Percepções sobre o trabalho docente na formação inicial de educadores(as) do campo: tecituras a partir do estágio curricular supervisionado

Juliane Gomes de Sousa; Sônia Regina dos Santos Teixeira

doi:10.20873/uft.rbec.e15068

Autores/as

Juliane Gomes de Sousa Universidade Federal do Pará - UFPA https://orcid.org/0000-0002-1745-2834
Sônia Regina dos Santos Teixeira Universidade Federal do Pará - UFPA https://orcid.org/0000-0002-5851-5467

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e15068

Resumen

RESUMEN. El artículo discute las percepciones vinculadas al trabajo docente, desarrolladas por los estudiantes durante las experiencias de prácticas curriculares supervisadas (etapa II), en la Licenciatura en Educación Rural: calificación en Artes (Artes Visuales, Artes Escénicas y Música), ofrecida en la Universidad Federal del Norte de Tocantins (UFNT). El camino investigativo se desarrolló inicialmente a través de una revisión bibliográfica con el objetivo de profundizar conceptualmente, seguido de un inventario referencial de la encuesta de tesis y disertaciones en el portal de la Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones (BDTD), buscando identificar investigaciones realizadas del 2014 al 2021, que ubican la práctica curricular tutelada en la formación inicial de docentes y la práctica curricular tutelada en la singularidad formativa de la licenciatura en Educación Rural. Además de estos procedimientos, recurrido a un análisis documental de los informes de prácticas elaborados por los estudiantes, durante el curso de Prácticas Curriculares Supervisadas II, en el segundo semestre de 2018, última oferta de esta etapa en la modalidad presencial en el período previo a la pandemia de COVID-19, causada por el virus SARS-CoV-2. A partir de los análisis realizados, se identificaron dos subcategorías vinculadas al trabajo docente: Formación profesional docente y Rol del educador, consideradas interdependientes según el objetivo planteado para la investigación. Se concluye que las experiencias de pasantía ayudan al estudiante en formación a desarrollar comprensiones sobre el devenir profesional. Las percepciones sobre el trabajo profesional, basadas en el contacto activo y directo con el ambiente escolar, demuestran que asumir la posición de educador posibilita la identificación de las funciones que le son asignadas: dificultades, placeres, vivencias, actuar en el aula, desarrollo de actividades pedagógicas, planificación, reconocimiento de la diversidad de personas y realidades, permitiendo al estudiante - practicante proyectar los roles sociales que puede desempeñar en el ejercicio de la profesión.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Juliane Gomes de Sousa, Universidade Federal do Pará - UFPA

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestra em Educação pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2017). Graduada em Pedagogia - Universidade Federal do Tocantins (2015). Foi professora efetiva nas séries iniciais do ensino fundamental na rede municipal de Tocantinópolis (2017). Atualmente é professora Assistente na Universidade Federal do Norte do Tocantins UFNT/Câmpus de Tocantinópolis - Curso de Licenciatura em Educação do Campo com habilitação em Artes e Música. Atua como editora assistente na Revista Brasileira de Educação do Campo (RBEC). Membra do Grupo de Estudos e Pesquisas em Teoria Histórico-Cultural e Educação - GEPEHC/UFPA e do Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Educação e Artes - GEPHEA.

Sônia Regina dos Santos Teixeira, Universidade Federal do Pará - UFPA

Professora Associada do Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Pará. Atua como professora de Psicologia da Educação no Curso de Pedagogia e demais licenciaturas e como professora orientadora de mestrado e doutorado na Linha de Formação de Professores, Trabalho Docente, Teorias e Práticas Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGED/UFPA. Possui graduação em Pedagogia (UFPA - 1988) e doutorado em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento (UFPA - 2009). Desenvolve estudos e pesquisas na interface entre a Educação e a Psicologia, dedicando-se ao estudo da teoria de L. S. Vigotski, visando extrair implicações teórico-práticas para a formação de professores e o trabalho docente na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Teoria Histórico-Cultural e Educação - GEPEHC/UFPA. Coordenou o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil - PROINFANTIL - Convênio MEC/UFPA, nos estados do Pará e Amazonas. Atuou como consultora do MEC/SEB/COEDI nos estados do Pará, Amapá e Tocantins. É a atual coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará (PPGED/UFPA) e da Linha de Formação de Professores, Trabalho Docente, Teorias e Práticas Educacionais do respectivo Programa. É consultora Ad Hoc do GT 07 - Educação de Crianças de 0 a 6 anos da ANPED

Citas

Brasil. Conselho Nacional de Educação. (2019, 20 de dezembro). Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file.

Brasil. Conselho Nacional de Educação. (2015, 1º de julho). Resolução CNE/CP nº 02/2015, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file

Brasil. (2004). Referências para uma política nacional de Educação do Campo. Caderno de subsídios. Recuperado de: file:///C:/Users/Windows%2010/Downloads/Referencias%20para%20uma%20politica%20nacional%20de%20educacao%20do%20campo%20-%20caderno%20de%20subsidios.pdf

Brasil. Edital 02/2012 SESU/SETEC/SECADI/MEC. (2012). Chamada Pública para seleção de Instituições Federais de Educação Superior–IFES e de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia-IFET, para criação de cursos de Licenciatura em Educação do Campo, na modalidade presencial. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13300-edital-02-2012-sesu-setec-secadi-31-agosto-2012-pdf&category_slug=junho-2013-pdf&Itemid=30192

Caldart R. S. (2021). Pedagogia do Movimento: processo histórico e chave metodológica. Recuperado de: file:///C:/Users/Windows%2010/Downloads/Artigo%20Pedagogia-do-Movimento-Processo-M%C3%A9todo-Roseli-Mar21.pdf

Caldart R. S. (2012). Educação do campo. In. Caldart, R. S., Pereira I. B., Alentejano, P., & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (pp. 259-267). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Diniz-Pereira, J. E. (2012). A pesquisa dos educadores como estratégia para construção de modelos críticos de formação docente. In Diniz-Pereira, J. E., & Zeichner, K. M. (Orgs.). A pesquisa na formação e no trabalho docente (pp. 2- 20) (2a ed). Belo Horizonte: Autêntica.

Flores, R. L. B. (2021). A Política de Editais como religião laica: o legado dos governos PT para a Formação Docente (Tese de Doutorado). Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Frigotto, G. (1991). O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In Fazenda, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional (pp. 70 – 90) (2a ed.). São Paulo: Cortez.

Garcia, M. M. (2010). Identidade docente. In Oliveira, D. A., Duarte, A. M. C., & Vieira, L. M. F. Dicionário de verbetes: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, s/p. Recuperado de: https://gestrado.net.br/verbetes/identidade-docente/.

Laval, C. (2019). A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Tradução de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo.

Maués, O. C., & Costa M. C. S. (2020). A OCDE e a formação docente: a TALIS em questão. Revista Práxis Educacional, 16(41), 99-124. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i41.7255

Martins, L. G. (2010). O legado do século XXI para a formação de professores. In Martins, L. G., & Duarte, N. (Orgs.). Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias (pp. 13- 31). São Paulo: Cultura Acadêmica.

Molina, M. C., & Sá L. M. (2012). Licenciatura em Educação do Campo. In Caldart, R. S., Pereira I. B., Alentejano, P., & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (pp. 468 – 474). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Molina M. C. (2015). Expansão das licenciaturas em Educação do Campo: desafios e potencialidades. Educar em Revista, 55, 145-166. https://doi.org/10.1590/0104-4060.39849

Molina. M. C. (2017). Contribuições das Licenciaturas em Educação do Campo para as políticas de formação de educadores. Educ. soc., 38(140), 587-609. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302017181170

Oliveira, D. A. (2010). Trabalho docente. In Oliveira, D. A., Duarte, A. M. C., & Vieira, L. M. F. (Orgs.). Dicionário de verbetes: trabalho, profissão e condição docente (s./p.). Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, s/p. Recuperado de: https://gestrado.net.br/wp-content/uploads/2020/08/429-1.pdf.

Oliveira, D. A. (2019). A profissão docente no contexto da Nova Gestão Pública no Brasil. In Oliveira, D. A., Carvalho, L. M., Levasseur, L., & Normand, L. M. R. (Orgs.). Políticas educacionais e a reestruturação da profissão do Educador: Perspectivas globais e comparativas (pp. 271 – 300). Petrópolis, RJ: Vozes.

Piovezan, P. R., & Dal RI, N. M. (2019). Flexibilização e Intensificação do Trabalho Docente no Brasil e em Portugal. Educ. Real., 44(2). https://doi.org/10.1590/2175-623681355

Pimenta, S. G., & Lima, M. S. L. (2017). Estágio e Docência (8a ed.). São Paulo: Cortez.

Pimenta, S. G. (1995). O estágio na formação de professores: unidade entre teoria e prática. Cadernos de Pesquisa, (94), 58–73.

Pimenta, S. G., & Lima, M. S. L. (2006). Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis, 3 (3, 4), 5-24.

PPC. (2023). Projeto Pedagógico do curso de licenciatura em Educação do Campo – linguagens e códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música). Tocantinópolis: Departamento de Educação do Campo.

Silva, K. A. C. P. C., & Limonta, S. V. (2014). Formação de professores em uma perspectiva crítico-emancipadora: a materialidade da utopia. In Silva, K. A. C. P. C., & Limonta, S. V. (Orgs.). Formação de professores na perspectiva crítica: resistência e utopia (pp. 11- 28). Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Silva, K. A. C. P. C. (2018). Epistemologia da práxis na formação de professores: perspectiva crítico-emancipadora. Campinas, SP: Mercado das Letras.

Silva, C. (2020). Plano de formação, letramento e práticas educativas na pedagogia da alternância. Educação e Pesquisa, (46). https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046219182

Teixeira, S. R. S., & Mello, S. M (2016). Formação de professores: uma teoria para orientar a prática. In Corrêa, C. H., Cavalcante, L. I. P., & Bissoli, M. F. (Orgs.). Formação de professores em perspectiva (pp. 85 – 110). Manaus: EDUA.

UFT. (2018). Relatórios de estágio curricular supervisionado. Tocantinópolis: Departamento de Educação do Campo.

Xavier, L. N. (2014). A construção social e histórica da profissão docente uma síntese necessária. Revista Brasileira de Educação, 19(59), 827–849. https://doi.org/10.1590/S1413-24782014000900002.