Interculturality in the education of countryside teachers: analysis of an experience

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2017v2n2p447

Abstract

ABSTRACT. The present work aims to promote a reflection on the pedagogical proposal of an undergraduate course in Countryside Education from a Brazilian federal university under the theoretical perspective of interculturality. Interculturality is understood as a counter-epistemological and counter-hegemonic project that advocates the recognition and respect for cultural diversity and the political and social emancipation of subalternized peoples. Established in 2013 to meet the demand of SESU / SETEC / SECADI Notice no. 2/2012, the course aims to train teachers in the areas of Natural Sciences or Languages ​​and Codes to work in the final years of elementary education and in high school in rural areas. This qualitative-exploratory study is based on documental and bibliographic research. The theoretical reflection comes from the ecology of knowledges (Santos, 2014), which problematizes the relations of coloniality of the scientific knowledge with other types of knowledge, as well as studies on interculturality (Fleuri, 2001; Walsh, 2009, 2010; Estermann, 2010; Guilherme & Dietz, 2015) and Countryside Education (Caldart, 2009; Freitas, 2011; Antunes-Rocha, 2011; Molina & Freitas, 2011; Molina & Antunes-Rocha, 2014). It is hoped that this work will stimulate proposals that dialogue with the intercultural reference framework, broadening the theoretical perspectives on the initial education of teachers in the context of Countryside Education in Brazil.

Keywords: Critical Interculturality, Countryside Education, Teacher Education, Public Policies, Coloniality.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Literaturhinweise

Antunes-Rocha, M. I. (2011). Licenciatura em Educação do Campo: histórico e projeto politico pedagógico. In Antunes-Rocha, M. I., & Martins, A. A. (Orgs.). Educação do Campo: desafios para a formação de professores (pp. 39-55). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.

Caldart, R. S. (2009). Educação do Campo: Notas para uma Análise de Percurso. Trab. Educ. Saúde, 7(1), 35-64. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1981-77462009000100003.

Carvalho, A. F.; Gois, C. B., & Soares, M. J. (2011). A mística: um saber pedagógico desenvolvido no campo do estágio em assentamentos. Anais do V Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade. Recuperado de: http://educonse.com.br/2011/cdroom/eixo%202/PDF/Microsoft%20Word%20-%20A%20M%CDSTICA%20UM%20SABER%20PEDAG%D3GICO%20DESENVOLVIDO%20NO%20CAMPO%20DO%20EST%C1GIO%20EM%20ASSENTAMENTOS.pdf

Cordeiro, G. N. K., Reis, N. S., & Hage, S. M. (2011). Pedagogia da Alternância e seus desafios para assegurar a formação humana dos sujeitos e a sustentabilidade do campo. Em Aberto, 24(85), 115-125.

Decreto n. 7.352, de 4 de novembro de 2010. (2010, 4 de novembro). Dispõe sobre a Política de Educação do Campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/docman/marco-2012-pdf/10199-8-decreto-7352-de4-de-novembro-de-2010/file

Edital de Convocação n. 9, de 29 de abril de 2009 (2009, 29 de abril). Convoca as Instituições Públicas de Educação Superior – IES públicas – para apresentarem projetos de Cursos de Licenciatura em Educação do Campo para a formação de professores da educação básica nas escolas situadas nas áreas rurais. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/edital_procampo_20092.pdf

Edital de Seleção SESU/SETEC/SECADI n. 2, de 31 de agosto de 2012 (2012, 31 de agosto). Chamada Pública para seleção de Instituições Federais de Educação Superior – IFES e de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, para criação de cursos de Licenciatura em Educação do Campo, na modalidade presencial. Recuperado de: http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/edital_%2002_31082012.pdf

Estermann, J. (2010). Interculturalidad: Vivir la Diversidad. La Paz: Instituto Superior Ecumênico Andino de Teologia.

Fleuri, R. M. (2001). Desafios à educação intercultural no Brasil. Educação, Sociedade & Cultura, 45-62. Recuperado de: http://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC16/16-2.pdf

Freitas, H. C. de A. (2011). Rumos da Educação do Campo. Em Aberto, 24(85), p. 35-49.

Guilherme, M., & Dietz, G. (2015). Difference in Diversity: Multiple perspectives on multi-, inter-, and trans-cultural conceptual complexities. Journal of Multicultural Discourses, 10(1), 1-21. DOI:http://dx.doi.org/10.1080/17447143.2015.1015539

Manual de Operações do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. (2016). Recuperado de: http://www.incra.gov.br/sites/default/files/uploads/reforma-agraria/projetos-e-programas/pronera/manual_pronera_-_18.01.16.pdf

Molina, M. C., Montenegro, J. L. A., & Oliveira, L. L. N. A. (2009). Das Desigualdades aos Direitos: a Exigência de Políticas Afirmativas para a Promoção da Equidade Educacional no Campo. Raízes, 29(1), 174–190.

Molina, M. C., & Freitas, H. C. de A. (2011). Avanços e Desafios na Construção da Educação do Campo. Em Aberto, 24(85), p. 17-31.

Molina, M. C., & Antunes-Rocha, M. I. (2014). Educação do Campo, História, Práticas e Desafios no Âmbito das Políticas de Formação de Educadores: Reflexões sobre o Pronera e o Procampo. Revista Reflexão e Ação, 22(2), 220-253. DOI: http://dx.doi.org/10.17058/rea.v22i2.5252.

Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – PDI 2012-2016. (2012). Recuperado de: http://www.ufvjm.edu.br/universidade/institucional.html?lang=pt_BR.utf8%2C+pt_BR.UT

Portal CAPES. Pibid Diversidade. (2013, 6 de setembro). Recuperado de: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid/pibid-diversidade

Portal Polo Jequitinhonha. UFMG. (2017, 4 de abril). Recuperado de: https://www2.ufmg.br/polojequitinhonha/O-Vale/Sobre-o-Vale

Portaria nº 86, de 1 de fevereiro de 2013. (2013, 1 de fevereiro). Institui o Programa Nacional de Educação do Campo – PRONACAMPO e define suas diretrizes gerais. Recuperado de: http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/port_86_01022013.pdf

Projeto Político Pedagógico da Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. (2014). Recuperado de: http://site.ufvjm.edu.br/lec/projeto-pedagogico/

Sant’Anna, P.A.; & Marques, L.O.C. (2015). Pibid Diversidade e a Formação de Educadores do Campo. Educação & Realidade, 40(3), 651-961. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2175-623645795

Santos, B. S. (2014). Ecologies of Knowledges. In ______, Epistemologies of the South: Justice against Epistemicide (pp.188-211). Boulder, Colo: Paradigm Publishers.

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão: Apresentação. (s/d). Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-continuada-alfabetizacao-diversidade-e-inclusao/apresentacao

UNESCO (2006). UNESCO Guidelines on Intercultural Education. Paris: UNESCO. Recuperado de: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001478/147878e.pdf

Walsh, C. (2009). Interculturalidad, Estado, Sociedad: Luchas (de)coloniales de Nuestra Época. Quito: Universidad Andina Simón Bolivar, Ediciones Abya-Yala.

_________. (2010). Interculturalidad crítica y educación intercultural. In Viaña, J., Tapia, L., & Walsh, C. (Eds.), Construyendo Interculturalidad Crítica (pp. 75-96). La Paz: Instituto Internacional de Integración.

Veröffentlicht

2017-07-29

Zitationsvorschlag

Marques, L. O. C. (2017). Interculturality in the education of countryside teachers: analysis of an experience. Brazilian Journal of Rural Education, 2(2), 447–471. https://doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2017v2n2p447

Ausgabe

Rubrik

Paper