El currículo narrativo en la Educación Rural como perspectiva de superación del currículo prescriptivo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19705

Palabras clave:

currículo narrativo, educação do campo, pedagogia emancipatória

Resumen

RESUMEN. Este artículo investiga el currículo en el contexto de la Educación Rural, con el objetivo de analizar sus implicaciones para la valorización de los saberes campesinos y la construcción de un proceso educativo emancipador. La investigación es de carácter bibliográfico y adopta la metodología de revisión narrativa de literatura. Se examina críticamente el modelo curricular prescriptivo, reconociendo su papel en la marginación de las comunidades campesinas. En contraposición, se explora el concepto de currículo narrativo como una vía posible para superar esta lógica, al reconocer al sujeto del campo como productor de saberes y protagonista del proceso educativo. El currículo se entiende como un territorio simbólico en disputa, donde se enfrentan los modelos educativos hegemónicos y las prácticas educativas arraigadas en la vida y cultura del campo. Los resultados indican que el currículo narrativo se alinea con las demandas de la Educación del Campo, ya que permite prácticas pedagógicas basadas en las experiencias vividas por los estudiantes, promoviendo el sentido de pertenencia territorial y afirmando identidades. Se concluye que el currículo narrativo representa una alternativa viable para una educación contextualizada y liberadora, comprometida con los derechos de los pueblos del campo, contribuyendo a superar prácticas escolares homogéneas y descontextualizadas.

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Biografía del autor/a

Fernando Amorim, Instituto Federal do Paraná; Universidade Tuiuti do Paraná - UTP

Professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Licenciado em Geografia/CESA-PE, Biologia/UNIFATECIE e graduado em Psicologia/UNICURITIBA; Mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública/UFJF e Doutor em Ensino de Ciências e Matemática/UTFPR. Possui especializações em: Gestão Ambiental/UFLA; Educação do Campo/IGUAÇU; Musicoterapia/FABRAS; Neuroaprendizagem/FCV e atualmente cursa Filosofia no Centro Universitário ETEP.
Atuou como gestor público, com destaque para os cargos de Secretário Municipal de Educação de Ribeira do Pombal (BA), Diretor Geral do Departamento de Educação a Distância do IFPR e Coordenador do Programa Rede e-Tec Brasil no Ministério da Educação. Como consultor da UNESCO, contribuiu para a implementação de políticas públicas junto ao Ministério da Educação; FNDE e Ministério do Desenvolvimento Social.
Tem experiência em coordenação pedagógica, gestão de projetos. Seus interesses de pesquisa incluem questões ambientais e climáticas; Teoria da Subjetividade na perspectiva histórico-cultural; Educação do Campo; e transdisciplinaridade nas abordagens epistemológicas e ontológicas.

Maria Antônia de Souza, Universidade Tuiuti do Paraná

Filha de pequenos agricultores do município de Parapuã/SP. Estudou os primeiros anos no Grupo Escolar, Distrito Lagoa Azul. Cursou o Ensino Fundamental e Médio [à época Ensino de 1 e 2 graus] na escola pública de Parapuã/SP. Graduada (1990-licenciatura e 1991-bacharelado) em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Graduada em Direito (2012 - Universidade Tuiuti do Paraná). Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1999). Trabalha na Universidade Estadual de Ponta Grossa desde 1996, estando na categoria de professor Associado, coordena o grupo de pesquisa Movimentos Sociais, Educação do Campo e Práticas Pedagógicas. No período de 1999 a 2004 trabalhou como professora do Programa de Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas. É docente do curso de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva em Rede (PROFEI/UEPG). É professora da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) desde fevereiro de 2002, no Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Educação e no curso de Pedagogia. Coordena o Núcleo de Pesquisa em Educação do Campo, Movimentos Sociais e Práticas Pedagógicas (NUPECAMP). Coordenou o Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado em Educação) no período de novembro de 2012 a maio de 2017 e, desde o dia 1 de setembro de 2023 está novamente na Coordenação do Programa de Pós-Graduação. Desenvolve pesquisa sobre movimentos sociais, educação do campo, escola pública e práticas pedagógicas, temáticas em que possui livros, capítulos e artigos publicados. Participou de projetos financiados pela CAPES, CNPq e Fundação Ford. Esteve na coordenação do GT 3 (movimentos sociais, sujeitos e processos educativos) da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação de outubro de 2010 a outubro de 2012. Coordenou o Eixo de mesmo na ANPED SUL durante duas edições do evento e coordenou o comitê científico em um edição (período de 2006 - 2012). Coordenou na UTP, por 4 anos, o projeto de pesquisa financiado pela CAPES/Observatório da Educação na vigência do Edital 038/2010, em núcleo de pesquisa em rede com UFSC e UFPEL. Coordenou o projeto de pesquisa, núcleo local, na vigência do Edital 049/2012 da CAPES/Observatório da Educação, por 5 anos. Ambos os projetos envolveram educadores, gestores e comunidades no debate da educação do campo, escola pública e projeto político-pedagógico. Orienta mestrandos desde o ano de 2000 e doutorandos desde o ano de 2010, somando 74 orientações concluídas até agosto de 2024. Foi membro da Comissão Nacional de Educação do Campo, SECADI/MEC, no período de 2013 a 2016. Membro da Articulação Paranaense "Por uma Educação do Campo", representando o Núcleo de Pesquisa em Educação do Campo, Movimentos Sociais e Práticas Pedagógicas do PPGED/UTP. Membro da Associação Latino Americana de Sociologia (ALAS) e da Latin American Studies Association (LASA). Membro associado da ANPED e da SBS. Integrante da Frente das Escolas Públicas do Campo do FONEC. É bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq, desde 2002, atualmente (mar/2023 a fev/2027) na categoria 1B. É parecerista ad hoc de fundações de pesquisa dos estados de Pernambuco, Amazonas, São Paulo, Paraná, Bahia e Pará; de periódicos acadêmicos como Revista Emancipação, Educação e Sociedade, Educar em Revista, Educere, Caderno de Pesquisa Pensamento Educacional, Educação e Pesquisa, Olhar de Professor, Diálogos Educacionais entre outros.

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Publicado

2025-12-22

Cómo citar

Amorim, F., & Souza, M. A. de. (2025). El currículo narrativo en la Educación Rural como perspectiva de superación del currículo prescriptivo. Revista Brasileña De Educación Rural, 10, e19705. https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19705

Número

Sección

Dossiê: Educação do Campo - Culturas e Territórios