Educación del Campo y Agroecología: la práctica pedagógica en la enseñanza de Botánica en el campamento sin-tierra de MST
Resumen
RESUMEN. Este artículo presenta una experiencia pedagógica en la enseñanza de ciencias a partir del componente curricular Botánica y que fue desarrollada en la Escuela José Valmeristo, localizada en el campamento Quintino Lira, municipio de Santa Luzia de Pará. El objetivo fue realizar una práctica pedagógica sobre la enseñanza de botánica y trazar posibilidades discursivas con la Agroecología, además de verificar como tal práctica puede colaborar con la transformación de la docencia en la escuela del campo. Se trata de una pesquisa-acción participativa y el relato de experiencia de las actividades pedagógicas que envolvieron estudiantes, profesores y habitantes de la comunidad. Por medio de estas prácticas fueron producidos un Calendario Florestal, un Manual de Producción de Mudas y la implantación de un pequeño Sistema Agroflorestal (SAF) en el campamento. Fueron registradas algunas posibilidades locales de relación de la Agroecología con la enseñanza de Botánica, tales como las clasificaciones botánicas, formas de manipulación, ajustes y asociación en la plantación, reflorecimiento y el propio SAF. Al realizar el diálogo entre Agroecología y Botánica, percibimos que la enseñanza de ciencias rompe la visión positivista y valoriza los saberes tradicionales. Esto provoca una reflexión acerca de la práctica pedagógica en el contexto del campamento y del MST, que debe estar pautada con la realidad de los sujetos, de forma dialogada, para que pueda contribuir con la transformación de sus realidades.
Palabras-claves: Enseñanza de Ciencias, Agroecología, Educación del Campo.
Descargas
Citas
Altieri, M. (1987). Agroecology: the scientific basis of alternative agriculture (1ª ed). Westview Press.
Altieri, M. (2004). Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável (2ª ed.). Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Alves, R., Stein, R., Araújo, D., & Pimentel, L. (1998). Avaliação de clones de cupuaçuzeiro quanto à resistência à vassoura-de-bruxa. Revista Brasileira de Fruticultura, 20(3), 297–306.
Araújo, J. F. (Org) (2014). Agroecologia: fundamentos e aplicação prática. Editora da Universidade do Estado da Bahia.
Arroyo, M. (2003). Pedagogias em Movimento: o que temos a aprender dos Movimentos Sociais? Currículo sem Fronteiras, 3(1), p. 28-49.
Barros, O. (2021). Territórios do currículo por áreas de conhecimentos na Licenciatura em Educação do Campo da UFPA [Tese de Doutorado]. Universidade Federal do Pará. Disponível em http://ppgedufpa.com.br/arquivos/File/teseoscar.pdf
Belchior, D. C., Saraiva, A. S., López, A. M. C., & Scheidt, G. N. (2014). Impactos de agrotóxicos sobre o meio ambiente e a saúde humana. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 34(1), p. 135-151.
Benevides, P. (2019). Experiências com Sistemas Agroflorestais em Agroecossitemas Familiares no Município de Garrafão do Norte, Pará [Trabalho de Conclusão de Curso não publicado]. Universidade Federal Rural da Amazônia, Manaus.
Borsatto, R., & Carmo, M. (2014). A construção do discurso agroecológico no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Revista de Economia e Sociologia Rural, 51(4), p. 645-660.
Brandão, C., & Borges, M. (2007) A pesquisa participante: um momento da educação popular. Rev. Ed. Popular, 6, 51-62.
Brant, H. S. (2015) Os sistemas agroflorestais com funções ecológicas ressaltadas em áreas de conservação no Brasil. In Righi, C. A., & Bernandes, M. S. (Ed.). Caderno da Disciplina de Sistemas Agroflorestais (pp. 7-22). Os autores.
Caldart, R. S. (2009). Educação do Campo: Notas para uma Análise de Percurso. Trabalho, Educação e Saúde, 7(1), 35–64.
Caldart, R. S. (2007). Sobre Educação do Campo. III Seminário do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), Luziânia, GO, Brasil.
Caldeira, A., & Zaidan, S. (2010) Prática pedagógica. In Oliveira, D., Duarte, A., & Vieira, L. (Orgs.). Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação. Dicionário de verbetes - Gestrado.
Carvalho, S. Z., Bonini, L. M. M., & Almeida-Scabbia, R. J. (2017). Etnoconhecimento de plantas de uso medicinal por benzedeiras/benzedores e rezadeiras/rezadores de Anhembi e Mogi das Cruzes–SP. Revista Eletrônica Correlatio, 16(2), 133-152.
Emater. (2011). Plantas companheiras e indicadoras. In Emater. Produção de Base Ecológica (pp. 3). 1 ed. Porto Alegre: EMATER.
Fernandes, B., Cerioli, P., & Caldart, R. (2020). Texto preparatório Conferência Nacional Por uma Educação Básica do Campo. 1998. In Santos, C., Kolling, E., Rocha, E., Molina, M., & Caldart, R. (Orgs.). Dossiê Educação do Campo: Documentos 1998-2018 (pp. 39-82). Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Fernandes, B. M., & Molina, M. C. (2004). O Campo da Educação do Campo. In: Molina, M., Jesus, S. (Org). Contribuições para a Construção de um Projeto de Educação do Campo (pp. 32-52). Brasília: Articulação Nacional "Por Uma Educação do Campo.
Fernandes, B. M. (2012) Acampamento. In Caldart, R., Pereira, I., Alentejano, P., & Frigotto (Org). Dicionário da Educação do Campo (pp. 21-25). Rio de Janeiro/São Paulo: Expressão Popular.
Gomes, A. C. (2016). Os significados que os alunos da EJA têm em relação à instituição escolar. Interagir: pensando a extensão, (20), 1–21.
Gonçalves, J. (2018). Caracterização Agrícola do Povoado do Pau-de-Remo, Santa Luzia do Pará – PA, Brasil [Trabalho de Conclusão de Curso não publicado]. Universidade Federal do Pará.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2010). Censo IBGE 2010: População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo a Unidades da Federação e os municípios – 2010. IBGE Censo 2010.
Júnior, J., Lazzarini, A., Oliveira, A., Rodrigues, L., Souza, I., Andrikopoulos, F., Fornazier, M., & Costa, A. (abril de 2018). Manejo agroecológico de pragas: alternativas para uma agricultura sustentável. Revista Científica Intelletto, 3(3), 18–34.
Leite, P. (2021). Influência da sombra do dossel temporário de um sistema agroflorestal na maturação de frutos de café [Dissertação de mestrado não publicada]. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
Martins, R. (2013). Pedagogia e andragogia na construção da educação de jovens e adultos. Revista de Educação Popular, 12(1), 143–153.
Nair, R. (1993). An Introduction to Agroforestry. Kluwer Academic Publishers.
Oliveira, V., Ferreira, M., Costa, I., & Souza, G. (2021). Ensino Investigativo como aliado no Estudo da Botânica: Um Relato de Experiência. Experiências em Ensino de Ciências, 16(2), p. 630-640.
Peretti, E., Yared, Y., & Bitencourt, R. (maio de 2020). Metodologias inovadoras no ensino de ciências: relato de experiência sobre a criação de um jogo de cartas como abordagem colaborativa. Revista Internacional de Educação Superior, 7, p. 1-37.
Quijano, A. (1992). Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú indígena, 13(29), 11-20.
Rego, A. K. C., Kato, O. R., Shimizu, M. K., Ramos, C. J. G., Ribeiro, S. S., & Ximenes, L. C. (2018, 12 a 15 de junho). Avaliação Econômica de um Sistema Agroflorestal Orgânico no Município de Tomé-Açu, Pará [Resumo simples]. VII Congresso Florestal Latino-Americano, Vitória, ES, Brasil.
Rego, C., Rego, A., Ferraz, D., Santos, J., & Silva, J. (2020). Proposta de arranjo para implantação de um sistema agroflorestal sucessional biodiverso em Área Coletiva no Assentamento Margarida Alves, Itabela-BA [Resumo expandido]. XI Congresso Brasileiro de Agroecologia, São Cristóvão, SE, Brasil.
Reis, E., & De Gusmão, L. (2018). Agricultura, Meio Ambiente e Dignidade Humana: agroecologia como alternativa sustentável à plantação de soja transgênica no bioma da Amazônia [Artigo]. V Congresso Internacional de Direito Ambiental, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Resende, A. S., & Leles, P. (2017). Controle de plantas daninhas em restauração florestal. In: Resende, A. & Leles, P. Controle de Planta Daninhas em Restauração Florestal (pp. 85-99). Brasília - DF: Embrapa.
Ribeiro, R., & Barreto, S. (2012). O papel do professor no processo de ensino - aprendizagem de química na Educação para Jovens e Adultos (EJA) [Resumo expandido]. XVI Encontro Nacional de Ensino de Química, Salvador, BA, Brasil.
Ribeiro, R., Moreira, W., Conceição Jr., Z., Silva, A., & Rayol, B. (2015). Efeitos da mecanização nas características física do solo em sistema agroflorestal no município de Capitão Poço [Resumo expandido]. IX Congresso Brasileiro de Agroecologia, Belém, PA, Brasil.
Rodriguez, C. A. S. (2015). Serviços ambientais em sistemas agroflorestais. In Righi, C. A. & Bernardes, M. S. (Ed.). Caderno da Disciplina de Sistemas Agroflorestais (pp. 45-62). Os autores.
Rosa, D., & Caetano, M. (2008). Da educação rural à educação do campo: uma trajetória... Seus desafios e suas perspectivas. Revista Científica Faccat, 6, 21–34.
Santos, H. (2022) Prática Pedagógica no Ensino de Ciências na Escola Ribeirinha Machado de Assis em Oeiras do Pará [Trabalho de Conclusão de Curso não publicado]. Universidade Federal do Pará.
Santos, H., Fontaneli, R., Acosta, A., & Carvalho, O. (2007). Princípios Básicos da Consorciação de Culturas. Embrapa Trigo.
Santos, M. I. F. B., & Basso, C. (2015). As causas das dificuldades de aprendizagem na EJA e as contribuições da psicopedagogia [Trabalho de Conclusão de Curso não publicado]. Instituto Federal de Santa Catarina.
Schurch, G. P., & Rocha, Z. F. D. (2016) Prática pedagógica no ensino de Ciências: uma perspectiva interdisciplinar na visão histórico-crítica. Revista Educação Online, 21, 44-57.
Thiollent, M. (2010). Metodologia da Pesquisa-ação (10ª ed.). Editora Cortez.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Jakson da Silva Gonçalves, Sandra Nazaré Dias Bastos, Oscar Ferreira Barros
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).
