La desterritorialización de las escuelas en el campo en el sur de Brasil: conflictos, resistencias y desafíos
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19264Palabras clave:
Educación en el Campo, cierre de escuelas, territorios, pueblos del campo.Resumen
RESUMEN. Este estudio investiga los procesos de cierre de escuelas en el campo en el Sur de Brasil, contextualizándolos dentro de las transformaciones del espacio rural brasileño. A pesar del derecho constitucional a la Educación en el campo, su concretización ha sido amenazada, como evidenciado por los datos del INEP de 1999 a 2019. Estos datos revelan una reducción significativa en el número de escuelas en la región Sur, de 12.528 a 4.246. Utilizando un enfoque que combina métodos cualitativos y cuantitativos, esta investigación recurrió a fuentes oficiales (INEP e IBGE), así como a tesis, artículos y noticias, demostrando la tendencia de extinción de las escuelas en el campo en el sur de Brasil. Es una realidad en la que el ya reducido número de escuelas continúa disminuyendo. Ante este preocupante panorama, concluimos que el cierre de escuelas refleja un proyecto educativo y social que sirve a una clase dominante, siendo el Estado cómplice al permitir esto a través de sus acuerdos políticos. Con el fin de destacar esta realidad y contribuir de alguna manera a esta lucha, este trabajo se fundamenta en la defensa de la tierra y de la educación, ambos fundamentales para la producción y mantenimiento del trabajo y de la vida en el campo.
Descargas
Citas
Andrade, M. R., & Di Pierro, M. C. (2004). Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária em perspectiva: Dados básicos para uma avaliação.
Ayoub, D. S. (2011). Madeira sem lei: jagunços, posseiros e madeireiros em um conflito fundiário no interior do Paraná (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Caldart, R. S. (2002). Por uma Educação do Campo: traços de uma identidade em construção. In Pereira, A. C. (Org.). Por uma Educação do Campo: Educação do Campo: identidade e políticas públicas. Editora: Por uma Educação do Campo.
Comissão Pastoral da Terra. (2003-2019). Relatórios dos Conflitos no Campo no Brasil de 2003 a 2019. São Paulo: Expressão Popular.
Deleuze, G., & Guattari, F. (1997). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia (Vol. 5). Ed. 34.
Desenvix S/A & ETS - Energia, Transporte e Saneamento Ltda. (2010). Relatório de Impacto Ambiental. Volumes I e II.
Farias, M. R. D. (2020). Processo de nucleação das escolas do campo do município de Papanduva- uma reflexão sobre o silêncio imposto às comunidades escolares (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Fernandes, B. M. (2005). Movimentos socio territoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Revista NERA, https://doi.org/10.47946/rnera.v0i6.1460
Giovanaz, D. (2017, dezembro 7). Em Pinhão, no Paraná, 14 mil pessoas podem ser despejadas em benefício de uma empresa. Brasil de Fato. Recuperado de https://www.brasildefato.com.br/2017/12/07.
Haesbaert, R. (2004). O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Bertrand Brasil.
Haesbaert, R. (2000). Territórios alternativos. Editora EdUFF.
Harvey, D. (2004). O novo imperialismo. Loyola. Editora: Edições Loyola.
IBGE. (2000, 2010). Censo Demográfico Brasileiro de 2000 e 2010. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/22827-censo-demografico-2022.html
IBGE. (2019). Agropecuária. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/9117-producao-agricola-municipal-culturas-temporarias-e-permanentes.html
INEP/MEC. (1999-2019). Microdados do Censo Escolar de 1999 a 2019. Recuperado de https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/microdados/censo-escolar
Foschiera, A. A., & Junior, A. T. (2012). A luta dos atingidos por barragens no Brasil: o caso dos atingidos pela usina hidrelétrica de Barra Grande. Revista da Casa da Geografia de Sobral.
Oliveira, A. U. de et al. (2014). Território em conflito, terra e poder. Editora Kelps.
Santos, C. B. R. (2017). O processo de fechamento das escolas no campo na Mesorregião Leste Goiano: que crime é esse que continua? (Dissertação de Mestrado). Universidade de Brasília, Brasília.
Santos, C. B. R. (2023). Territorialização e desterritorialização das escolas no campo do Brasil: Uma geografia de conflitos e disputas territoriais. (Tese de doutorado), Universidade de Brasília, Brasília.
Santos, M. (1993). A Urbanização Brasileira. Editora Hucitec.
Santos, C. A. (2012). Educação do Campo e políticas públicas no Brasil. Brasília.
Sassen, S. (2010). Sociologia da globalização. Editora Artmed.
Souza, F. E. (2010). O papel das escolas do campo para o fortalecimento do campesinato na disputa territorial no Estado de Goiás. In Souza, C. L. F. et al. (Orgs.). Geografia e Educação do Campo: para que e para quem serve a educação no campo do Estado de Goiás?
Souza, M. J. L. (2000). O território: sobre espaço, poder, autonomia e desenvolvimento. In Castro, I. E. et al. (Eds.), Geografia: conceitos e temas.
Souza, M. L. (2009). “Território” da divergência (e da confusão): em torno das imprecisas fronteiras de um conceito fundamental. In Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos.
Souza, M. B. de, & Costa, J. P. R. (2017). Um novo paradigma de desenvolvimento no Vale do Rio Pardo: desafios e perspectivas. In Anais do VIII Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional, Territórios, redes e desenvolvimento regional: perspectivas e desafios.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Cassia Betania Rodrigues Santos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).