El saneamiento de la población rural en el discurso higienista de la década de 1910
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e14659Resumen
RESUMEN. Nuestro objetivo es comprender el discurso higienista destinado a los espacios rurales y agrícolas brasileños, en auge del Movimiento Sanitario en Brasil. Para ello, realizamos un análisis externo de los discursos producidos por Belisário Pena, en sus dos principales publicaciones de expresión en el movimiento sanitario, en articulación con las ideas de Monteiro Lobato y Alberto Torres. Identificamos que a partir de las expediciones por los sertões brasileños Pena caracterizó una situación de salud enfermiza en el campo brasileño y la puso en circulación junto con un llamamiento mesiánico a la higiene. Los discursos del higienista se vieron favorecidos por debates en la intelectualidad de la época, vinculándose al pensamiento de Torres y Lobato para abordar los espacios rurales y la producción agrícola. En cuanto a Lobato, Peña ejerció influencias en el pensamiento del escritor y, por otro lado, sus discursos se vieron favorecidos por las representaciones del atraso rural que transmite el debate literario. Se considera que el discurso invertido por Peña destacó las enfermedades y precariedades físicas de los campesinos y trabajadores agrícolas en el debate higienista de la década de 1910, y reforzó la responsabilidad del Estado por garantizar la higiene en estos espacios.
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