As desigualdades educacionais no meio rural: um estudo dos impactos raciais no Brasil e no estado de Mato Grosso

Márcio Henrique de Freitas Cavichiolli; Suely  Dulce de Castilho

doi:10.20873/uft.rbec.e12826

Auteurs-es

Márcio Henrique de Freitas Cavichiolli Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT https://orcid.org/0000-0001-5797-8251
Suely Dulce de Castilho Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT https://orcid.org/0000-0002-8070-7174

DOI :

https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e12826

Résumé

ABSTRACT. This article aims at analyzing the impact of racial inequality in the initial and final stages of school education of farming producers both in the state of Mato Grosso and Brazil. The main data source of this research is the 2017’s Agricultural Census. It portrays the state of affairs in Brazil’s rural life, such as education and race relations, allowing a critical perspective upon such aspects of the rural context. Thus, this article strives to address the following question: “What does the 2017’s Agricultural Census reveal about racial inequalities in the initial and final stages of school education of farmers in the state of Mato Grosso and Brazil?”. To answer this question, the following variables were analyzed: agricultural establishments, producers, race or skin color, literacy level and college education. The research design was based in a quantitative and qualitative approach, underscored by the theoretical framework of Paulo Freire, Miguel Arroyo, Carlos Hasenbalg and Nelson do Valle Silva. The analysis corroborates the persistence of profound inequalities by demonstrating that the majority of favorable indicators benefits the white population, while the majority of the unfavorable is comprised by black people.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Márcio Henrique de Freitas Cavichiolli, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT

Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Quilombola – GEPEQ. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso. Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso. Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura do IBGE.

Suely Dulce de Castilho, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT

Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Quilombola – GEPEQ. Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE da Universidade Federal de Mato Grosso.

Références

Arroyo, M. G., & Fernandes, B. M. (1999). A Educação Básica e o Movimento Social do Campo. Brasília: Articulação Nacional por Uma Educação Básica do Campo. Coleção por Uma Educação Básica do Campo, 2. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaodocampo/edbasicapopular.pdf

Cavichiolli, M. H. F. (2016). A expansão do acesso ao ensino superior no Estado de Mato Grosso – 1991 a 2010: mudanças ou permanências? (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso.

Ferraro, A. R. (2012). Alfabetização rural no Brasil na perspectiva das relações campo-cidade e de gênero. Educação & Realidade, 37(1), 943–967. https://doi.org/10.1590/S2175-62362012000300013

Freire, P. (1989). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Editora Cortez.

Freire, P. (2010). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.

Hasenbalg, C. (2003). A Distribuição de Recursos Familiares. In Hasenbalg, C., & Valle Silva, N. (Orgs.). Origens e Destinos – Desigualdades sociais ao longo da vida (pp. 55-83). Rio de Janeiro: Topbooks.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Censo Agropecuário. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=o-que-e

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017a). Censo Agro 2017. https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017b). Manual do Recenseador 2017. Censo Agro 2017. https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/divulgacao-censo-agro-2017/midia-online.html?view=mediaibge&catid=2199&id=1056

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017c). Questionário. Censo Agro 2017. https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/downloads/censoagro2017/Quest_Censo_Agro_2017_Valores_10042017.pdf

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017d). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html?=&t=o-que-e

Mueller, C. C. (2014). O Censo Agro: complexa operação que vem ajudando a desvendar a realidade da agropecuária brasileira. In Senra, N. C. (Org.). O Censo entra em campo: o IBGE e a história dos recenseamentos agropecuários (pp. 13-22). Rio de Janeiro: IBGE, Centro de Documentação e Disseminação de Informações.

Ribeiro, C. A. C. (2003). Estrutura de classes, condições de vida e oportunidades de mobilidade social no Brasil. In Hasenbalg, C., & Valle Silva, N. (Orgs.). Origens e Destinos – Desigualdades sociais ao longo da vida (pp. 381-430). Rio de Janeiro: Topbooks.

SIDRA. Sistema IBGE de Recuperação Automática. Banco de Tabela Estatísticas. https://sidra.ibge.gov.br/home/pms/brasil

Urrutia, C. G. (1952). Analfabetismo en América [Analfabetismo na América]. Guatemala: Ministério da Educación Pública.

Valle Silva, N. (2003). Expansão escolar e estratificação educacional no Brasil. In Hasenbalg, C., & Valle Silva, N. (Orgs.). Origens e Destinos – Desigualdades sociais ao longo da vida. (pp. 105-146). Rio de Janeiro: Topbooks.

Vasconi, T. A., & Reca, I. C. (1967). El analfabetismo como fenómeno estructural y las perspectivas de una campaña nacional de alfabetización [O analfabetismo como fenômeno estrutural e as perspectivas de uma campanha nacional de alfabetização]. América Latina, 10(2), 71-120.