Reinventing the perspective of rural education based on dialogue with ancestral knowledge: a reading from the perspective of Southern Epistemologies.
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e18727Abstract
ABSTRACT. This article presents partial results of a Master's degree in Education research project (currently in its final stages), which focuses on the school curriculum in quilombola communities in the Amazon, focusing on the advances and limitations of the recognition of ancestral territories. For the purposes of this article, we address the contributions of the ancestral knowledge of rural peoples to the reinvention of rural education in the Amazon, using Epistemologies of the South as a theoretical framework for dialogue. The article aims to analyze how the knowledge of historically subalternized groups can challenge hegemonic curricular logics and contribute to the construction of intercultural and democratic pedagogical practices. This is a qualitative study, using the state of knowledge as a methodological strategy. This initial literature review indicates a growing academic interest in ancestral knowledge in the educational field, although structural challenges persist to its valorization in school curricula and in Brazilian society. The study reinforces the need for public policies and pedagogical practices that recognize and engage with these knowledges and other ways of life, expanding the visibility of education for rural, water, and forest peoples, committed to critique and emancipation.
Downloads
References
Albuquerque, M. B. B. (Org). (2016). Saberes da experiência, saberes escolares: diálogos interculturais, Belém: EDUEPA
Arroyo, M. (2012). Outros sujeitos, outras pedagogias. Petrópolis: Vozes.
Bosi, É. (2003). O tempo vivo da memória: Ensaios da psicologia social. São Paulo: Ateliê Editorial.
Brandão, C. R. (2002). Educação como cultura. Campinas, SP: Mercado de Letras.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. (2002). Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002
Caldart, R. S. (2007). Sobre Educação do Campo. In III Seminário do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), Luziânia, GO.
Caldart, R. S., & Kplling, E.J., Cerioli, P.R. (Org.). (2002). Educação do Campo: identidade e políticas públicas. Brasília, DF: articulação nacional Por Uma Educação do Campo. Coleção Por Uma Educação do Campo, nº 4.
Corrêa, S. R. M. (2005). Educação dos Movimentos Sociais do Campo: construindo um currículo de práxis. Anais (Colóquio Internacional Políticas e Práticas Curriculares. CD-Rom), 2, 84.
Corrêa, S. R. M., & Hage, S. M. (2011) Amazônia: a urgência e necessidade da construção de políticas e práticas educacionais inter/multiculturais. Revista Nera – Ano 14, 18.
Corrêa, S. R. M., (2020). O Movimento dos Atingidos por Barragens: interpelando o debate do desenvolvimento no Brasil e na Amazônia. Revista de Ciências Sociais, 50(3), 423–467.
Corrêa, S. R. M., & Nascimento, M. D. F. (2021). Desenvolvimento rural e educação do campo na Amazônia: um estudo da experiência de transição agroecológica no MST. Revista Brasileira de Educação do Campo, 6, 1-23. https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e12229
Fernandes, F. (2008) A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Globo. 2v.
Fernandes, F. (2020). A sociologia da consciência social. Margem Esquerda, 34.
Freire, P. (2013) Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (1979) Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Tradução Kátia de Mello e Silva. São Paulo: Cortez & Morales.
Freire, P. (2005). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 28ª ed,
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. Recuperado de: http://crieducando.blogspot.com/p/fichamento.html Acesso em: 10 de out. 2023.
Gadotti, M. (2003). Boniteza de um sonho: ensinar e aprender com sentido. Novo Hamburgo: Feevale
Gomes, N. L. (Org). (2022). Saberes das lutas do movimento negro educador. Vozes. 9 novembro 2022.
Gomes, N. L. (2012). Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, 12(1), 98-109.
Gomes, N. L. (2017). O movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis, RJ: Vozes.
Hage, A. S. M., & Barros, O. F. (2010). Currículo e Educação do Campo na Amazônia: Referências para o debate sobre a multisseriação na escola do campo. Espaço currículo, 3(1), 348-362
Morosini, M. C., & Fernandes, C. (2014). Estado do Conhecimento: conceitos,
finalidades e interlocuções. Educação Por Escrito, 5(2), 154-164.
Oliveira, K. R. (2019). Pedagogia da Ancestralidade e práticas ancestrais femininas: estratégias de Ewá, Obá e Olocum para empoderar as mulheres pretas contemporâneas. 2019. Recuperado de: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/4633/2133. Acesso em 10/01/2024.
Ribeiro, D. (1995). O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
Ribeiro, D. (1996). Os índios e a civilização. A integração das populações indígenas no Brasil moderno. São Paulo: Cia. das Letras.
Santos, B. S. (2019). O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Santos, B. S., & Menezes, M. P. (Orgs.). (2009). Epistemologias do Sul (CES). Edições Almedina.SA.
Weisheimer, N., Araújo, M. S. R., & Leher, R. (2022). Questão agrária, formação social brasileira e dependência. Revista princípios, 163, 240-265. https://doi.org/10.4322/principios.2675-6609.2022.163.010
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Lucila Leal da Costa Araújo, Sérgio Roberto Moraes Corrêa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).