El programa “Escola da Terra” en Espírito Santo”: formación continua para maestros rurales en el módulo "Inclusión, interculturalidad e interdisciplinariedad"

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e13531

Resumen

RESUMEN. Este artículo presenta la propuesta teórica y metodológica utilizada para construir el segundo módulo del curso "Perfeccionamiento de la Escola da Terra", vinculado al programa Escola da Terra en Espírito Santo. Titulado "Inclusión, interculturalidad e interdisciplinariedad en la Educación Rural", este proceso formativo promovió reflexiones sobre los procesos de inclusión y exclusión en sus múltiples perspectivas (Plaisance, 2015; Skliar, 2003); sobre la Educación rural desde la perspectiva de la interculturalidad crítica bilingüe (Maher, 2005, 2007; Walsh, 2009, 2010) y sobre las concepciones de interdisciplinariedad (Fazenda, 2008; Frigotto, 2008). La formación tuvo como principios educativos la investigación (Freire, 1983, 1996) y la alternancia, utilizando las siguientes mediaciones didácticas-pedagógicas de la pedagogía de la alternancia: Plan de Estudio, Colocación en Común, Cuaderno de Realidad y Actividades de Retorno, que se organizaron en Tiempo Universitario y Tiempo Comunitario. La participación en el programa fue un reto, dadas las múltiples cuestiones envolvidas en la asociación entre las escuelas públicas y municipales y la universidad, la institución de formación responsable de ofrecer el curso. Sin embargo, permitió la reflexión y discusión sobre la realidad de los sujetos de los diferentes territorios rurales de Espírito Santo, constituyendo un proceso formativo de maestros rurales que tensionó la reinvención de prácticas inclusivas, interculturales, bilingües e interdisciplinarias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernanda Monteiro Barreto Camargo , Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Pós- Doutorado, Doutora e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) . Especialista em Gestão Escolar, Liderança do 3º Setor e Mediação em EaD pela UFES. Graduada em Educação Artística, Artes Plásticas ( UFES) e Pedagogia. Professora do Departamento de Linguagens , Cultura e Educação - Centro de Educação (UFES) . Líder do Grupo de Pesquisa Imagem , Tecnologia e Infâncias ( GEPITI) , pesquisadora do Observatório da Formação de professores de Artes na América Latina e membro do NUPEEES - UFSB . Desenvolve projetos nas áreas de Formação de Professores em Artes , Culturas e Ensino da Arte .

Ozirlei Teresa Marcilino, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Pós Doutorado em Conhecimento e Inclusão Social em Educação (2019) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Doutora em Educação (2014) e Mestre em Educação (2005) pela Universidade Federal do Espírito Santo. Especialista em Administração e Supervisão Escolar e Matemática. Graduada em Pedagogia pela Escola Superior São Francisco de Assis (2004), em Licenciatura Plena no Curso de Ciências: habilitação em Matemática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Madre Gertrudes de São José (1999) e em Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas de Colatina (1994). Pesquisadora com interesse em Educação Matemática Indígena, Educação Étnico Racial, Educação do Campo, Culturas e Povos Tradicionais. Professora do Departamento de Teorias do Ensino e Práticas Educacionais do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo e Pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab/Ufes). Membro: do Grupo de Pesquisas em História da Matemática e Saberes Tradicionais do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes/Campus Vitória); do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Escolar Intercultural Indígena da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG) e do Grupo de Pesquisas Culturas, Parcerias e Educação do Campo (Ufes).

Rosali Rauta Siller , Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Professora do Departamento de Teoria e Práticas de Ensino-DTEPE do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES. Professora do Curso de Licenciatura em Educação do Campo. Possui Graduação em Pedagogia- Orientação Educacional pela Universidade Federal do Espírito Santo (1980), Graduação em Pedagogia- Supervisão Escolar pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Colatina (1987),Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (1999) e Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP (2011). Pós-doutora pelo Programa de Pós Graduação em Educação-PPGE/UFES, sob a supervisão da Professora Dr.ª Vania Carvalho de Araújo (2019). Coordenadora do Núcleo de Educação Infantil-Nedi. Membro dos Grupos de Pesquisa: Vice-coordenadora do Grupo de Pesquisa Infância, Educação, Sociedade e Cultura - IESC- www.iesc.pro.br (Diretório CNPQ); GEPEDISC - Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Diferenciação Sócio-Cultural e Grupo Culturas, parcerias e educação do campo. Tem experiência na área de Educação Básica, atuando como Pedagoga na educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e ensino médio e no Ensino Superior, atuando nos seguintes temas de estudos e pesquisas: Infância e Cidade, Migrações, Bilinguismos, Infâncias pomeranas. Participou da Missão de Estudos na FLACSO/Buenos Aires no período de setembro a dezembro de 2010.

Citas

Caliari, R., Foerste, E., & Moreira, R. (Orgs). (2013). Cartas de professores do campo. Vitória: EDUFES.

Decreto n. 4.593-R, de 13 de março de 2020, do Governo do Estado do Espírito Santo. (2020). Decreta o estado de emergência em saúde pública no Estado do Espírito Santo e estabelece medidas sanitárias e administrativas para prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos decorrentes do surto de coronavírus (Covid-19) e dá outras providências. Vitória, ES. Recuperado em 14 dezembro, 2020, de http://ioes.dio.es.gov.br/portal/edicoes/download/5012

Dornelles, L. (2007). Apresentação. In L. Dornelles (Org.). Produzindo pedagogias interculturais na infância (pp. 7-17). Petrópolis: Vozes.

Fazenda, I. C. A. (2008). Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? (11a ed.). São Paulo: Loyola.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Freire, P. (1983). Pedagogia do oprimido (12a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Frigotto, G. (2008). A interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas Ciências Sociais. Revista Ideação, 10(1), 41-62. Recuperado em 6 dezembro, 2020, de https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/4143/3188

Gerke, J., & Santos, S. P. (2019). Alternância e seus 50 anos: uma possibilidade formativa da educação do campo. Revista Brasileira Educação Campo, 4. http://dx.doi.org/10.20873/uft.rbec.e7292

Lima, E. S. (2018). Educação e diversidade nas escolas do campo: a construção de práticas educativas interculturais. Educação, 43(3), 535-552. https://doi.org/10.5902/1984644428878

Machado, I. F. (2010). Educação do Campo e diversidade. Perspectiva, 28(1), 141-156. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2010v28n1p141

Maher, T. J. M. (2005). A criança indígena: do falar materno ao falar emprestado”. In Faria, A. L. G., & Mello, S. A. (Orgs.). O mundo da escrita no universo da pequena infância (pp. 75-108). São Paulo: Autores Associados.

Maher, T. J. M. (2007). Do casulo ao movimento: a suspensão das certezas na educação bilíngue e intercultural. In Bortoni-Ricardo, S. M., & Cavalcanti, M. C. (Orgs.). Transculturalidade, linguagem e educação (pp. 67-96). Campinas: Mercado de Letras.

Maher, T. J. M. (2020, outubro). Interculturalidade e o ensino crítico de línguas e de suas literaturas [Video]. YouTube. Recuperado em 17 fevereiro, 2021, de https://www.youtube.com/watch?v=aEoaRorAPCQ

Molina, M. C. (2010). Reflexões sobre o significado do protagonismo dos movimentos sociais na construção de políticas públicas de Educação do Campo. In Molina, M. C. (Org.). Educação do Campo e pesquisa II: questões para reflexão (pp. 137-149). Brasília: MDA/MEC.

Nosella, P. (2012). As origens da pedagogia da alternância no Brasil. Vitória: Edufes.

Plaisance, E. (2015). Da educação especial à educação inclusiva: esclarecendo as palavras para definir as práticas. Educação, 38(2), 230-238. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2015.2.20049

Portaria n. 579, de 02 de julho de 2013, do Ministério da Educação. (2013). Institui a Escola da Terra. Brasília, DF. Recuperado em 2 outubro, 2020, de https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/30695064

Portaria n. 86, de 1º de fevereiro de 2013, do Ministério da Educação. (2013). Institui o Programa Nacional de Educação do Campo – Pronacampo. Brasília, DF. Recuperado em 2 outubro, 2020, de http://portal.mec.gov.br/docman/maio-2013-pdf/13218-portaria-86-de-1-de-fevereiro-de-2013-pdf

Portaria n. 491, de 19 de março de 2020, do Ministério da Educação. (2020). Estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19) no âmbito do Ministério da Educação. Brasília, DF. Recuperado em 2 outubro, 2020, de https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-491-de-19-de-marco-de-2020-248881297

Resolução n. 56, de 09 de dezembro de 2020, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Espírito Santo. Aprova o Ensino Remoto Temporário e Emergencial - Earte, regulamenta a adoção do ensino híbrido em condições específicas, a oferta de disciplinas no segundo semestre letivo especial de 2020 nos cursos de graduação da Universidade Federal do Espírito Santo e o funcionamento do Centro de Educação Infantil Criarte. Vitória, ES. Recuperado em 6 março, 2021, de https://daocs.ufes.br/sites/daocs.ufes.br/files/field/anexo/resolucao_56.2020_-_cepe_0.pdf

Sampaio, P. A. (2002). A mística: estudos, depoimentos e referências. Recuperado em 16 outubro, 2020, de http://www.landlessvoices.org/vieira/archive-05.php?rd=MSTICAOF657&ng=p&sc=3&th=42&se=0

Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo. (2017). Conheça o novo Mapa do Turismo no Espírito Santo. Recuperado em 14 março, 2021, de https://setur.es.gov.br/Not%C3%ADcia/conheca-o-novo-mapa-do-turismo-do-espirito-santo-2

Skliar, C. (2003). A educação e a pergunta pelos Outros: diferença, alteridade, diversidade e os outros “outros”. Ponto de Vista, (5), 37-49, 2003. Recuperado em 16 setembro 2020, de https://periodicos.ufsc.br/index.php/pontodevista/article/view/1244

Walsh, C. (Março, 2009). Interculturalidad crítica y educación intercultural. Anais do Seminario Interculturalidad y Educación Intercultural, La Paz, Bolívia.

Walsh, C. (2010). Interculturalidad crítica y educación intercultural. In Viaña, J., Tapia, L., & Walsh, C. (Eds.). Construyendo interculturalidad crítica (pp. 75-96). La Paz: Instituto Internacional de Integración.

Publicado

2022-05-28

Cómo citar

Barreto Camargo , F. M. ., Marcilino, O. T., & Rauta Siller , R. . (2022). El programa “Escola da Terra” en Espírito Santo”: formación continua para maestros rurales en el módulo "Inclusión, interculturalidad e interdisciplinariedad". Revista Brasileña De Educación Rural, 7, e13531. https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e13531