Rural women in struggle: an autoethnographic perspective on everyday life

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19491

Schlagworte:

identidade de gênero, trabalhadores rurais, contexto social, assistência pública, terapia ocupacional

Abstract

ABSTRACT. The present work proposed an investigation into rural women and their everyday struggles, placing the territory and gender in perspective. To achieve this, autoethnography was employed, focusing on the experiences and narratives involving the personal, cultural, and the author's position to synthesize and problematize important processes related to the lives of rural women. In the discussions conducted, analyses were included regarding the identity of Brazilian rural women, their daily lives, the burden on women, the role of care, and social rights, before entering into the debate on politicized movements with a focus on the Marcha das Margaridas (March of the Daisies), bringing forth the dimension that speaks about the struggle of individual and collective subjects. Through this approach, it was possible to observe that the struggle is not limited to politicized social movements but extends significantly into everyday life. However, the mobilizations of these movements play a crucial role in transforming the reality of these women – in dialogue with everyday life.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Helen Carolina Gomes Neves, Escola de Saúde Pública do Distrito Federal - ESP

Bacharel em Terapia Ocupacional pela Universidade de Brasília (UnB). Especializanda em Saúde Mental do Adulto no Programa de Residência Multiprofissional da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (em andamento).

Magno Nunes Farias, Universidade de Brasília - UnB

Professor da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde, Universidade de Brasília. Doutor em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Especialista em Gestão Pública pela UFG, bacharel em Terapia Ocupacional pela Universidade de Brasília (UnB).

Literaturhinweise

Arboit, J., Costa, M. C., & Silva, E. B. Colomé, I. C. dos Santos. (2018). Violência doméstica contra mulheres rurais: Práticas de cuidado desenvolvidas por agentes comunitários de saúde. Saúde e Sociedade, 27, 506-517. https://www.scielosp.org/pdf/sausoc/2018.v27n2/506-517/pt

Blanco, M. (2012). Autoetnografía: una forma narrativa de generación de conocimientos. Andamios, 9(19). https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=62824428004

Bonafim, B., & Gouvêa, L. (2020). Saúde da mulher no meio rural: Uma revisão integrativa. In L. Castro, T. Pereira, & F. Moreto (Eds.). Propostas, recursos e resultados nas ciências da saúde (Vol. 5). Atena. https://www.atenaeditora.com.br/catalogo/post/saude- da-mulher-no-meio-rural-uma-revisao-integrativa

Brumer, A. (2004). Gênero e agricultura: A situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Revista Estudos Feministas, 12(1). https://doi.org/10.1590/S0104- 026X2004000100011

Carrasco, C. (2003). La sostenibilidad de la vida humana: ¿Un asunto de mujeres? In: Mujeres y trabajo: cambios impostergables (pp. 5-25). Veraz Comunicação.

CONTAG. (2023a). Marcha das Margaridas. Recuperado de https://ww2.contag.org.br/retranca/marcha-das-margaridas

CONTAG. (2023b). Marcha das Margaridas. Recuperado de https://ww2.contag.org.br/pauta-da-marcha-das-margaridas-2023

D’Angelo, L. F. (2011). El vínculo entre trabajo productivo y reproductivo en las trayectorias de mujeres jóvenes rurales. Intersticios: Revista sociológica de pensamiento crítico, 5(2). https://intersticios.es/article/view/8538/6262

De Carvalho, A. V. (2019). Violência contra a mulher no meio rural brasileiro: uma revisão integrativa. Aletheia, 52(2), 176. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/v52n2/v52n2a14.pdf

Ellis, C., Adams, T. E., & Bochner, A. P. (2015). Autoetnografía: Un panorama. Astrolabio, (14), 249-273.

Galheigo, S. M. (2020). Terapia ocupacional, cotidiano e a tessitura da vida: Aportes teórico- conceituais para a construção de perspectivas críticas e emancipatórias. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28(1), 5-25. https://doi.org/10.4322/2526- 8910.ctoAO2590

Grossi, P. K., & Coutinho, A. R. C. (2017). Violência contra a mulher do campo: Desafios às políticas públicas. Serviço Social em Revista, 20(1), 25-40. https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/32071/23366

Hayano, D. M. (1982). Poker faces: the life and work of professional card players. University Of California Press.

Lefebvre, H. (1991). A vida cotidiana no mundo moderno (3ª ed.). Ática.

Mingo, E. (2011). Entre el hogar y el trabajo. Mujeres asalariadas en la agricultura del Valle de Uco, provincia de Mendoza, Argentina. Nómadas. Critical Journal of Social and Juridical Sciences, 29(1). https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=18118941021

Nina, S. F. M. (2014). Trabalho, ambiente e saúde: Cotidiano dos fazeres da mulher rural na Amazônia [Tese de Doutorado]. Universidade Federal do Amazonas, Manaus. https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4212

Pinheiro, L. M. S., & Andrade, T. A. (2023). Perfil de homens autores de violência contra as mulheres: Revisão sistemática da literatura brasileira. Psicologia Revista, 32(1). https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/53979/43373

Porto, A. D. (2022). Afeto e auto-organização nas trajetórias de luta e resistência das mulheres: Uma autoetnografia da Marcha das Margaridas 2019 [Dissertação de Mestrado]. Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa. http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4315

Sales, C. M. V. (2007). Mulheres rurais: Tecendo novas relações e reconhecendo direitos. Revista Estudos Feministas, 15(2). https://doi.org/10.1590/S0104-026X2007000200010

Santos, I. A. F., & Betto, J. (2021). Movimentos sociais rurais e feminismos: Percursos e diálogos na construção do feminismo camponês e popular. Caderno CRH, 34. https://doi.org/10.9771/ccrh.v34i0.42344

Silva, B. G. (2008). A Marcha das Margaridas: Resistências e permanências [Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília]. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/949

Silva, M. F., Farias, M. N., & Lopes, R. E. (2023). Terapia ocupacional e meio rural: Uma revisão de escopo. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 31(2). https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/ 1167/7 21

Silva, M. T. (2011). Violação de direitos e resistência aos transgênicos no Brasil: Uma proposta camponesa. In Zanoni, M., & Ferment, G. (Orgs.). Transgênicos para quem? Agricultura, Ciência e Sociedade (pp. 432-447). MDA.

Sousa, M. B. (2017). Marcha das Margaridas: Um olhar florido sobre a democracia [Trabalho de Conclusão de Curso]. Universidade de Brasília, Brasília. https://bdm.unb.br/handle/10483/18299

Tonezer, C., Corona, H. M. P., & Ceratti, E. R. R. (2022). Juventude rural: Desafios e possibilidades de reprodução social da agricultura familiar. Redes: Revista do Desenvolvimento Regional, 27(1), 1–18. https://doi.org/10.17058/redes.v27i1.15425

Van der Schaaf, A. (2003). Jeito de mulher rural: A busca de direitos sociais e da igualdade de gênero no Rio Grande do Sul. Sociologias, 412-442. https://www.scielo.br/j/soc/a/SBq7JkkgT98Tz53pRGZcXTb/?format=html&lang=pt

Velho, G. (1978). Observando o Familiar. In Nunes, E. O. (Orgs.). A aventura sociológica: Objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social (pp. 36-46). Zahar.

Veröffentlicht

2025-08-14

Zitationsvorschlag

Gomes Neves, H. C., & Nunes Farias, M. (2025). Rural women in struggle: an autoethnographic perspective on everyday life. Brazilian Journal of Rural Education, 10, e19491. https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19491