Escuela Familia Agrícola: reflexiones sobre las contribuciones para comunidades rurales
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e5756Resumen
RESUMEN. En este artículo, se pretende presentar y analizar el proyecto de educación de campo de la Escuela Familiar Agropecuaria del municipio de Veredinha (MG) y, a partir de él, discutir los aportes a las temáticas que conforman la comunidad; y contribuir a la discusión sobre el papel de la enseñanza de la geografía en las experiencias de educación de campo. Los procedimientos metodológicos implican la realización de monografías de cursos de especialización, incluyendo la investigación y el estudio bibliográfico, el análisis de documentos y la observación sistemática. Señalamos como aportes la capacidad de movilización y organización social de los agricultores y la alternancia pedagógica, que reverberan en los espacios educativos y se consolidan con los jóvenes activos en la región. El EFAV contribuye a la producción de territorios de resistencia, con cambios significativos en la dinámica regional. Concluimos señalando que la EFAV fue creada para garantizar el acceso a la educación secundaria y técnica de los jóvenes del campo, pero ha avanzado en una propuesta pedagógica y política que responde a los intereses de los sujetos del campo. Para ello, supuso la movilización popular y también la articulación de diferentes organizaciones sociales. La propia escuela movilizó procesos educativos y políticos que movilizaron y sensibilizaron a las comunidades y a los agricultores.
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