The narrative curriculum in Rural Education as a perspective to overcoming the prescriptive curriculum
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19705Keywords:
currículo narrativo, educação do campo, pedagogia emancipatóriaAbstract
ABSTRACT. This article investigates the curriculum within the context of Rural Education, aiming to analyze its implications for valuing rural communities’ knowledge and constructing an emancipatory educational process. The research is bibliographic in nature and adopts a narrative literature review methodology. It critically examines the prescriptive curriculum model, recognizing its role in the marginalization of rural communities. In contrast, it explores the concept of the narrative curriculum as a potential path to overcome this logic, by acknowledging the rural subject as a knowledge producer and an active participant in the educational process. The curriculum is understood as a symbolic territory of dispute, where hegemonic educational models clash with educational practices rooted in rural life and culture. The results reveal that the narrative curriculum aligns with the demands of Rural Education, as it enables pedagogical practices grounded in the lived experiences of students, fostering territorial belonging and affirming identities. The conclusion is that the narrative curriculum represents a viable alternative for a contextualized and liberating education, committed to the rights of people from the countryside, and contributes to overcoming homogenized and disconnected school practices.
Downloads
References
Arroyo, M. G. (2010). Prefácio. Escola: terra de direito. In M. I. A. Rocha, & S. M. Hage. (Orgs.). Escola de direito: reinventando a escola multisseriada. Autêntica.
Arroyo, M. G. (2013). Currículo, território em disputa. São Paulo, SP: Vozes.
Bezerra, D. R. dos S. (2016). O processo de apropriação da política da Educação do Campo por profissionais de uma escola no interior do estado de São Paulo. [Tese de Doutorado não publicada]. Universidade de São Paulo, São Paulo.
Bolivar, A., Domingo, J., & Fernández, M. (2001). La investigación biográ co-narrativa en educación. Enfoque y metodologia. La Muralla.
Bolívar, A., & Domingo, J. (2006). La investigación biográ ca y narrativa en Iberoamérica: campos de desarrollo y estado actual, Forum: Qualitative Social Research, 7(4), 1-43. qualitative-research.net/index.php/fqs/article/download/161/357?inline=1
Bourdieu, P., & Passeron, J. C. (2008). A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Vozes.
Bourdieu, P. (2011). A distinção: crítica social do julgamento. Zouk.
Caldart, R. S. (2012). Educação do Campo. In R. S. Caldart et al. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Expressão Popular.
Caldart, R. S. (Org.) (2010). Caminhos para transformação da escola: reflexões desde práticas da Licenciatura em Educação do Campo. Expressão Popular.
Caldart, R. S. (Org.). (2015). Caminhos para transformação da escola: agricultura camponesa, educação politécnica e escolas do campo. Expressão Popular.
Caldart, R. S. (Org.). (2015). Caminhos para transformação da escola: organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo: ensaios sobre complexos de estudo. Expressão Popular.
Caldart, R. S., & Villas Bôas, R. L. (Orgs.). (2017). Pedagogia Socialista: legado da Revolução de 1917 e desafios atuais. Expressão Popular.
Caldart, R. S. (Org.). (2017). Caminhos para transformação da escola: trabalho, agroecologia e estudos nas escolas do campo. Expressão Popular.
Caldart, R. S. (2009). Notas para uma análise de percurso. Trab. Educ. Saúde, 7(1), 35-64.
Caldart, R. S. (2000). A escola do campo em movimento. In C. Benjamin & R. S. Caldart. Projeto popular e escolas do campo. Coleção por uma Educação do Campo, 3.
Carneiro, M. J. (2007). Juventude e novas mentalidades no cenário rural. In M. J. Carneiro & E. G. Castro (Orgs.). Juventude rural em perspectiva. Mauad X.
Contreras, J. (2002). A autonomia do professor. Cortez.
Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2021). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Penso.
Franco, Z. G. E. (2018). Um olhar sobre as escolas localizadas no campo do município de Humaitá (Sul do Amazonas): em busca da justiça curricular [Tese de Doutorado não publicada]. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.
Freire, P. (1997). Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. Olhos d´Água.
Goodson, I. F. (2020). Aprendizagem, currículo e política de vida: Obras selecionadas de Ivor F. Goodson.
Goodson, I. F. (2019). Currículo, narrativa pessoal e futuro. Editora da Unicamp.
Goodson, I. F. (2013). Currículo: teoria e história. Vozes.
Gramsci, A. (2002). Cadernos do Cárcere (edição de Carlos Nelson Coutinho, Marco Aurélio Nogueira e Luiz Sérgio Henriques). (Vols. 3-5). Civilização Brasileira.
Guedes, A. D. (2016). Lutas por terra e território, desterritorialização e território como forma social. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 18(1), 23. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2016v18n1p23
Malagodi, E., & Marques, R. (2007). Para além de ficar ou sair: as estratégias de reprodução social dos jovens em assentamentos rurais. In M. J. Carneiro & E. G. Castro (Orgs.). Juventude rural em perspectiva. Mauad X.
Mendes, M. M. (2009). A escola do campo e seu significado: o ponto de vista de professores e professoras da Rede Estadual de Educação do Paraná [Dissertação de Mestrado não publicada]. Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Mendes, M. M. (2017). Especificidades da educação e da escola do campo: documentos oficiais e produção bibliográfica em análise (1996-2016) [Tese de Doutorado não publicada]. Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Molina, M. C. (2003). A contribuição do Pronera na construção de políticas públicas de educação do campo e desenvolvimento sustentável [Tese de Doutorado não publicada]. Universidade de Brasília, Brasília.
Molina, M. C., & Freitas, H. C. de A. (2011). Avanços e desafios na construção da educação do campo. Revista Em Aberto, 24(85), 17-31. https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/3072/2807.
Moreira, A. F., Silva, T. T. (orgs.). (2006). Currículo, cultura e sociedade. Cortez.
Ponce, B. J. (2018). O currículo e seus desafios na escola pública brasileira: em busca da justiça curricular. Currículo sem fronteiras, 18(3), 785-800. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol18iss3articles/ponce.pdf
Rossato, M., & Assunção, R. (2019). O desenvolvimento subjetivo no processo da formação docente. In M. Rossato & V. L. A. Peres. Formação de educadores e psicólogos: contribuições e desafios da subjetividade na perspectiva cultural-histórica. Appris.
Sá, L. M., Molina, M. C., & Barbosa, A. I. C. (2011). A produção do conhecimento na formação dos educadores do campo. In M. C Molina & H. C. de A. (Orgs.). Freitas Educação do Campo. Em Aberto, 24(85), 1-177. https://portalbiblioteca.ufra.edu.br/images/Ebook/letrasportugues/educacaodocampo.pdf
Salazar, D. M. D., Loaiza, M. A. T., & Hoyos, A. P. V. (2024). Interculturality in Latin American Rural Bilingual Education: A Systematic Literature Review. Profile: Issues Teach. Prof. Dev., 26(2), 199-215. https://doi.org/10.15446/profile.v26n2.109822
Santomé, J. T. (2013). Currículo escolar e justiça social: o cavalo de Tróia da educação. Penso.
Santomé, J. T. (2004). Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Penso.
Schunk, R. J., Lorenzon, M. (2022). O pensamento de Paulo Freire e a Educação do Campo na contemporaneidade. In E. M. Senhora. (Org.). Educação do Campo: pedagogia, currículo e formação docente. Iole Editora.
Silva, S. J. R. da. (2022). A política curricular e o currículo escolar nas escolas do campo: concepções e práticas em Santa Catarina [Tese de Doutorado não publicada]. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Souza, M. A. de, & Paula, R. A. da C. (2022). Pronera: da política pública à práxis pedagógica nas escolas do campo. Revista Inter-Ação, 47(2), 359-373, 2022. https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/72158
Souza, M. A. de. (2020). Pesquisa educacional sobre MST e Educação do Campo no Brasil. Educ. rev., 36, e208881. https://doi.org/10.1590/0102-4698208881
Souza, M. A. de. (2016a). Educação e movimentos sociais do campo: a produção do conhecimento no período de 1987 a 2015. Editora da UFPR.
Souza, M. A. de (2016b). A Educação do Campo no Brasil. In E. C. de Souza & V. L. J. Chaves (Orgs.). Documentação, Memória e História da Educação no Brasil: diálogos sobre políticas de educação e diversidade (Vol. 1). Copiart.
Souza, M. A. de. (2021). Educação e contradição no campo: e as escolas públicas?. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 16(esp2), 1231-1252. https://doi.org/10.21723/riaee.v16iesp2.15123
Tardif, M. (2006). Saberes docentes e formação profissional. Vozes.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Fernando Amorim, Maria Antônia de Souza

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).




