Emancipatory Popular Education and overexploitation: portraits of the class struggle

Authors

  • Roberta Traspadini Universidade Federal da Integração Latinoamericana - UNILA

Abstract

ABSTRACT. This article aims to reflect on the following problematizing questions: 1) What is popular education, what is its origin and what teachings does it provide us? 2) Why, after so many historical centuries of resistance and production of orders other than the hegemonic, does part of the critical field maintain the deviation regarding the content of popular education in its real emancipatory intention? To begin the reflective trajectory, we start with a Mexican mural-image by Alba Calderón, entitled Os desocupados. In the theoretical framework of Paulo Freire, José de Souza Martins, Claudia Korol, Oscar Jara, and the sociologist-muralist Eduardo Kingman, the reflection intends to address the questions above, to, in the end, make considerations about the centrality of popular education in the light of experience of rural social movements.1) What is popular education, what is its origin and what teachings does it provide us?
2) Why, after so many historical centuries of resistance and production of orders other than the hegemonic,
does part of the critical field maintain the deviation regarding the content of popular education in
its real emancipatory intention? To travel this winding road full of surprises and gentleness that only time, as a shelter for journeys,
offers, you need the precious theoretical, experiential and political company of some great Latin-Caribbean
references on the subject. After all, in order to truly travel with pleasure, it is necessary to maintain the
coherence of the prose, in a society silenced by drugs, technology, and the aversion to contact with natural
life on the part of this society that has become dehumanized.

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Author Biography

Roberta Traspadini, Universidade Federal da Integração Latinoamericana - UNILA

Pós Doutora em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Uberlândia, 2023/24 e Educadora Popular. Possui graduação em ciências econômicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995), mestrado em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (1998) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2016). Desde 2015 é professora permanente do Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política, UNILA. Atua como professora permanente do Mestrado em Relações Internacionais - UNILA - e como professora colaboradora no Programa de Pós graduação em Serviço Social, UFSC. Criou e coordenou o premiado Observatório de Educação Popular e Movimentos Sociais na América Latina (OBEPAL), 2018-2020, UFES, quando esteve em cooperação técnica. Coordena o grupo de pesquisa Saberes em movimento: a luta por terra e trabalho na América Latina, UNILA, desde 2018. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Política Internacional e latino-americana, com atuação principal nos seguintes temas: dependência, América Latina, questão agrária, educação popular e movimentos sociais.

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Published

2024-08-23

How to Cite

Traspadini, R. (2024). Emancipatory Popular Education and overexploitation: portraits of the class struggle. Brazilian Journal of Rural Education, 9, e18904. Retrieved from https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/campo/article/view/18904

Issue

Section

DOSSIÊ TEMÁTICO: EDUCAÇÃO DO CAMPO, DAS ÁGUAS E DAS FLORESTAS EM TEMPOS DE PANDEMIA DA COVID - 19