Desigualdades educativas en zonas rurales: un estudio de impactos raciales en Brasil y en el estado de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e12826Resumen
RESUMEN. El objetivo del presente artículo es analizar el impacto de las desigualdades raciales en las etapas iniciales y finales de la trayectoria escolar de los productores agropecuarios en el estado de Mato Grosso y en Brasil. La principal fuente de investigación fue el Censo Agropecuario del IBGE, realizado en 2017. Este retrata los distintos escenarios rurales del país, entre ellos, la educación y las relaciones raciales, que posibilitan diversas reflexiones sobre estos temas en el contexto rural. De esta manera, la pregunta problematizadora de este artículo es la siguiente: ¿Qué revela el Censo Agro 2017 acerca de las desigualdades raciales en las etapas iniciales y finales de la trayectoria escolar de los productores agropecuarios en Mato Grosso y en Brasil? Para responder a esta pregunta, se analizaron las siguientes variables: establecimientos agropecuarios, productor, color o raza, analfabetismo y educación superior. Esta investigación tiene un enfoque cuantitativo y cualitativo, y los datos fueron analizados con base en teóricos como Paulo Freire, Miguel Arroyo, Carlos Hasenbalg y Nelson do Valle Silva. Después del análisis, se encontró que aún persisten profundas desigualdades raciales en el campo. Se verificó que la población blanca representa la mayoría en los indicadores más favorables y la población negra en los indicadores menos favorables.
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