Rural development and rural education in the Amazon: a study of the experience of “agroecological transition” in the MST
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e12229Résumé
ABSTRACT. The article presents some research results, which takes as a background the MST's experience of “agroecological transition” and its implications for the debate on rural development and rural education. Thus, we aim to analyze the role and impact that this experience of agroecological transition of the MST has been producing in its proposal for rural development and rural education within the scope of rural settlements in the Amazon. The research took as a theoretical reference the studies of the Epistemologies of the South of Boaventura de Sousa Santos and was guided by a qualitative approach. The fieldwork took place in two rural settlements, one on the Mosqueiro Island in the city of Belém, and the other in the city of Castanhal, both in the State of Pará. As a result, it was possible to identify that the MST's agroecological transition experience occurs in a contradictory and conflicting way, presenting advances and problems of an internal and external order to the Movement to materialize in its proposal for rural development and rural education and to reproduce socially in Amazonian settlements.
Téléchargements
Références
Abreu, V. S. (2020). Associação de Mulheres Agricultoras (AMACAMPO): Saberes e práticas que envolvem o ser mulher camponesa no MST, agroecologia e educação do campo (Dissertação de Mestrado). Universidade do Estado do Pará, Belém.
Acosta, A. (2016). O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: autonomia literária. Elefante. https://doi.org/10.7476/9788578794880.0006
Acselrad, H. (2010). Ambientalização das lutas sociais – o caso do movimento por justiça ambiental. Revista Estudos Avançados, 24(68), 103-119. https://doi.org/10.1590/S0103-40142010000100010
Almeida, A. (2011). A reconfiguração das agroestratégias: novo capítulo da guerra ecológica. In Almeida, A., & Sauer, S. (Orgs.). Terras e territórios na Amazônia: demandas, desafios e perspectivas (pp. 27-44). Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Almeida, R. A. (2006). (Re)criação do campesinato, identidade e distinção: a luta pela terra e o habitus de classe. São Paulo: Ed. Unesp.
Anistia Internacional. (2021). Informes 2020/21: O estado de direitos humanos no mundo. https://www.amnesty.org/download/Documents/POL1032022021BRAZILIAN%20PORTUGUESE.PDF. Acesso em abril/2021.
Anistia Internacional. (2020). Relatório: Direitos humanos nas Américas: retrospectiva 2019. https://www.ecodebate.com.br/2020/03/02/relatorio-aponta-que-2019-foi-ano-de-retrocessos-para-os-direitos-humanos-no-brasil/. Acesso em Jan/2021.
Arroyo, M. (2012). Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes.
Avritzer, L. (2019). O pêndulo da democracia. São Paulo: Todavia, 2019.
Boltanski, L., & Chiapello, E. (2009). O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes.
Borges, J. (2009). MST: do produtivismo a agroecologia. Trabalho apresentado no I Seminário Nacional de Sociologia e Política da UFPR, (GT 07).
Borsatto, R. S. C., & Maristela. S. (2013). A Construção do Discurso Agroecológico no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). RESR, 51(4), 645-660. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-20032013000400002
Brasil. (2007). Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Brasília-DF: SECD/MEC.
Brasil. (2013). Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – Planapo: 2013-2015/Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica. – Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2013.
Brasil. (2016). Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – Planapo: 2016-2019/Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica. – Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Caetano, D. C. (2013). O discurso político da agroecologia no MST: O caso do Assentamento 17 de Abril em Eldorado dos Carajás, Pará. Revista Crítica de Ciências Sociais, 100. https://doi.org/10.4000/rccs.5245
Caldart, R. (2009). Educação do Campo: notas para uma análise de percurso. Trab. Educ. Saúde, 7(1), 35-64, https://doi.org/10.1590/S1981-77462009000100003
Caldart, R. (2004a) Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3ª ed. São Paulo: Expressão Popular.
Caldart, R. (2004b). Elementos para a construção de um projeto político e pedagógico da Educação do Campo. Molina, Mônica [et al]. Contribuições para a Construção de Um Projeto de Educação do Campo. (Orgs). Brasília, DF: Articulação Nacional “Por uma Educação do Campo”. Coleção por uma educação do campo, nº 05 F.
Carporal, F. R., & Petersen, P. (2011). Agroecologia e políticas públicas na América Latina: O caso do Brasil. Agroecología, 6, 63-74.
Carporal, F. R., & Costabeber, J. A. (2004a). Agroecologia e Extensão Rural: contribuições para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre-RS.
Carporal, F. R. (2004b). Agroecologia: alguns conceitos e princípios. Brasília: MDA/SAF/DATER- IICA.
Casanova, P. G. (2006). Colonialismo interno [una redefinición]. In Boron, A., et al. (Orgs). Teoria marxista hoje: problemas e perspectivas (pp. 395-420). Buenos Aires. Clacso.
Castro-Gómez, S., & Grosfoguel, R. (2007). Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico”. In Castro-Gómez, S., & Grosfoguel, R. (Coords.). El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global (pp. 09-24). Bogotá: Siglo del Hombre, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos, Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar.
Chauí, M. (2019, 06 de outubro). Neoliberalismo: uma nova forma de totalitarismo. A terra é redonda. P. 1.
Comissão Pastoral da Terra. (2020). Conflitos no Campo: Brasil de 2019. Goiânia: CPT Nacional.
Comissão Pastoral da Terra. (2016). Conflitos no Campo – Brasil 2016. Goiânia: CPT Nacional.
Corrêa, S. R. M. (2020). O Movimento dos Atingidos por Barragens: interpelando o debate do desenvolvimento no Brasil e na Amazônia. Revista de Ciências Sociais (UFC), 50, 1-602. https://doi.org/10.36517/rcs.50.3.a01
Corrêa, S. R. M., & Nascimento, M. D. F. (2019). MST, agroecologia e educação do campo na Amazônia: um estudo sob o enfoque das epistemologias do sul. Revista Tempos e Espaços em Educação, 12(29), 299-324. https://doi.org/10.20952/revtee.v12i29.9346.
Corrêa, S. R. M. (2014). As lutas e resistências do Movimento Xingu Vivo Para Sempre diante do projeto hidrelétrico de Belo Monte: o padrão de desenvolvimento da Amazônia em disputa (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande.
Corrêa, S. R. M., & Hage, S. M. (2011). Amazônia: a urgência e necessidade da construção de políticas e práticas educacionais inter/multiculturais. Revista NERA (UNESP), 18, 79-105. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i18.1336
Dardot, P., & Laval, C. (2016) A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. [Tradução: Mariana Echalar]. 1ª Ed. São Paulo: Boitempo, (Col. Estado de Sitio).
Declaração 2002: Por Uma Educação do Campo. In Kolling, E., et al. (2004). (Orgs). Educação do Campo: identidade e políticas públicas. Brasília, DF: Articulação Nacional “Por uma Educação do Campo”. Coleção por uma educação do campo, nº 04 F.
Delgado, N. (2010). Introdução. Brasil Rural em Debate: coletânea de artigos. Brasília: CONDRAF-MDA, 2010.
Engelmann, S. I. (2016). O papel da Reforma Agrária Popular no Brasil. Sul21, 0, 01 - 01.
Fals B. O. (1970) Ciencia Propia y Colonialismo Intelectual. Ciudad de México: Editorial Nuestro Tiempo.
Fernandes, B. M. (2000). A formação do MST no Brasil. Petrópolis: Vozes.
Fernandes, F. (1987). A Revolução Burguesa no Brasil: ensaios de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Guanabara.
Freire, P. (2001). Pedagogia do oprimido. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Lander, E. (Org.). (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro.
Leite Lopes, J. S. (2006) Sobre os processos de “ambientalização” dos conflitos e sobre os dilemas de participação das lutas sociais. Horizontes Antropológicos, ano 12, 25, 31-64, https://doi.org/10.1590/S0104-71832006000100003.
Loureiro, I. (2016). Agronegócio, resistência e pragmatismo: as transformações do MST. In Singer, A. (Org.). As contradições do lulismo: a que ponto chegamos? (pp. 123-156). 1º. Ed. São Paulo: Boitempo.
Malheiro, B., Porto-Gonçalves, C., & Michelotti, F. (2021). Horizontes amazônicos: para repensar o Brasil e o mundo. 1º ed. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo; Expressão Popular.
Machado, L. C. P. (2013). As necessidades humanas, os saberes, a utopia e agroecologia, os cerrados e sua proteção. Sauer, S., & Balestro, M. V. (Orgs.). Agroecologia e os desafios da transição agroecológica (pp. 229-260). 2. Ed. São Paulo. Expressão Popular.
Manifesto das Organizações Sociais do Campo. (2014). Disponível em: http://www.cnbb.org.br/comissoes-episcopais/caridadejustica-e-paz/8779-manifesto-das-organizacoes-sociais-do-campo. Acesso em: 15 mai.
Mbembe, A. (2020, 30 de março). entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Folha de São Paulo, p. 1.
Molina, M. (Org.). (2006). Educação do Campo e Pesquisa: questões para reflexão Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Molina, M. (Org.). (2010). Educação do Campo e Pesquisa II: questões para reflexão. Brasília: MDA/MEC.
Quijano, A. (2010). Colonialidade do poder e classificação social. In Santos, B. S., & Menezes, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul (pp. 73-119). São Paulo: Cortez.
Santos, B. S. (2019). O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Santos, B. S. (2016). A difícil democracia: reinventar as esquerdas. São Paulo: Boitempo.
Santos, B. S. (2010). Para além do Pensamento Abissal: das Linhas globais a uma ecologia dos saberes. In Santos, B. S., & Menezes, M. P. (Orgs.). Epistemologias do Sul (pp. 23-73). São Paulo: Cortez.
Santos, B. S. (2007). Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo.
Santos, B. S. (2006). Uma Sociologia das Ausências e uma Sociologia das Emergências. In Santos, B. S. (Org.). A gramática do tempo: para uma nova cultura política (pp. 93-154). São Paulo: Cortez.
Santos, B. S. (2001). A crítica da Razão Indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez.
Santos, W. G. (2017). A democracia impedida: o Brasil no século XXI. Rio de Janeiro: FGV Editora.
Sauer, S., & Balestro, M. V. (2013). (Orgs.). Agroecologia e os desafios da transição agroecológica. 2. ed São Paulo: Expressão Popular.
Schimtt, C. J. (2013). Transição agroecológica e desenvolvimento rural: um olhar a partir da experiência brasileira. In Sauer, S., & Balestro, M. V. (Orgs.). Agroecologia e os desafios da transição agroecológica (pp. 174). 2. ed São Paulo: Expressão Popular.
Seminário de Educação em Agroecologia (I SNEA). (2013). Construindo princípios e diretrizes.
Singer, A. V. (2018). O lulismo em crise: o quebra-cabeça do período Dilma (2011-2016). São Paulo: Companhia das Letras.
Singer, A. V., & Loureiro, I. (2016). As contradições do lulismo: a que ponto chegamos?. São Paulo: Boitempo.
Singer, A. V. (2015). Cutucando onças com varas curtas: o ensaio neodesenvolvimentista no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014). (2015). Novos Estudos CEBRAP (Impresso), 102, 43-71-71. https://doi.org/10.25091/s0101-3300201500020004
Singer, A. V. (2012). Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São Paulo: Companhia das Letras.
Sousa, R., & Cruz, R. (2015). (Orgs.). Educação do campo, formação profissional e agroecologia na Amazônia: saberes e práticas pedagógicas. Belém: IFPA.
Wanderley, M. N. B. (2009). O mundo rural como um espaço de vida: reflexões sobre a proposta da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Ed. UFRGS.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).