Movimientos sociales y educación rural: resistencia, límites y posibilidades en la Escuela Familiar Agrícola - EFA Chico Antonio Bié, Ceará
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e18516Resumen
RESUMEN. La investigación tiene como objetivo comprender la relación de los movimientos sociales en su dimensión de resistencia y lucha en la acción formativa EFA Chico Antonio Bié. La pregunta orientadora es: ¿cómo actúan los movimientos sociales para asegurar que la EFA se establezca efectivamente como una institución educativa? Esta pregunta se basa en la condición de que la escuela es comunitaria y no recibe financiamiento del gobierno. Las personas involucradas en el proceso formativo son voluntarias. Interconectada con otras mediaciones igualmente importantes, la institución forma parte de la red de EFAs en el estado de Ceará, fortaleciendo las luchas por la existencia de tales escuelas. Operan con una pedagogía contextualizada y buscan la adquisición de políticas públicas. Estos elementos contribuyen al marco en el cual la educación está vinculada a una dimensión problematizadora, considerando que la existencia de la escuela requiere la participación de diferentes movimientos sociales a través de asociaciones establecidas. La metodología es cualitativa, utilizando revisión bibliográfica y análisis de documentos. Los resultados revelaron que la escuela surge y se desarrolla mediante la participación de los movimientos sociales. También expusieron brechas en el papel del Estado en relación con la existencia de una escuela en el/del campo.
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