El papel de la educación en la formación de la identidad del sujeto sin tierra
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e13824Resumen
RESUMEN. Este artículo se centra en el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), y en la constitución de la identidad de estos sujetos pertenecientes al movimiento, buscando visualizar el movimiento social como principio formativo. A través de un levantamiento bibliográfico, se discutió cómo los movimientos sociales se constituyen en un contexto de disputa, siendo esencialmente procesos político-sociales. Resaltamos en el texto que el MST nace de luchas concretas, de sujetos que viviendo en su piel, se rebelaron contra los procesos de exclusión engendrados por el modelo capitalista neoliberal. A través de la lucha por la tierra y su dinámica de organización e iniciativas, el MST presenta la posibilidad de construir un nuevo proyecto de desarrollo popular para el país. La formación de sujetos sin tierra se da en las vivencias dentro del movimiento, que les otorga un sentido mayor que el individual y los inserta en una perspectiva común de vida, y así, hablando de un proyecto educativo desde/hacia el campo, significa pensar en los sujetos que luchan y trabajan en la tierra, y ven en ella su vida y trabajo. La formación en este contexto es un hacer humano, que construye un movimiento de lucha social.
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