La llamada Acumulación Originaria como clave hermenéutica para la Educación del Campo en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19771Resumen
RESUMEN. El objetivo del presente artículo es esbozar La así llamada acumulación originaria como un problema teórico-práctico y como clave hermenéutica para la Educación del Campo. Pensar la Educación del Campo en la contemporaneidad exige el conocimiento sobre Brasil. Por lo tanto, es necesario comprender la formación del país, desde su proceso de colonización hasta la legislación relacionada con la propiedad de la tierra. Para ello, se utiliza como procedimiento metodológico el materialismo histórico-dialéctico, lo que permite un énfasis preliminar en la propiedad de la tierra, las relaciones de trabajo y la educación. Se concluye que La así llamada acumulación originaria, como concepto marxiano, ilumina la comprensión del entorno en el que se inserta la Educación del Campo. La tierra y el trabajo son fuentes de riqueza que han sido explotadas y expropiadas por el capitalismo. En este sentido, existe una relación dialéctica entre educación, tierra y trabajo que debe ser considerada en la Educación del Campo. Delimitar el contexto de la Educación del Campo es esencial para resaltar su criticidad, su contextualización y su relevancia socioeducativa, especialmente en la necesidad de organización popular del campo y del propio contenido científico educativo. En las circunstancias actuales, toda educación está implicada en las luchas de clases.
Descargas
Citas
Abreu, C. (2000). Capítulos de história colonial (1500-1800). São Paulo, SP: Publifolha.
Agro, S. (2023). Reforma agrária: conheça a história e os impactos no Brasil. Reforma agrária busca diminuir a concentração de terras nas mãos de poucos proprietários, situação que começou com a colonização do Brasil. Agro Estadão, 10 de abril de 2023. Recuperado de: https://agro.estadao.com.br/summit-agro/reforma-agraria-conheca-a-historia-e-os-impactos-no-brasil
Benoit, A. H. (2009). Da lógica com um grande “L” à lógica de O Capital. Orientação Marxista. Recuperado de: http://orientacaomarxista.blogspot.com/2009/02/da-logica-com-um-grande-l-logica-de-o.html
Brasil. (2024). Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Reforma Agrária: Promovendo justiça social e desenvolvimento econômico no campo. Novas oportunidades trazem bem-estar e segurança alimentar para milhares de famílias rurais em todo o Brasil. Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, 26 de julho de 2024. Recuperado de: https://www.gov.br/mda/pt-br/noticias/2024/07/reforma-agraria-promovendo-justica-social-e-desenvolvimento-economico-no-campo#:~:text=Al%C3%A9m%20de%20favorecer%20a%20produ%C3%A7%C3%A3o,os%20servi%C3%A7os%20no%20meio%20rural
Caldart, R. S. (2012). Educação do Campo. In: Caldart, R. S., Pereira, I. B., Alentejano, P. & Frigotto, G. (Org.). Dicionário de Educação do Campo. (pp. 257-265). São Paulo, SP: Expressão Popular.
Chauí, M. (2008). Notas sobre utopia. Ciência e Cultura. 60(esp.), 7-12. Recuperado de: http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v60nspe1/a0360ns1.pdf
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988, 5 de outubro). Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Felix, G. (2023). Marx e a “assim chamada acumulação primitiva”. Rebela. 13(2), 282-294. Recuperado de: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/rebela/article/view/6228/5513
Guazzelli, M. (2021). Genocídio indígena: entenda os riscos e preocupações que a população nativa do Brasil enfrenta. Humanista, Jornalismo e direitos humanos, 24 de setembro de 2021. Recuperado de: https://www.ufrgs.br/humanista/2021/09/24/genocidio-indigena-entenda-os-riscos-e-preocupacoes-que-a-populacao-nativa-do-brasil-enfrenta/
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. (2024). O que é grilagem de terras e como combater esse crime na Amazônia. IPAM Amazônia, 7 de março de 2024. Recuperado de: https://ipam.org.br/grilagem/#:~:text=De%20onde%20vem%20a%20grilagem,lhes%20davam%20uma%20cor%20amarelada
Koselleck, R. (2012). Sobre la historia conceptual de la utopia temporal. In: Koselleck, R.. Estudios sobre semántica y pragmática del lenguaje político y social. Madrid: Trota.
Lei n. 601, de 18 de setembro de 1850 (1850, 18 de setembro). Dispõe sobre as terras devolutas do Império. Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l0601-1850.htm
Lei n. 3.071, de 1 de janeiro de 1916 (1916, 1 de janeiro). Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l3071.htm
Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964 (1964, 30 de novembro). Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá outras providências. Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4504.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%204.504%2C%20DE%2030%20DE%20NOVEMBRO%20DE%201964.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20Estatuto%20da%20Terra%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.&text=Art.,e%20promo%C3%A7%C3%A3o%20da%20Pol%C3%ADtica%20Agr%C3%ADcola
Lencioni, S. (2012). Acumulação primitiva: um processo atuante na sociedade contemporânea. Confins, 14. Recuperado de: https://journals.openedition.org/confins/7424
Madeiro, C. (2023). Brasil registra pela primeira vez região árida de deserto, apontam estudos. UOL, 11 de novembro de 2023. Recuperado de: https://noticias.uol.com.br/colunas/carlos-madeiro/2023/11/11/brasil-registra-pela-primeira-vez-regioes-aridas-de-deserto.htm?cmpid=copiaecola
Martins, I. C. C. (2019). A Legislação como mecanismo de manutenção da hegemonia capitalista: Terceirização do trabalho no contexto da contrarreforma do Estado brasileiro: a questão educacional em tela. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Recuperado de: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/40374
Martins, I. C. C. (2024). Do início da colonização à colonização permanente: Fundamentalismo religioso e educação em um contexto de ajuste fiscal e de avanço da extrema direita. (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Recuperado de: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78664
Marx, K. (2010). Trabalho estranhado e propriedade privada: Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo, SP: Boitempo.
Marx, K. (2017a). O capital: crítica da economia política. Livro I: o processo de produção do capital. São Paulo, SP: Boitempo.
Marx, K. (2017b). Os despossuídos. São Paulo, SP: Boitempo.
Marx, K. (2020). Trabalho assalariado e capital: Nova Gazeta Renana. São Paulo, SP: Expressão Popular.
Marx, K., & Engels, F. (2007). A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes. São Paulo, SP: Boitempo.
More, T. (1997). A Utopia. São Paulo, SP: Nova Cultural.
Nabuco, J. (2000). O abolicionismo. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira.
OXFAN. (2019). Menos de 1% das propriedades agrícolas é dona de quase metade da área rural brasileira. OXFAN Brasil, 27 de agosto de 2019. Recuperado de: https://www.oxfam.org.br/publicacao/menos-de-1-das-propriedades-agricolas-e-dona-de-quase-metade-da-area-rural-brasileira/
Prado Júnior, C. (2011) Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Saviani, D. (2010). História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados.
Schwarcz, L. M., & Starling, H. M. (2018). Brasil: uma biografia. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Vendramini, C. R. (2009). A Educação do Campo na perspectiva do materialismo histórico-dialético. In: Coutinho, A. F. (Org.). Diálogos sobre a questão da Reforma Agrária e as políticas de Educação do Campo. (pp. 1-12). São Luís, MA: Edufma.
Westin, R. (2020). Há 170 anos, Lei de Terras oficializou opção do Brasil pelos latifúndios. Agência Senado. Recuperado de: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/ha-170-anos-lei-de-terras-desprezou-camponeses-e-oficializou-apoio-do-brasil-aos-latifundios-propriedades
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Ivan Carlos Costa Martins

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).




