Enseñanza a distancia de emergencia: sus consecuencias en la educación básica de los estudiantes de zonas rurales
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19241Resumen
RESUMEN. A través de una investigación bibliográfica, este artículo se introduce con una breve historia de la educación en el medio rural, en la que señala las marcas de los intereses de las grandes élites rurales en sus definiciones, llegando al advenimiento de la educación en el campo y, posteriormente, el reciente desmantelamiento de escuelas ubicadas en zonas rurales. Con estos antecedentes, el trabajo analiza cómo se llevó a cabo la Educación a Distancia de Emergencia (ERE) para estudiantes de zonas rurales durante el aislamiento social y el cierre de escuelas en 2020. Se encontró que las debilidades y deficiencias de recursos y atención enfocadas a la educación de los niños rurales aumentaron en ese período, dejando huellas en sus procesos de aprendizaje. El ERE destacó además viejos problemas y trajo otros nuevos como: la falta de estructura física para estudiar; dificultades para recibir material impreso debido a la dependencia de los caminos rurales; la falta de personas capaces de ayudar con las tareas; y la dificultad para acceder a las tecnologías de la información y las comunicaciones. Se concluyó que dichos factores son reflejo del abandono y falta de definiciones gubernamentales adecuadas para la educación en el campo durante su historia, y que se hizo más evidente durante los ERE, y que podrían tener consecuencias en las relaciones entre los estudiantes y la escuela y también conducir a dificultades de aprendizaje durante los próximos años.
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