Epistolarity and Sociopoetics in Rural Education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19350

Abstract

ABSTRACT. This article analyzes the potential of sociopoetics and epistolary as promising methodological tools for decolonizing scientific practices in/on/about Rural Education. The analysis is organized into three parts. First, we situate the principles and challenges of Rural Education. Second, we conceptualize sociopoetics and epistolary, indicating their intersections with Rural Education. Third, by analyzing data from a study conducted at a rural school in the Brazlândia region of the Federal District, we seek to demonstrate how sociopoetics, combined with epistolary, fosters active listening, the appreciation of local knowledge, and the collective creation of knowledge. The analysis indicates that these approaches allow us to break with traditional scientific paradigms, ensuring the participation of the groups involved as co-producers of knowledge.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Cássia Elen Nunes de Almeida, Universidade de Brasília – UnB

Doutoranda em Educação pela Universidade de Brasília-UnB, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.

Sabrina Stein, Universidade de Brasília – UnB

Doutoranda em Educação pela Universidade de Brasília-UnB, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.

Ana Tereza Reis da Silva, Universidade de Brasília – UnB

Professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, do Programação e Pós-Graduação em Educação e do Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais.

References

Aliança, P., Tavares, A. M., & Passeggi, M. C. (2022). Epistolaridade e formação do professor: entre o eu, o si e o outro. Crítica Educativa, 8(2), 1-15.

Almeida, C. E. N. (2024). Como as infâncias pensam, representam e territorializam a escola? Reflexões a partir das narrativas de crianças de uma escola do campo de Brazlândia/DF (Dissertação de Mestrado). Universidade de Brasília.

Alves, R. R., & Medeiros, E. A. (2025). Educação do Campo, BNCC e Novo Ensino Médio: discursos de professores da área de Ciências Humanas e Sociais. @rquivo Brasileiro De Educação, 12(21), 283-306. https://doi.org/10.5752/P.2318-7344.2024v12n21p238-260

Arroyo, M. G. (2007). Ofício de Mestre: Imagens e Auto-Imagens. Petrópolis, RJ: Vozes.

Caldart, R. S. (2004). Pedagogia do Movimento Sem Terra: Escola é mais do que Escola. Petrópolis, RJ: Vozes.

Caldart, R. S. (2012). Educação do Campo. In Caldart, R. S., Pereira, I. B., Alentejano, P., & Frigotto, G. (Org.). Dicionário da Educação do Campo (pp. 259-267). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Camini, I. (2022). Cartas pedagógicas: testemunhos de uma vida. Passo Fundo, RS: Saluz.

Carta Grupo-Pesquisador (2024). Carta Pessoal. Destinatário: Cássia Elen Nunes de Almeida. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Freire, P. (2016). Pedagogia do Oprimido (60a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.

Gadotti, M. (2011). Diálogo e Intimidade. In Coelho, E. P. (Org.). Pedagogia da Correspondência: Paulo Freire e a Educação por Cartas e Livros (pp. 13-14). Brasília, DF: Liber Livro.

Gauthier, J. (2012). O oco do vento: metodologia da pesquisa sociopoética e estudos transculturais. Curitiba, PR: CRV.

Gauthier, J., & Adad, S. J. C. (2020). A sociopoética como abordagem de pesquisa e ensino decolonial, contracolonial e libertadora. Educazione aperta, n. 7, 262-285.

Lacerda, N. (2016). A casa e o mundo lá fora: cartas de Paulo Freire para Nathercinha. Rio de Janeiro, RJ: Zit.

Molina, R. S. (2019). História da Educação Agrícola no Brasil: educação do campo versus educação rural. Revista de Educação PUC-Campinas, 24(3), 463-476.

Molina, M. C. (2015). A educação do campo e o enfrentamento das tendências das atuais políticas públicas. Educação Em Perspectiva, 6(2). https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v6i2.665

Molina, M., & Freitas, H. C. (2011). Avanços e desafios na construção da educação do campo. Em aberto, 24(85).

Petit, S. H., Gauthier, J. Z., Santos, I., & Figueiredo, N. M. A. (2005). Introduzindo a Sociopoética. In Santos, I., Gauthier, J., Figueiredo, N. M. A., & Petit, S. H. (Orgs.). Prática da Pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais: abordagem sociopoética. São Paulo, SP: Editora Atheneu.

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: CLACSO.

Simon-Martín, M. (2020). La educación epistolar: los intercambios de cartas entre mujeres burguesas como fuente de desarrollo personal en la Inglaterra victoriana. Revista da História da Educação, 24, e98600.

Simon-Martín, M. (2022). Epistolaridade: la producción epistolar y colaborativa de conocimientos. In Reis da Silva, A. T. (Org.). Vozes do pluriverso: práticas e espistemologias decoloniais e antirrascistas em educação (pp. 489-527). São Paulo, SP: Pimenta Cultural.

Sousa, C. M. (Org.) (2021). Cartas a Paulo Freire: escritas por quem ousa esperançar. Campina Grande, PB: EDUEPB.

Torre, S. de la (2001). Sentipensar: estratégias para un aprendizaje creativo. Mimeo.

Published

2025-08-14

How to Cite

Almeida, C. E. N. de, Stein, S., & Silva, A. T. R. da. (2025). Epistolarity and Sociopoetics in Rural Education. Brazilian Journal of Rural Education, 10, e19350. https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19350