Procesos socioeducativos entre rompecocos de babassu: un estudio con la comunidad de Sítio en el sur de Piauí
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e16989Resumen
RESUMEN. En el artículo pretendemos reflexionar sobre los procesos educativos que permanecen en la vida de las extractivistas de coco babasú afectados por el agronegocio en el sur de Piauí (Brasil), destacando las estrategias pedagógicas de construcción de territorios campesinos en estos contextos, sus contradicciones y resistencias. Como punto de partida, tenemos una investigación cualitativa, participativa, realizada entre los anos 2020-2021 con las quebradeiras de la comunidade Sitio, ubicada en el municipio de Cristino Castro (PI), región del Bioma Cerrado declarada última frontera agrícola del país. Entre los resultados, destacamos los saberes y pedagogías del trabajo de las mujeres extractivas como constitutivas de una profunda conciencia ecológica compartida de generación en generación, como base para la construcción de un ecofeminismo campesino. Analizando los saberes emergentes de la relación sinérgica con la naturaleza que desarrollan tales mujeres en el ejercicio de la reproducción de sus vidas, las identificamos como guardianas de la socio-agrobiodiversidad y educadoras populares, de las nuevas generaciones rurales y de las comunidades urbanas con las que conviven. se relacionan en la comercialización de sus productos. Dichos equilibrios y el legado educativo resultante se ven amenazados por los obstáculos que el agronegocio impone a la territorialización campesina, lo que implica la interdicción del derecho a vivir en/de/con la tierra y, en esa forma de vida, a producir cultura y educación.
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