e o rebaixamento da formação da Classe trabalhadora: o caso da reforma e da BNCC do ensino médio. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 11(1), 103-115.

Brasil. (2022). Gabinete de transição governamental. Relatório Final. Brasília.

Brasil. INEP. SAEB. (2022). Censo Escolar. Brasília. Recuperado de: https://www.gov.br/inep/pt-br.

Caldart, R. (2020). Função social das escolas do campo e desafios educacionais do nosso tempo. Texto preparado para Aula Inaugural do semestre do curso de Licenciatura em Educação do Campo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Campus Litoral, realizada em 9 de março 2020. Recuperado de: https://olhoscriticos.files.wordpress.com/2020/03/artigo-func3a7c3a3o-social-das-esc.-do-campo-e-desafios-educac.-do-nosso-tempo-roseli-s.-caldart.pdf.

Caldart, R. (2023). Sobre as tarefas educativas da escola e a atualidade. São Paulo: Expressão Popular.

Camacho, R. (2017). A Educação do Campo em Disputa. Educação e Sociedade, 38(140), 649-670.

Centro de Documentação Dom Tomás Balduino/CPT. (2023). Conflitos no Campo: Brasil 2022. Goiânia: CPT Nacional.

Damiani, D. (2004). Economia de guerra: uma análise da relação entre o complexo industrial militar e o imperialismo na acumulação capitalista. Recuperado de: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/121789.

Engels, F. (2021). Esboço para uma crítica da economia política e outros textos da juventude. São Paulo: Boitempo.

Engels, F. (2004). O papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In Antunes, R. (Org.). A Dialética do trabalho (pp. 01-09). São Paulo: Expressão Popular.

Fernandes, B. (2023). A Violência no campo vai aumentar. De olho nos ruralistas: Observatório do agronegócio no Brasil. Recuperado de: https://deolhonosruralistas.com.br/2023/12/29/violencia-no-campo-vai-aumentar-afirma-professor-da-unesp/.

Freitas, L. (2012). Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educ. Soc., 33(119), 379-404. Recuperado de: https://www.cedes.unicamp.br/

Freitas, L. C. (2018). A Reforma empresarial da Educação: Nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão Popular.

Frigoto, G. (Org.). (2018). Escola “sem” Partido: Esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ, LPP.

Frigotto, G. et al. (2018). Educação Democrática: Antidoto ao Escola sem Partido. Rio de Janeiro: UERJ, LPP.

Harvey, D. (2016). 17 contradições do capitalismo. São Paulo: Boitempo.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Censo Agropecuário - 2021. Rio de Janeiro: IBGE. Recuperado de: https://censoagro2017.ibge.gov.br/1999-novo-portal/trabalhe-conosco/30253-2021-3-agente-de-pesquisas-e-mapeamento.html.

Janata, N. (2012). Juventude que ousa lutar! Trabalho, educação e militância de jovens assentados do MST (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Lamosa, R. (Org.). (2020). Classe dominante e educação em tempos de pandemia: uma tragédia anunciada. Parnaíba: Editora Terra sem Amos.

Lênin, V. (2011). O Imperialismo: etapa Superior o Capitalismo. Campinas, SP: FE/UNICAMP.

Martins, L. (2013). O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da psicologia cultural e da pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados.

Martins, L., & Duarte, N. (Orgs.). (2010). Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias [online]. São Paulo: Editora UNESP/ Cultura Acadêmica.

Marx, K. (2002). Manuscrito econômico-filosóficos. São Paulo: Martin Claret.

Marx, K. (2017). O Capital. Volume III. São Paulo: Boitempo.

Mészáros, I. (2000). Para Além do Capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo Editorial / Editora da Unicamp.

Mészáros, I. (2005). A Educação para Além do Capital. São Paulo: Boitempo Editorial.

Molina, M., & Santos, C. (2022). FONEC: A construção de um intelectual orgânico coletivo dos/as camponeses/as no brasil. Roteiro, 47, 01-26.

Montoro, X. (2014). Capitalismo y economia mundial. Madrid: Instituto Marxista de Economia.

Montoro, X. (2022). Capital e militarismo: a guerra contra o povo ucraniano. Revista A Verdade, 211, 11-31.

Saviani, D. (2013). Educação: do senso comum à consciência filosófica. 19. ed. Campinas-SP: Autores Associados.

Saviani, D. (2016). Educação escolar, currículo e sociedade: o problema da base nacional comum curricular. Revista de Educação Movimento, 3(4), 54-84.

Saviani, D. (2019). Pedagogia histórico-crítica, quadragésimo ano: novas aproximações. Campinas-SP: Autores Associados.

Saviani, D. (2020). Crise Estrutural, Conjuntura Nacional, Coronavirus e Educação: o desmonte da Educação Nacional. Revista Exitus, 10, 01-25. Recuperado de: http://educa.fcc.org.br/pdf/exitus/v10/2237-9460-exitus-10-e020063.pdf.

Saviani, D., & Duarte, N. (Orgs.). (2012). Pedagogia Histórico-Crítica e luta de classes na educação escolar. Campinas-SP: Autores Associados.

Saviani, D., & Galvão, A. (2021). Educação na pandemia: a falácia do “ensino” remoto. Universidade e Sociedade, 31(67), 36-59.

Silva, E., & Marques, A. (2019). A barbárie instituída e institucionalizada: retratos do campo brasileiro pós-golpe. Revista Pegada, 20(1), 106-124. Recuperado de: http://revistafct.unestp.br.

Silva, F., & Wunsch, L. (2023). Educação do campo na (Pós) Pandemia: Pessoas, experiencias coletivas e resiliência. Revista Brasileira de Educação do Campo, 8, e14911.

Silva, M. (2023). Intervenção do Capital nas Escolas Públicas: O “Programa Agrinho” e a Disputa de Hegemonia na Educação, Escola e Sujeitos do Campo em Territórios Cearense (Tese de Doutorado). Fortaleza, Universidade Federal do Ceará.

Silva, J. (2023). A militarização da política no Brasil contemporâneo. São Paulo: Alameda.

Stedile, J. (2023). Os retrocessos do governo na política agrária, agrícola e ambiental. Recuperado de: https://www.poder360.com.br/opiniao/brasil/os-retrocessos-do-governo-na-politicaagraria-agricola-e-ambiental-por-stedile/.

Taffarel, C. et al. (2015). Círculos de estudos, esporte, lazer e artes com a juventude em áreas de reforma agrária: a experiência com jovens do Recôncavo da Bahia e a elevação do pensamento teórico. In Leão, G., & Antunes-Rocha, M. (Orgs.). Juventudes do campo (pp. 207-226). Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Taffarel, C., & Munarim, A. (2015). Pátria educadora e fechamento de escolas do campo: O crime continua. Revista Pedagógica, 17(35), 41-51.

Taffarel, C., & Carvalho, M. (2019). A extinção da SECADI: Um golpe fatal nas conquistas no campo da Educação. Cadernos GPOSSHE On-line, 2(1), 84-90.

Downloads

Veröffentlicht

2024-08-23

Zitationsvorschlag

Nelza Zulke Taffarel , C., Goncalves, S., & Gonçalves Queiroz , S. (2024). Education and the Covid-19 pandemic: lessons derived from practice in defense of Public Schools in the Countryside                                . Brazilian Journal of Rural Education, 9, e18720. Abgerufen von https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/campo/article/view/18720

Ausgabe

Bd. 9 (2024): Publicação Contínua / Continuous Publication

Rubrik

DOSSIÊ TEMÁTICO: EDUCAÇÃO DO CAMPO, DAS ÁGUAS E DAS FLORESTAS EM TEMPOS DE PANDEMIA DA COVID - 19

Lizenz

Copyright (c) 2024 Celi Nelza Zulke Taffarel , Selidalva Goncalves, Sicleide Gonçalves Queiroz

Creative-Commons-Lizenz
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.

Creative Commons Attribution License

Creative Commons Attribution License

Proposal for Copyright Notice Creative Commons

1. Policy Proposal to Open Access Journals

Authors who publish with this journal agree to the following terms:

A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.

B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.

C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).