O OPERARIADO FABRIL E A LEI DE FÉRIAS: A GREVE DE JANEIRO DE 1929 EM PORTO ALEGRE
DOI:
https://doi.org/10.20873/vol6n2pp127-152Palavras-chave:
Lei de Férias, Movimento Operário, Anos 1920, Porto Alegre.Resumo
Este trabalho tem como objetivo estudar a greve operária de janeiro de 1929 em Porto Alegre e suas possíveis implicações para os trabalhadores, a burguesia industrial e o Estado. Tal greve tinha como única exigência o cumprimento da Lei de Férias, que era sistematicamente descumprida pelo patronato ao redor de todo o país. A aprovação de tal lei se deu em um contexto mais amplo de crescente intervenção estatal nas relações privadas de trabalho. Nesse cenário, no Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas assumiria a presidência do estado em 1928, dando grande importância à questão social, realizando em seu curto mandato algumas experiências que seriam a base de suas políticas trabalhistas no governo federal. Dessa forma, este artigo busca mostrar as disputas em torno da questão social e da Lei de Férias, como o movimento operário pode ter se reorganizado em torno da questão social e como o campo legal passou a ser percebido como mais um espaço de luta.Downloads
Como Citar
Nunes, G. M. (2015). O OPERARIADO FABRIL E A LEI DE FÉRIAS: A GREVE DE JANEIRO DE 1929 EM PORTO ALEGRE. Revista Escritas, 6(2), 127–152. https://doi.org/10.20873/vol6n2pp127-152
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